sábado, 1 de agosto de 2015

A odisseia do tempo a se eternizar

Na foto: leitora, Cicilia Amaral.


   Em cada rua que passei, tantinho de segredo eu deixei.
            Cada calçada que eu sentei,
      Acho que ali, também chorei, chorei.
            Em cada lugar que eu conheci:
              morri, vivi e nasci.
       Deixei saudades e trouxe no peito
a vontade de um dia retornar.
Cada telhado que abrigou meus pensamentos,
 deixou comigo também seus
 “contos pra ninguém jamais contados”.
 Eu aprendi debaixo daqueles telhados!
    Em cada janela, espera.
 A cada abrir de porta, uma volta,
um alguém que nunca voltou
 E nunca voltará.
 A cada caminhar do calendário,

 A odisseia do tempo a se eternizar. 

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