terça-feira, 26 de abril de 2011

Se ali fosse tudo

                                                      
A força de um olhar,
Vasto mundo inacabado,
Fogo e frases que queimam
Ferro e flores de um recado

Aviões partindo para o ontem
Rios de adeus aqui no saguão
Uma fotografia em preto e branco
Olhar perdido no furacão.

Horizonte é perto
Se ali fosse tudo,
Mas a distância se uniu
A saudade que ama o absurdo

Daqui de onde estou
Retinas inquietas
A admirar o horizonte
E a força do olhar,

Neblina, nuvem e montes 

3 comentários:

Lilia Tavares disse...

Este me remeteu e converssas Passadas. Muito bacana a maneira como você escreve. Descreve rotinas com um jogo difente. Trsnforma tudo em, como Posso dizer... agente lê e aPesar de descrever a rotina transmite o novo. Isso Por que a sua visão de mundo tranforma as coisas de uma forma mais linda e gostosa de ver. Não sei se cinssegui te transmiti o que senti ao ler estes escritos seus, mas são de mais. Um abraco.

Unknown disse...

Lilia,
A rotina é inquietante e automatizadora, ela nos cega e nos transforma em seres indiferentes a tudo, tenho necessidade de por o "acaso" na rotina e faze-la mudar de atitude, por essa razão, sou o maior inimigo e o maior amigo dela!

Lilia Tavares disse...

O interessante são exatamente as duas faces da moeda. Para as criancas a rotina traz seguranca. Quando adultos buscamos modifica la a qualquer custo.