quarta-feira, 25 de julho de 2012

Eu sou porta-bandeira da minha própria alegria, (texto para Edilene Albuquerque, a pedidos de sua amiga, Mariana Reis).


Na foto: Edilene Albuquerque.




         Eu sou porta-bandeira da minha própria alegria. Sou a melhor propaganda do meu dia-a-dia. Sou o inesquecível comercial do melhor exemplo de uma pessoa feliz. Sou porta-bandeira da minha própria alegria. Eu não tenho tempo para chorar por um adeus que não foi o primeiro e, com certeza, não será o último. Nessa minha estrada, poucas vezes eu encontrei árvores que me oferecessem sombra, mas nem por isso, deixei de acreditar na força da natureza, na certeza do fruto e na bondade do próximo. 
         Eu já fiquei esquecida no mais escuro canto do salão em dia de festa, mas nem por isso eu deixei de ser louca por dançar. Às vezes precisamos aprender a dançar sozinho. De partida e despedida, eu vivi os dois lados da moeda. Eu perdi amigos e parentes inestimáveis, mas mesmo assim, nunca fui alvo fácil para a solidão, porque o verdadeiro sentimento de amor e amizade vive eternamente no nosso coração.
        E sendo assim, eu escolhi ser a porta-bandeira da minha própria alegria. Não quero e não devo projetar o meu futuro baseado nos tropeços do passado. Lágrimas, até me recordo que derramei algumas. Agora, dos meus sorrisos, eu fiz questão de não lembrar de esquecê-los. E sendo assim, eu me tornei porta-bandeira da minha própria alegria.

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