quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Porque de nada adianta ser um adulto infeliz

                                                
                Ar, papel e pensamento, castelos de sorrisos, vidro, vida, vicio. Há tantos artifícios por ai! Um balão bailando baixinho. Sozinho? Ninguém é feliz! A arte de sorrir transforma o ambiente, mas gente! Se eu pudesse mesmo, eu dormiria aqui, neste seio quente! Brincar de ser criança, porque de nada adianta ser adulto infeliz, ser dono do seu próprio nariz, nunca foi isso que eu sempre quis! Eu sempre sonhei em chutar o pau da barraca, acordar com a macaca e sair sem destino, coisas de menino, acredito eu.
               Eu, minha foto na estante, uma estrada e uma garrafa de refrigerante. Eu não sou mais o mesmo, minha foto denuncia isso! A estrada ainda continua lá, bem a minha frente, tenho medo de caminhar! A garrafa de refrigerante simboliza o falso porre que eu sempre quis tomar, mas sempre tive medo de enfrentar.
             Cadernos, bilhetes de promessas e uma certa pressa correndo os vãos dos meus pensamentos. Tantas histórias registradas naqueles cadernos, tantos amores eternos, extintos naqueles bilhetes de promessas. E aquela certa pressa correndo o corredor? De tudo, certamente, é o que me restou!   

2 comentários:

Marí disse...

dedico a você essa letra linda!

http://www.youtube.com/watch?v=H9EKdzhtlYU



Nego!

Marí disse...

nem fico o vídeo olha então a letra!

Sem Mandamentos
Oswaldo Montenegro


Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos
De rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol
Hoje eu quero ver a bola da criança livre
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí
Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz
Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto
Eu quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer
Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração
Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação