quinta-feira, 17 de abril de 2014

Tenha fé.

Na foto: leitora, Juliana Castro.


        Seja reto e persistente, seja gente que segue em frente. Tenha força e busque força na ausência dela, abra a janela e deixe o novo dia entrar. Deixe a verdade fluir e afastar daqui qualquer possibilidade de mentira, mira e acerta na intenção de fazer o bem. Tenha fé, busque fé, reinvente sua fé e caminhe acreditando naquilo que não se pode ver. Seja amigo e forneça abrigo ao perdão, não endureça com os nãos que a vida lhe disser e mantenha acesa a luz do sim no seu olhar.
     Não cultive solidão, mas entenda que estar sozinha não é a mesma coisa de se sentir só. Fale sempre que ama, mantenha acesa a chama do amor, acredite no futuro, respeite o presente, olhe o retrovisor e entenda que de vez em vez o passado precisará estar ao seu lado. Caminhe o caminho e cultive bons pensamentos, deixe os olhos da alma abertos para entender os sinais que o bom Deus lhe conceder.              

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Direito de ser ou não ser o que eu quiser.

Na foto: leitora, Morena Lima dos Anjos.


         Sou mulher de cama, mesa e banho, sou do tamanho ideal daquilo que a sociedade considera ser a esposa perfeita. Sou mulher que ao seu lado se deita e faz você sonhar sem pegar no sono. Sou amiga, namorada, companheira, sou mulher que preenche bem a ausência de uma lingerie e que faz você sorrir sem pudor. Sou mulher de carinho, paixão e amor, mas que também tem direito a carinhos sinceros e a um amor fiel, direito ao fel e ao mel. Direito de conhecer os dois lados da moeda vida.

         Não abro mão do meu direito de ser sujeito ativo e passivo do meu viver, não abro mão do importante direito de ser ou não ser o que eu quiser. 

terça-feira, 15 de abril de 2014

Na permissão de ser mulher.

Na foto: leitora e aniversariante do dia: Mônica Rêgo.


      Na razão guiada e lapidada na emoção, nas tantas histórias de grandes vencedoras, no porto seguro do sexto sentido feminino, eu nasci mulher. Do sentimento nunca esquecido das grandes visionárias, na mão e contramão do eterno ato de decidir, eu nasci mulher. Na palma apaziguadora da esperança, na eterna alma de criança, na linha tênue do deixar se permitir, eu nasci mulher.

      Na razão guia e lapidada na emoção, na permissão de ser filha, esposa e mãe, na ausência da vergonha de poder chorar, eu nasci mulher. Na graça do meu bom Deus, no caminho para caminhar que o destino me deu, na permissão do plano espiritual, ainda bem, que eu nasci mulher.  

sábado, 5 de abril de 2014

Apenas pelas roupas que eu uso.

Foto by Luis Augusto: leitora, Patricia Raupp.



          Não é um decote que reflete a minha essência, tampouco o tamanho de um vestido define a minha personalidade, um short curto não estabelece regras de acesso a minha intimidade. Uma calça jeans colada apenas pode mostrar que eu estou em forma, mas jamais ela mostrará o quanto eu sangrei para chegar até aqui. O meu caráter não pode e não deve ser medido apenas pelas roupas que eu uso.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Linda odisseia que é ser mãe.

Na foto: Flavinho e sua mamãe, a leitora Aline Barros.


               Antes da forma concreta, a escolha certa, o desejo de ser parte do meu ser, antes de ser, ele já fazia parte do meu viver. Um amor incondicional que outrora o plano astral já havia idealizado. Um amor que se firmou no romper de um cordão umbilical. Plano já traçado para preencher as lacunas deixadas pela saudade que ainda estaria por vir, símbolo de paz preestabelecido para apaziguar as guerras do meu interior. Antes de mim, já havia a intenção do amor.

             Antes do conceber, a maternidade já pedia passagem e a verdade é que mesmo eu não sabendo, no fundo, eu já sabia. No ato do parto, partiu para sempre a minha solidão. No ato do parto, parti para a linda odisseia que é ser mãe.