sexta-feira, 30 de outubro de 2015

O tempo é o nosso melhor conselheiro.

Na foto: leitora e colaboradora, Liliane Fernandes.


             Com o passar do tempo aprendemos que o tempo é um ótimo conselheiro, com ele aprendemos a conversar e a entender o que a voz divina, sabiamente nos diz. Aprendemos a recolhe os excessos e a moderar, o tempo nos ensina a ponderar. Ele nos ensina a aprender e a viver harmonicamente com a presença da morte. Nos ensina que vitória e sucesso são estradas que, não necessariamente precisam passar pelo vilarejo chamado Sorte.
         Com o passar do tempo aprendemos que o tempo é um ótimo conselheiro, com ele aprendemos a ouvir o que a voz divina, carinhosamente nos diz. Aprendemos que o tempo pode ser amigo para unir dois corações ou implacável para separar paixões. Ele nos faz esquecer um alguém ou aumentar a saudade que aperta o nosso no peito. O tempo é um a onda que vai e vem.

       Com o passar do tempo aprendemos que o tempo é um ótimo conselheiro, com ele aprendemos a ouvir o que a voz divina, sabiamente nos diz. Aprendemos que muitas vezes ele é o melhor remédio para as dores de amor e um ótimo cicatrizante para as feridas da alma. O tempo é um milagroso colírio para combater as cegueiras quase irreversíveis da paixão. Nos ensina que em algumas situações, o silêncio é o nosso maior discurso. O tempo é o inicio, meio e fim de todo e qualquer percurso.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Ele é o meu amor de amar.

Na foto: casal de leitores, Renata Bernardes e Rodrigo Ribeiro.


        Ele é o meu amor para amar. Ele é o meu alguém para chamar de meu bem, ele é o amor que me faz bem. É o amor diferente, amor de repente, amor de primeira viagem, amor transparente, amor que não tem segredos e tampouco tem medo, medo de se entregar. Ele é o meu amor para amar. Amor que fala besteiras, que aceita e faz brincadeiras, brincadeiras de amar. Ele é o meu amor que não faz promessas e que não teme pressa, pressa de sair de perto de mim.

         Ele é o meu amor para amar. Amor inocente, amor que me faz recomeçar a cada momento que eu o encontro, amor que supera a rotina, amor que encanta a menina do meu olhar. Ele é o meu amor doce feito doce de se lambuzar, amor gostoso de amar. Ele é o meu amor que entende as minhas falhas e que suporta a navalha do tempo, amor que perpassa o tempo, ele é o meu amor, amor de para sempre amar. 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A mulher é decididamente indecisa.

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               Mulher é um ser divino e maravilhoso, porém complicado de se entender! A mulher é decididamente indecisa, vive constantemente na linha tênue do “isso ou aquilo”. A mulher está sempre entre um belo salto alto ou uma linda sandalinha rasteira, entre um scarpin preto ou uma gladiadora, um tênis casual ou sapatilha. Mulher está sempre entre o continente e a ilha.
               Mulher está sempre preocupada com o espelho e é ansiosa por natureza, revela seus traumas e fantasmas quando o assunto beleza vem à mesa. Ela está sempre entre o engordar ou o emagrecer, entre spinning ou correr, entre malhação ou natação, dançar ou caminhar. Mulher está sempre entre o comer ou não comer.
         Mulher é um ser divino e maravilhoso, porém complicado de se entender! A mulher é simplesmente complicada, é Tpmmente delicada. Ama o sexo, mas não acha que o sexo seja tudo no amor. Ela está sempre entre deixa o cabelo crescer ou cortá-lo, deixá-lo natural ou alisá-lo, entre o loiro ou o castanho, entre qual cor e qual tamanho. A mulher é um ser decididamente indeciso, ela, naturalmente, ao ler esse texto estará entre concordar ou não concordar com o que eu escrevi. Essa será a grande questão!


André Luiz Simões,

sábado, 17 de outubro de 2015

Eu que nunca acreditei no “De repente”.

Na foto: casal de leitores, Grazielle Santos e Antonio Júnior.



          De repente, passei a sentir um frio na barriga, minhas frases se tornaram confusas, minhas ideias amontoadas, mas curiosamente, o meu papo se tornou um papo reto. De repente, passei a sentir uma angustiante falta de assunto, uma falta de ar, uma falta de noção. Mas eu não sei explicar o que é isso! Ultimamente me pego com um sorriso bobo no rosto, andando de um jeito desengonçado, com o coração descompassado e os pensamentos nas nuvens. Mas eu não sei explicar o que é isso!
          De repente, passei a usar só o meu melhor perfume, só as minhas melhores roupas e passei a achar algumas canções sertanejas, extremamente perfeitas. Eu tenho viajado nos livros que eu leio e até chorei assistindo alguns filmes de comédia romântica. Logo eu?  Que sempre compartilhei a ideia de que homem não deve chorar! De repente, percebi que isso tudo passou a acontecer depois que eu a vi pela primeira vez, depois que eu caminhei de mãos dadas com ela pelo shopping, depois que eu a beijei pela primeira vez, depois que eu a vi usando aquelas orelhinhas da Minnie .
           De repente, de repente eu percebi que não sabia e não saberia mesmo explicar tudo isso ou aquilo que estava acontecendo comigo. Logo eu, cara sempre brincalhão, cantor de uma banda de Rock and  Roll. Logo eu, eu que nunca acreditei no “De repente” de repente, entendia que aquilo que eu chamava de “Isso”, era e se chamava Amor.


André Mantena,

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O olhar é livro.

Na foto: leitora e colaboradora, Rayana Santos.


        O olhar é livro, é capsula protetora, é joia reveladora da alma do ser. O olhar é mar revolto, é rio de água parada, ele pode dizer tudo e não dizer nada do que a alma quer dizer. O olhar é abismo, estrada incerta e porta entreaberta, é via de mão dupla da essência do ser. O olhar é confissão, é sim e não, é um querer sendo talvez e um talvez sendo não.
        O olhar é livro com vários parágrafos e capítulos, mas sem um ponto final. É baú de grandes segredos, é a janela do medo, é acerto e engano, o olhar é o manual de instruções do ser humano. O olhar é labirinto e vilarejo, é sedução e desejo, o olhar é a porta de entrada para o amor.



André Mantena, 

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Um mergulho em mim mesma.

Na foto: leitora e colaboradora, Kallyanny Brasil.


   Para mim, o ato de pensar é um mergulho em mim mesma, é um mergulho nesse silencioso oceano em que eu me transformei. Para mim, o ato de pensar é um mergulho na essência do meu ser. Nele, eu entendo as ilhas não habitadas que formavam e formam o arquipélago do meu querer. O ato de pensar é um mergulho nas águas que banharam meus dias tristes e abençoaram meus sorrisos, águas que por vezes, eu contemplei caírem do céu e se transformarem em mar.
        Para mim, o ato de pensar é um mergulho nas águas límpidas das minhas origens, nas águas claras da minha doce adolescência. O ato de pensar é um ouvir gostoso das noites claras da minha linda Tuntum no Maranhão, é um olhar para trás e entender o meu futuro, é um ato de jamais esquecer os fatos e acontecimentos que moldaram este meu coração. Para mim, o ato de pensar é um exercício de lapidação do meu ser, é um ato de comunhão com o meu bom Deus, é um refletir na vida que ele generosamente me concedeu.



André Mantena

sábado, 10 de outubro de 2015

Oração a um Cupido

Na foto: leitora e colaboradora, Dja Moraes.


                   Amigo Cupido, eu quero um homem sério, mas que saiba me fazer dar muitas gargalhadas e me fale maliciosas besteiras ao pé do meu ouvido. Eu quero um homem íntegro e correto, mas que vez em vez, me faça sair dos trilhos e descer na estação chamada sedução, um homem que saiba me fazer voar sem tirar os pés do chão. Um homem que goste de dançar e saiba me escutar e que faça meu coração descompassar com palavras deliciosamente impublicáveis.
                   Eu quero um homem sério, um homem que abra a porta do carro para eu entrar, mas que saiba a hora de fechar a porta do quarto para desbravar o meu corpo. Amigo Cupido, eu quero um homem louco na arte de amar e de me fazer perder o juízo. Cupido! É de um homem assim que eu espero e preciso.


André Mantena,

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Senhor! Aceite este meu silêncio.

Na foto: leitor e colaborador, Luis Augusto.


        Senhor! Aceite este meu silêncio, porque eu não sei orar, porque eu não consegui  encontrar as palavras certas para lhe falar. Aceite estes meus pensamentos, um tanto desordenados, é verdade, mas eles são o retrato dos meus sentimentos e ansiedades. Senhor! Aceite este meu silêncio, porque talvez esse não seja mesmo momento de falar, talvez esse seja o momento de silenciar.
        Senhor! Aceite este meu silêncio, porque ele é a minha forma abstrata de lhe pedir socorro, de lhe pedir auxilio, de lhe pedir perdão.  Senhor!  Aceite porque ele é a minha oração mais sincera, ele é a minha forma mais honesta que eu encontrei para lhe dizer que eu não tenho sido sincero comigo mesmo.  Aceite este meu silêncio, porque ele é a minha oração, ele é a minha maneira de lhe pedir perdão pelos meus erros e pelos erros de todos os meus irmãos, vossos filhos.     


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Eu sou um cara sozinho (resposta ao texto anterior)

Na foto: leitor e colaborador, Luis Augusto.


       Eu Sou um cara sozinho, um cara de caminhar sozinho, um cara de caminhos a caminhar. Sou um cara sozinho, um cara daqui, um cara dali, um cara de nenhum lugar. Eu sou um cara sozinho, um cara de poucas palavras e de muitos pensamentos, um cara que cultiva sentimentos em um esquecido vão de minha solidão. Eu sou um cara sozinho, um cara que entende os espinhos e a força áspera do não.
      Eu sou um cara sozinho, um cara à margem da palavra carinho e avesso a multidão. Eu sou um cara sozinho, um cara de caminhar sozinho, um cara de caminhos a caminhar. Não pertenço ao presente, não serei do futuro e por perder um grande amor, eu, para o passado não posso mais voltar.


André Mantena

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Mas agora, agora...(texto baseado em uma história real)

Na foto: leitora e amiga, Cicilia Amaral.

  
         Eu já tive medo da chuva e dos relâmpagos que ecoam lá fora, mas agora, agora você está aqui comigo. Eu já tive medo da imensidão do mar e de navegar, mas agora, agora você está aqui comigo. Eu já tive medo de falar em público, de dançar em público, de andar sozinha em meio à multidão. Mas agora, agora você está aqui comigo.
          Eu não sabia da beleza do pôr-do-sol e nem da magia do nascer de cada manhã, eu acreditava que o pecado residia na maçã. Mas agora, agora você está aqui comigo. Eu não conversava com as estrelas e não admirava a lua, mas agora, agora você está aqui comigo. Eu não cantava nenhuma canção e não entendia o que me dizia o meu coração, mas agora, agora você está aqui comigo.

       Eu aprendi a respeitar o tempo e a ouvir meus pensamentos, eu aprendi a olhar para mim. Eu conheci as minhas fraquezas e pontos fortes. Agora, agora eu já sei distinguir acaso de sorte, aprendi a distinguir o querer viver do medo da morte. Eu aprendi a entender quem eu sou. Mas agora, agora eu descobri que não há dor maior no mundo que a dor da saudade, porque agora, agora você não está mais aqui comigo.