terça-feira, 30 de abril de 2013

Trago a “Liberdade” tatuada no meu peito.


                                            
Na foto: leitora, Paloma Lima.

    De tudo que eu quero levar dessa vida: amor, amizade e experiências vividas! Sou essencialmente feita de liberdade. Sou guiada pela vontade de ser livre, sou livre , pássaro a voar! Nada tenho contra as salas, quartos e ares-condicionados que recheiam as casas e apartamentos dessa imensa "Selva de Pedra."  Mas sou fã do vento rasgado no rosto, tanto faz se é fevereiro ou mês de agosto. O importante é sentir essa gostosa sensação de liberdade! 
   Da vida que me foi oferecida, uma certeza eu quero levar: Fui feliz! Até entendo esses quadrados parabólicos que teleguiam dúzias de pessoas nos domingos, à beira de imensos sofás. Na boa? Eu prefiro ver o mar, andar de bicicleta, mergulhar no mar e passear na orla marítima do meu coração. Trago a “Liberdade” tatuada no meu peito. Amo caminhar ouvindo boas canções, amo um Rolê de skate radicalizando as emoções. Viver é a arte de ser feliz!
         De tudo que eu quero levar desta vida: lembranças das amizades, saudades e histórias do que eu vivi! Sou filha do pôr do sol e trago no bronze da minha pele o DNA solar. Sou amor e respeito ao próximo, mesmo quando ele não está próximo de mim. Essa é a minha lei para viver bem. Eu sou assim. Da vida que me foi oferecida, uma certeza eu quero levar: alegria dessa gente bonita e asas para minha alma poder  voar.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

E você demora.

Na foto: leitora, Poliana Magalhães.




Dentro de mim, você não demora
Agora, lá fora já faz um tempo
E você não vem,
 O trem que chega e o mesmo trem
 Que vai embora e mesmo assim,
 Você não vem, demora. 
Não suporto ser estação
E não ver você chegar
Se a principal razão do meu existir
É esperar você voltar
Tanto trem, tanta gente
E você não vem
É triste a ausência da alegria
Se todos os meus dias é esperar
Dentro de mim, você não demora
Nunca partiu, nunca foi embora
Agora, lá fora já faz um tempo
E você nunca voltou.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Gosto de ficar assim, não!


                                               
Na foto: leitora, Rayara Toledo.

         Gosto de ficar assim, não! Dias como esse: a vida parece nem viver! Peito dói, alma fica distante e o horizonte é vitral quebrado de tanto a gente olhar. Gosto de ficar assim, não! Silêncio fazendo barulho nos vãos da solidão, uma coisa de espera fazendo a gente esperar. Qualquer lembrança de carinho faz a gente chorar.
      Gosto de ficar assim, não! Dias como esse: diário, travesseiro, velhas fotografias e bichinhos de pelúcia tornam-se os melhores amigos da nossa carência. Dias em que a vida chora no céu do nosso ser. Peito dói, fica difícil não pedir que a vida tenha dó da gente. Essa coisa faz a gente se sentir doente.
    Gosto de ficar assim, não! Com essa coisa chamada, saudade como companhia.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

O que aquece a nossa química


          
Na foto: leitora, Andressa Cristina.

Não apresse o que aquece
 A nossa química,
Não comece o que você
Não pode terminar.
Não fale verdades emprestadas
Não acredite em mentiras maquiadas,
Não relate o que você
Não pode confirmar.
Não olhe com desejo
Não ensaie beijos,
Não comece o que você
Não pode terminar.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Nau à deriva.


Na foto: leitora, Morena Lima dos Anjos.


         Meu silêncio navega o mar de minhas angústias à procura de respostas que acalmem o meu coração. Uma odisséia reveladora cuja personagem principal é o meu querer. Silenciosamente, o meu silêncio pensamenta sobre os vários capítulos dessa minha angústia, uma pequena grande sinopse das partes que compõem o todo do meu viver.
          E lá, no limiar dos anseios e apegos das minhas fantasias, um dedo em riste aponta para o espelho, sujeito do meu maior obstáculo. E longe, no mar das minhas angústias, navega o meu silêncio, nau à deriva perdida no mar do meu recomeçar.      

terça-feira, 23 de abril de 2013

Sua bagunça organizada.

Na foto: Clara e Arthur, filhos da leitora, Andréa Vasconcellos.




A vida era tão mais tranqüila antes de você
Mais serena, muito mais amena,
Cada coisa tinha o seu lugar certo
A vida caminhava no rumo certo,
Mas você chegou com sua bagunça organizada
E deixou meu mundo de pernas para ar.
 E eu confesso, essa é uma bagunça
Que eu não tenho a mínima
Vontade de arrumar. 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Os meus passos só caminham para trás.

Na foto: leitora, Meiriele Pessôa.
  

      Os meus passos só caminham para trás, a minha calma excessiva intitulou-se de conformismo e me tirou a paz. A minha humilde casa que tanto me abrigou, já não me abriga mais. Não quero, não posso, não consigo, não tem como! Uma avalanche de desculpas para camuflar o meu insucesso. E os meus passos insistem em caminhar para trás.
       Não tenho tempo, não tenho dinheiro, está chovendo, tenho que... Tenho, tenho, tenho... Meu vocabulário sempre vasto de impossibilidades para ações que possam me afastar da minha zona de conforto. Almejo a gloria, mas sou intimo do insucesso. Da boca incrédula, flores de plásticos: muita beleza, mas nenhuma vida. Entre o querer e o vencer: uma vasta lacuna, um vasto caminhar que só quem realmente tem fé e se movimentar poderá atravessar.

domingo, 21 de abril de 2013

Nunca mais, nunca mais...

Na foto: leitor, Marcelo Soares Braga.



Abri o portão e fechei minha alma
A calma me disse adeus e eu
Nunca mais, nunca mais...
Tive paz
Ali no altar do mar
A paz disse-me: vou lá
E a caneta no papel
Nunca, mais, nunca mais...
No chão do não da solidão
Um louco gritou no piso liso
Do nada que restou no corredor
do vão que guardava a minha dor.
E no caminho ponte que me transportava
Nada das coisas do meu bem
E não tem remédio que cure essa
Ausência de paz.
E no piso liso do vão da minha solidão
Abri o portão e fechei minha alma
E nunca mais, nunca mais...
Tive paz.                  

sábado, 20 de abril de 2013

Saudade de quê?


                                                          
Na foto: leitora, Ludmila Canuto Salimena.

Hoje é um daqueles dias, hoje é dia de saudade! Dia em que a gente conversa com o travesseiro antes de se levantar. Hoje é dia de saudade! Saudade que chega, mas não marca território, não diz a que veio, apenas veio. Você só sente que há um vazio bem vazio no seu peito, fica de um jeito que nem colo de mainha apazígua tamanha inquietação.
 Hoje é um daqueles dias, hoje é Dia de saudade! Dia em que o aroma do café, os primeiros raios de sol, o barulho do silêncio da noite indo embora e a brisa da manhã entrando por debaixo da porta fazem a gente chorar! Em dias como esse; você vasculha gavetas, vãos, corredores e cômodos do seu interior, mas nada, nada, nada!
 Hoje é um daqueles dias, hoje é dia de saudade! Dia em que um sorriso de criança, um abraço de amigo ou qualquer refrão de canção apaixonada derrubam a gente sem chance de defesa. Em dias como esse, lembrança é o prato principal que vai à mesa. Hoje é um daqueles dias, dia de saudade! Saudade dessas que dói, mas a gente não sabe explicar: saudade de quê?  

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Desígnios do meu bom Deus.(em memória a Sra. Vera, mãe da leitora Aline Barros)


                                         
Na foto: Sra. Vera e família.

Vivi tudo que a vida me ofereceu
Dos sonhos que sonhei e não realizei
Tem problema, não
Desígnios do meu bom Deus.
Amei minha família,
Mesmo quando a pilha parecia
Querer não aceitar mais carga.
Dos sonhos que eu sonhei e não realizei
Tem problema, não
Desígnios do meu bom Deus.
Amei um companheiro,
Guerreiro, perfeito até nas suas imperfeições
Do amor das minhas filhas,
Acumulei milhas de alegrias
No vasto oceano de ser mãe.
Do amor de um lindo neto
Descobri a leveza e a pureza
Da mágica experiência que é ser avó,
Vivi o que a vida me ofereceu
Dos sonhos que sonhei e não realizei,
Tem problema, não
Desígnios do meu bom Deus.
Dos familiares e amigos
Levo comigo as boas novas
De muitas manhãs.
Da vida que eu sonhei,
Tem problema, não
Tive todo amor
Que desejei. 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Quando o celular tocou.

Na foto: leitora, Fabíola Senna.


Quando o celular tocou,
Um oceano de porquês começou
A desaguar sobre aquele momento.
Quando o celular tocou,
A face oculta de tudo aquilo
Que eu rejeitava se revelou para mim.
Quando o celular tocou:
Ai de mim, ai de mim, ai de mim.
Aquela fresta aberta
Na janela muda do silêncio
Poderia não ter um final feliz.
Naquele momento,
Um chamado que chamava por mim.
Quando o celular tocou, a sua ausência,
Minha companheira nessas últimas semanas,
Ensaiou arrumar as malas e partir.
Quando o celular tocou,
Um impulso involuntário de coisa boa
Fez-se presente no leito da minha espera
Quando eu atendi.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Depois de você, o meu melhor é muito melhor! (homenagem ao primeiro ano de namoro dos leitores: Antonio Junior e Grazielle Santos

Na foto: leitores, Antonio Junior e Grazielle Santos.



      Hoje, eu abro o peito para dizer que sou um cara melhor que antes. Hoje, eu posso dizer que depois de você, o meu melhor é muito melhor! Nosso encontro, obra de um acaso programado pelo acaso, decidiu unir duas vidas para que o mundo tivesse outros tantos tons de amor. O calendário pendurado na parede do meu "não esquecer" avisa-me que hoje a união dos nossos sorrisos e almas completa um ano de sucesso nos anais daquilo que se chama amor.
      Hoje, mais uma vez faço o que eu tenho feito ao longo de todas essas trezentos e sessenta e cinco manhãs. Tenho agradecido ao meu bom Deus por ter colocado você na minha jornada. Hoje, eu sou um cara melhor, sou um homem melhor! Roberto Carlos que me perdoe, mas se tem um cara muito feliz hoje, "Esse cara sou eu".
       Hoje, eu não tenho dúvidas em afirmar que a vida é mais vida por causa de você. Você que é essa mulher de fibra, mas que nunca perdeu a doçura de menina. Você, minha amiga, amante, namorada, minha mineira guerreira. Que essa data seja a primeira do ciclo eterno da união dos nossos sorrisos.

Quarta, 17 de abril de 2013.

terça-feira, 16 de abril de 2013

O único amor que eu amei.


                                       
Na foto: leitora, Emanuelle Sales.

    O único amor que eu amei, amei nas possibilidades e impossibilidades da sua plenitude. Amei no sonho de adolescente, amei na carência de um carente, amei na certeza de que eu não tinha certeza de nada.     O único amor que eu amei, amei nos vilarejos e povoados de alguma terra distante. Amei sorriso mambembe e errante.
    O único amor que eu amei, amei na incerteza de que na vida, só se ama uma vez. Mesmo assim, amei! Amei nos redemoinhos das suas inseguranças, amei pura e docemente feito uma criança. Amei nos contratempos que o tempo delegou ao acaso, amei feito flores no vaso e choro no bairro. Amei nessa lavoura de sentimentos bons de sentir, amei na falta de informação de que amar eternamente, também teria um fim.
     O único amor que eu amei, amei na rotina anunciada das coisas boas da não repetição, amei nos devaneios e intempéries de um romântico coração. O único amor que eu amei, amei sem saber se era para sempre, amei mesmo sabendo que depois de amar como eu amei, eu não seria mais a mesma. 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Recomece!


                                         
Na foto: leitora, Rayana Santos.

No raia do novo dia,
na força da oração,
na força da prece,
 Recomece!
 Na certeza de dias melhores,
 na certeza da vitoria,
 na certeza do sucesso,
 Recomece!
 Na inocência da criança,
 na pureza do aprendiz,
 na paciência do mestre,
 Recomece!
 Mesmo naquilo que
não nos salta aos olhos,
 mesmo naquilo que
não sente o nosso tato,
 mesmo naquilo que
 nunca presenciamos,
 Recomece!
No café com pão de manhã,
 nas promessas com gosto de hortelã,
no abraço carinhoso matinal,
na oportunidade de vida,
Recomece! 

domingo, 14 de abril de 2013

Apenas me compreenda.


             
Na foto: leitora, Verinha Macedo.

Não entenda
Apenas me compreenda
Faço voos rasantes
Quando quero me aninhar.
Liberdade
Na verdade, sou assim
Não se prenda
Não entenda
Apenas me compreenda.
Vivo na corda bamba
Até já dancei ciranda
Conheço estrada
Respiro madrugada.
Estou aqui,mas já estive ali
E se eu sumir?
Não me entenda,
Apenas me compreenda.

sábado, 13 de abril de 2013

Frustração


                                       
Na foto: leitor, Junior Brazuca.


De mim
Certo alguém nunca conheceu nada
Viajou uma jornada
E nunca me entendeu.
Do meu coração
Nunca respeitou sonhos
Nunca os compartilhou
Nunca entendeu o meu coração
De mim
A minha alma disse não
Lapso vago no vão
Nada no universo, solidão.
Assim,
Renunciei a mim mesmo
E fiquei largado a ermo
No vale chamado, frustração.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Ele sabia todas as armadilhas do amor. (baseado no relato de uma leitora)


                                              
Na foto: leitora Lays Medeiros.

 Ele sabia tudo sobre o pôr do sol e me fez acreditar que os fins de tardes jamais teriam fim, sabia como ninguém falar a língua dos amantes, sabia como me fazer feliz. Ele sabia tocar a minha canção preferida e tornou minhas noites, noites especiais com aquela canção. Ele me sorria um sorriso de canção.
Ele sabia todas as armadilhas do amor e por isso, ele me falava sobre cada pedra que eu iria encontrar. Sabia do olhar de quem ficou, mas queria partir, sabia também do olhar de quem partiu, mas queria ficar. Ele sabia do embalo na rede e do sabor do sorvete que eu mais gostava, sabia da lua na madrugada e das minhas fantasias de mulher apaixonada.
        Ele sabia tudo sobre os grandes romances expostos nas estantes e me narrou a odisséia do carvão para virar diamante. Sabia das asas do avião e do beija-flor, sabia como me fazer voar sem que eu tirasse os pés do chão, ele sabia tudo sobre sedução. Do nosso romance, ele sabia do inicio, meio e do que seria de mim. Ele sabia justamente desse momento, em que ele não estaria mais aqui.              

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Trago no olhar toda a minha bagagem.


                         
Na foto: leitor e cantor, Lino Mourais.

       Sigo em frente e acredito no pulsar das coisas que eu quero para mim. Andando a passos curtos, concluir longas jornadas. Sonhei em ser população quando um alguém me beijou, mas resultei solidão, no ventilar do apego que meu peito sonhou. Conheci ruas tecidas por grandes promessas de fidelidade, contemplei paisagens que me fizeram recordar do ser que eu um dia serei.  A vida me ensinou a caminhar os passos que eu caminhei.
       Tive fome e passei frio, no inverno povoei o vazio, no verão sonhei sozinho. Porém sigo em frente, sigo acreditando no pulsar das coisas que eu quero para mim. Contabilizei alguns bancos de praça e de graça fui ninado pelo luar. Não amontoei efêmeros sorrisos e abracei o que eu precisei para não pensar em deixar de existir.
       Trago no olhar toda a minha bagagem, o que eu vi e vivenciei formaram o que eu carrego na mochila. Caminhei em busca de um amanhã que eu insisto em não deixar acontecer. O maior medo do ser humano é o medo que ele tem de viver. Sonhei em ser população quando um alguém me beijou, mas resultei neste ser errante, que o apego não se apegou.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Eu posso lhe amar.

Na foto: leitor, Manassés Gomes.



        Eu posso lhe amar, mas o meu amor é meu! Eu posso lhe ofereceu os céus, posso dar à sua vida o eterno sabor do mel, mas o meu amor é meu. Eu posso lhe presentear com um buquê de estrelas, eu posso enfeitar o universo com a mais linda constelação de flores e lhe dar, mas o meu amor é meu! Eu posso jejuar por toda a eternidade, posso até eternizar o substantivo ‘eternidade’ e nele lhe colocar, mas o meu amor é meu!
     Você jamais entenderá as noites sem sono, a sensação de abandono que eu passei a lhe esperar. Você jamais entenderá dos fantasmas e do trauma que a incerteza da sua presença me causou. Por isso que eu lhe digo: eu posso lhe amar, mas o meu amor é meu.
    Você jamais entenderá os quilos e dúzias de carinhos e atenção que eu precisei mendigar nas calçadas da sua atenção.
         Eu posso lhe amar, mas o meu mor é meu! Eu posso decifrar cada pedaço de escuridão que tem uma noite sem luar, posso vencer o medo de não ser correspondido, mas o meu amor é meu! Porque só eu sei o que você já fez comigo, eu posso lhe amar, mas meu coração conhece cada vão, supostamente desconhecido da sua intenção. Eu posso lhe amar, porque eu aprendi com o meu sofrimento e com minhas noites de lágrimas. Por isso, eu posso lhe amar.  

terça-feira, 9 de abril de 2013

Ouça essa canção que eu acabei de compor.


                                
Na foto: leitora, Stéphane Garcia.

 Ouça essa canção, ouça essa melodia, ouça esses versos e lembre que um dia, nós dois  fomos dois. Ouça! Eu acabei de compor, acabei de traduzir em som, aquele amor que nos tornou nós dois. Essa canção diz coisas que eu nunca lhe disse, coisas que eu não falava porque eu achava  que eram tolices. Ouça essa canção que eu acabei de compor, ouça e preste bem a atenção no refrão, ele diz quase tudo que eu precisava falar para você.  
   Ouça essa canção que foi feita em Mi Menor para amenizar a saudade que eu tenho de nós dois. Ouça e grave o seu refrão, ele traduz as palavras do meu coração. Ouça e lembre que um dia nós andamos de mãos dadas e conversávamos sobre o amanhã. Ouça e guarde esse refrão que diz: Nunca mais um amor como o seu/Nunca mais essa coisa de amar/Nunca mais e o que a vida me deu/ sem saber era você e eu deixei escapar.
           Ouça essa canção e lembre que um dia, nós dois fomos dois. Ouça essa canção que eu compus. Ouça essa canção que nasceu só para lhe dizer: que no fundo eu nunca deixei de amar você.  

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Menina mulher da bolha de sabão. (baseado numa postagem da leitora, Paloma Lima)


              
Na foto: leitora, Paloma Lima.
                                                     
Menina mulher  da bolha de sabão,
Que brinca no playground das nuvens,
Que tem sonhos e os transformam
 em realidade sonhada.
Menina mulher  da bolha de sabão,
Que brinca de ser flor,
Flor que sonha em ser buquê.
Menina que sonha em se apaixonar
Mulher que sonha em amar.
Menina mulher da bolha de sabão,
Que é feita de sorriso,
Que é feita de dengo,
Dengo dengoso de flor.
Menina mulher da bolha de sabão
Que passeia pelo céu da boca
Da louca vontade de sonhar
Da doce inocência de brincar.
Menina mulher  da bolha de sabão,
Que coloriu a tarde com a sua imagem
Que se transformou em paisagem
Que deu ao mundo um colorido diferente.
Menina mulher  da bolha de sabão,
Que ganha o dia,
Que reinventa o dia
Com a sua essência, menina mulher.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Você não soube ler minha cartilha.(baseado no desabafo de uma leitora)

Na foto: leitora, Poliana Moreira.



Dá um tempo!
Você não soube ler minha cartilha,
não percebeu que ainda
não havia acumulado milhas suficientes
para viajar na ponte aérea da minha intimidade.
Dá um tempo!
Você não percebeu
que não tenho nenhuma pressa de chegar
aonde eu não tenho vontade de ir?
Você não entendeu que eu
dou valor ao passo a passo
e que sou devota do abraço carinhoso,
mas você quis pular etapas
com seus carinhos duvidosos.
Comigo, não!
Dá um tempo!
Nós dois temos significados diferentes
para esse sentimento chamado, amor.      

terça-feira, 2 de abril de 2013

Agora um gosto de nunca mais.


                                                    
Na foto: leitora, Helaine Bezerra Ferreira.


     Agora um gosto amargo de algo que era doce, agora um gosto de nunca mais insiste em brincar no céu da minha boca. Agora, algo que soava feito gosto de coisa boa, nunca mais será, nunca mais aquele gosto de vida. Agora, feito essa maçã que a cada pedaço que como, desenha o meu coração, desenho de pecado bom, desenho de quero mais, desenho de nunca mais. Desenho que reflete o lado esquerdo do meu peito.
     Agora um gosto de solidão pintou meu paladar de preto e branco,  deixou no meu olhar ausência de cor, deixou no meu semblante um mosaico feito de apego. Agora um gosto de incerteza no amanhã do meu sorrir, deixou uma grande interrogação no meu existir. Agora, aqui, apenas essa maçã não perdeu a cor para indicar que o meu coração ainda terá dias doces e coloridos. 

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Senhor, transforma meu coração em liberdade!


                                   
Na foto: leitora, Heleny Campoy.

           Senhor, transforma meu coração em liberdade! E que eu ele possa caminhar lado a lado com o meu semelhante, mesmo que ele seja  e tenha condutas e escolhas diferentes das minhas. Senhor, que o meu coração entenda toda e qualquer forma de amar. E que ele compreenda que enquanto o verbo  amar for conjugado, o mundo será muito melhor.
            Senhor, transforma meu coração em liberdade! E que ele não seja aliciado pelas algemas do preconceito e que ele perceba que caráter independe de cor ou opção sexual. Senhor, que o meu coração entenda que independentemente, de nomenclatura ou estabelecimento, onde estiverem dois ou mais falando em seu nome, ali,  o Senhor estará.
           Senhor, transforma meu coração em liberdade! E que ele cultive a semente do sorriso e possa ver florescer o jardim da alegria na minha e na vida de todos aqueles que eu encontrar. Que o meu coração entenda que viver é muito mais do que dia após dia, que o meu coração entenda que nessa vida o importante é fazer o bem. Por isso, Senhor! Transforma meu coração em liberdade!