sábado, 26 de setembro de 2015

Eu e você, nós dois e a eternidade. (para um casal se casa hoje.)

Na foto: casal de amigos leitores: Sérgio Roberto e Isabela Carneiro.

    O nosso Deus quis e quer assim: eu e você, nós dois e a eternidade. Nosso romance se tornou amor, se tornou verdade. Verdade dita e escrita em nosso sorriso, em nossa maneira de olhar um para o outro.O nosso Deus quis e quer assim: nós dois, debaixo de chuva ou colhendo flores, em noites de alegria e sossego de amores. Ele quer assim: nós dois, juntos somos mais fortes, enfrentaremos nossos fantasmas e dissiparemos nossos medos. Medos de solidão.
              O nosso Deus quis e quer assim: nós dois, amor adolescente que não aconteceu de repente, aconteceu quando tinha que acontecer, porque tinha que acontecer. Eu e você, assim estávamos definidos antes do nosso nascer. O nosso Deus quis e quer assim: eu e você, nossa união, no pulsar do tempo enfrentaremos todos os contratempos que se apresentarem ao longo do nosso caminho. Eu e você, somos um só, jamais um de nós sozinho.
                 O nosso Deus quis e quer assim: hoje, a nossa consagração, hoje, a nossa união, o nosso sim para a vida inteira, o nosso sim para a felicidade.  O nosso Deus quis e quer assim: hoje, eu e você, nós dois e a eternidade.


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

E o povo?

Adicionar legenda



                          Um caos silenciosamente arquitetado, administrativamente implantado, um momento que custará um longo período de escassez para a população. Uma avalanche de más noticias, uma enxurrada de desconfiança, é o momento do caos em HD. Agora é a hora de o povo se unir para evitar que o governo parcele o salário dos trabalhadores. Desce a qualidade dos serviços essenciais e sobe o preço da cesta básica. Basicamente, até o básico virou luxo. Um caos politicamente instalado.
                            Um caos organizado, politicamente pensado, um momento matematicamente calculado. E o povo? Bom, o povo vai sendo tangido feito gado. A palavra, a música, a roupa, a celebridade do momento, atende pelo nome de “CRISE”. Um caos milimetricamente pensado, paulatinamente instalado nos vãos dos nossos “tô nem ai”. 
                           Um caos organizado, sistematicamente arquitetado, implantado enquanto o povo admirava as novas arenas multiuso, enquanto o povo cantava “estou indo embora”, enquanto o povo discutia se era correto ou incorreto o beijo gay na televisão. Um caos silenciosamente instalado enquanto o povo contava cinquenta tons de cinza. Um caos assustadoramente devorador, um caos que atende pelo nome de “CRISE”.

                    Uma crise que devora o país e traz a incerteza no futuro. E o povo? Bom, o povo está preocupado com o G4 do campeonato brasileiro, está preocupado quando vai rolar o próximo festival de samba, o próximo Villa Mix ou está agora em frente à TV curtindo o Rock In Rio.        

sábado, 19 de setembro de 2015

Só se for assim.

Na foto: leitora e colaboradora, Nathalia Cristina.

 Só se for assim,
só se me aceitar do meu jeito
porque você não tem o direito
de querer me mudar
só se for assim,
então não fale da minha roupa
e nem das minhas tatuagens
sua boca falou bobagens
que não deveria falar
só se for assim
sem controlar meus passos
sem vigiar o que eu faço
quando eu estiver em outro lugar
só se for assim
não me cobre eternidade
e não ponha a culpa na saudade
só pra roubar  o tempo
que eu dedico a mim
só se for assim
sem reclamar das minhas bermudas
ou dos decotes das minhas blusas,
nada de me dizer o que devo ou não devo usar
então, só se for assim
só se for agora,
você quis mandar em mim,
tchau, tchau, cai fora .


                                                       André Mantena

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Já que o amor é tudo.

Na foto: casal de leitores: Rodrigo Alves e Emanuelle Sales.
 
Aceitamos amor por amor,
Aceitamos paixão por paixão
Só não aceitamos sentir dor
E magoar nosso coração.
Nosso trato é amar e nada mais
Já que o amor é tudo
Já que amar é ser capaz
De superar e perdoar absurdos
Aceitamos amar por amar
Aceitamos paixão por paixão
Mas foi preciso aceitar
O que queria o nosso coração
Somos mais quando somos só um
Quando amamos e nada mais
Na contra partida do senso comum
Já que amar faz tudo ser capaz.





André Mantena

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Eu nunca esperei da vida apenas esperando

Na foto: leitora e colaboradora, Solange Santos.

        Eu nunca esperei da vida apenas esperando. Eu semeio meu futuro, cultivo os frutos do meu presente e contemplo as flores do meu passado. Eu nunca esperei da vida apenas esperando. Eu tive filhos e sou filha e nessa trilha maternal acumulei milhas e milhas de amor. Eu nunca esperei da vida apenas esperando. Eu compreendi a riqueza do solo e a humildade da chuva, compreendi porque os rios sempre correm para abraçar o mar.
          Eu nunca esperei da vida apenas esperando. Eu aprendi a ler na tábua da sabedoria dos mais experientes e comecei a escrever minhas primeiras letras nas entrelinhas dos cadernos dos conselhos que o tempo generosamente me deu. Eu nunca esperei da vida apenas esperando. Eu corri enquanto o tempo caminhava e hoje eu caminho a passos calmos, enquanto o tempo corre.

         Eu nunca esperei da vida apenas esperando. Eu amei e fui amada, perdoei e fui perdoada e descobrir que a maior riqueza desta vida é poder olhar para trás sem retrovisor, sem arrependimentos, sem pular nenhuma etapa do que vivi. Eu nunca esperei da vida apenas esperando. Hoje, bom, hoje eu contemplo o horizonte e agradeço ao meu bom Deus pela vida que ele me deu, porque eu nunca esperei da vida apenas esperando.    

sábado, 12 de setembro de 2015

Rimas livres da minha vida

Na foto: Leitora e colaboradora, Nathalia Cristina.



Sinto-me livre,
feito versos livres,
feito rima que sonoriza
o branco paz da folha de papel.
Sinto-me livre,
feito nuvem lá do céu,
feito mar e o horizonte,
feito as cores que dão vida ao arco-íris,
feito palavra cantada
que ganha vida ao ser rimada.
Sinto-me livre,
feito poesia de coisa boa,
feito pés descalços,
feito olhar filmando o firmamento,
feito fim de tarde, assim à toa.
Sinto-me livre,
feito areia branca
da praia dos meus sorrisos,
feito corpo dourado de sol,
feito a vida que encontra rima

nas coisas que eu vivo. 

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Esse poema já nasceu canção

Na foto: amigo e redator do blog, Antônio Junior.


Esse poema já nasceu canção,
Nasceu de um livro de paginas amarelas
Da lembrança da sedução
Do piercing no umbigo dela

Esse poema já nasceu canção,
Nasceu de um bilhete de despedida
Da lembrança do toque das suas mãos
Das frases que marcaram a minha vida.

Esse poema já nasceu canção
Nasceu dos acordes tristes da guitarra
Da lembrança do olhar de solidão
De saber que é barra segurar essa barra.


Esse poema já nasceu canção
Nasceu já sabendo que terminaria,
Sem rimas para o refrão
Sem notas para a sua melodia.

                                                                                         Autor:  André Mantena, 

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Meu futuro sempre foi o hoje

Na foto: leitora e colaboradora, Glênia Silva. 


            Em minha vida, eu sempre procurei compreender a incompreensão que por muitas vezes, fora destilada ao meu ser mulher. Procurei compreender, mas nunca me dei por convencida e vencida. E como diz certo texto do meu amigo, André Mantena: “nunca perdi a fé na minha fé em ser mulher”.  Eu somente dancei conforme a minha musica e nunca aceitei que ditassem o ritmo do meu ritmo. Eu jamais me permiti ser escrava do senso comum, jamais me permiti ser mais uma entre as milhares de uma, dessa guiada multidão.
         Eu sempre procurei não acreditar no sempre, porque como diziam os versos de uma linda e saudosa canção: “o pra sempre, sempre acaba”. Meu futuro sempre foi o hoje, porém sempre entendi que o hoje, também, “sempre acaba”. Então, vivo assim: passo depois de passo, sem pensar no futuro, sem olhar para o passado. Aprendi a me calar quando minha alma falava e sempre falei quando minha alma feminina era ameaçada.

       Em minha vida, eu procurei não levantar bandeira alguma, mas jamais me permitir ficar alheia ao mundo a minha volta. Cresci por mérito próprio, porém cresci muito mais, quando entendi que minha grande culpa foi culpar os outros pelos meus insucessos. Em minha vida, eu sempre procurei não me perder nas veredas efêmeras da ilusão, sempre procurei ter a alma em Deus e os meus pés no chão. 

André Mantena.