quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Eu sou bússola inquieta

Amiga e leitora, Alessandra Freitas
                                                             

          Eu sou bússola inquieta apontando para o Norte. Sorte?  Acho que deixei guardada em alguma gaveta esquecida da minha vida. Feridas? Muitas minha alma conheceu, mas nenhuma delas me venceu. Nunca acreditei em castelos invisíveis e tão pouco escrevi na areia, o nome de um possível e inesquecível amor. Sou fera se corro perigo e bela na hora de dar abrigo. Porém, enganam-se aqueles que me tratarem como sexo frágil.
          Eu sou bússola inquieta apontando para o Norte. Não tenho retrovisor, tão pouco olho para trás. O que passou, passou, para mim? Não volta mais. Nunca chorei por paixão desfeita, porque tenho no tempo a receita para o esquecimento. Eu adoro carinho, mas meus passos preferem seguir sozinhos. Pois meu destino está na alma da palma da minha mão. Eu vivo o hoje, e o amanhã eu prefiro encontrá-lo, amanhã. Sem essa de que o pecado está na maçã.
        Eu sou bússola inquieta apontando para o Norte. Não converso com velhas fotografias, aquilo ficou registrado em algum dia lá atrás. Que descansem em paz. Eu sou mulher que ama, reclama e pede colo, mas não pense que eu imploro por chamego ou atenção. Eu sou dona do meu próprio coração. Eu entendo bem o espelho, e por isso nunca tive os olhos vermelhos por escutar o que ele me falou. O que eu ouvi do espelho, meu coração, até que suportou.
       Eu sou bússola inquieta apontando para o Norte. Sorte?  Acho que deixei guardada em alguma gaveta esquecida da minha vida.

3 comentários:

Tonton disse...

poxa André muito bacana o texto convivi com a Ale e nunca pensei em melhor definição para essa pessoa maravilhosa que ela e ta de parabens um abraço para ti e um chero para ela^^

Unknown disse...

Tonton,
Valeu, o ser humano é uma constante bússola inquieta! Alê é uma dessas bússolas!A
André

Meu pequeno mundo Preto e Branco disse...

André, nunca parei para ler o que vinha escrevendo a muito tempo.
Quanto tempo perdi, pois se todos os textos expressam ideia como este, posso assegurar-lhe, escreve muito bem.
Prazer e honra são adjetivos que já não cabem ao se falar da Alessandra pra mim.
Como dito, todos nós somos Bussulas inquietas... Mas se posso dizer algo, é que eu nunca sairia da direção dela (Alessandra).

Parabens André

De: Allyson Limiro da Siva