terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Eu ganhei da vida o direito de ser feliz.

Na foto: leitora, Glênia Silva. 


          Eu tenho alguns buquês de paisagens em minhas retinas, coleciono um tantinho assim de léguas no meu pensamento, conheço o vento de três décadas e ainda cultivo no meu corpo e sorriso, a flor da idade. Colecionei milhas de passos que nunca passaram de passageiros, acredito que minha riqueza não está em um punhado de dinheiro, mas sim, na vida que a vida ofereceu para mim. 

         Escutei muitas palavras de oceano, mas jamais me enganei e não me engano, com conversas de marinheiro. Trago comigo um colar feito de olhares e tatuei na memória os lugares que a vida me permitiu conhecer. Eu ganhei da vida o dom de melhorar com o tempo, de entender a linguagem do vento e de conversar com o mar. Eu ganhei da vida o direito de ser feliz.                   

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