sexta-feira, 30 de setembro de 2011

As nossas vidas se confundem com a Legião Urbana!

Minha irmã Andréa
     Para minha irmã Andréa, Feliz Aniversário!                            


                 Ontem, quinta-feira, 29 de setembro de 2011, eu, por voltas das 19h00min, estava assistindo o Rock In Rio, e aguardava ansiosamente o show que homenagearia a saudosa Legião Urbana.  A Orquestra Sinfônica Brasileira começou a homenagem, com um pot pourri dos grandes sucessos da banda e colocou toda a galera para cantar e se emocionar, um mar de mãos vibrando como se quisessem tocar em Renato Russo lá no céu.
                    Em seguida entraram no palco os antigos integrantes da Legião: Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, assumiram os instrumentos e receberam alguns interpretes do nosso Rock brasileiro para continuarem com a saudosa homenagem. Vocês devem estar se perguntando: por que o André está nos narrando esse evento? Acontece pessoal, que após o término do show, eu tomado por emoção e recordações maravilhosas, vi a entrevista do ator, produtor e roteirista, Bruno Mazzeo, e percebi nas suas palavras, o quanto a Legião Urbana serviu de porta-voz para toda uma geração que sonhou, lutou e curtiu tudo o que podia curti!
                  Por isso, hoje, sexta-feira, 30 de setembro de 2011, eu escrevo esse texto sobre a Legião Urbana e sua influência sobre toda uma geração. Fiz questão de colher depoimentos de uma galera que viveu a época da Legião e assim, saber o significado e a importância das musicas nas suas vidas. Inicio os depoimentos com o meu relato, porém quero registrar que por livre e espontânea pressão e convivência com minha irmã Andréa, eu aprendi a gostar da Legião.
                  Nessa linha de musicas importantes para toda uma geração, a musica que mexe muito comigo e que marcou uma época da minha vida e até hoje marca, é a musica “Teatro dos Vampiros” recordo-me do meu aniversário de dezoito anos, meu primeiro show da Legião, nesse dia, ouvi de meu pai que dali em diante, eu era responsável pelos meus atos! Aquelas palavras ecoam até hoje no meu coração! Tenho saudades da minha adolescência e essa musica sempre mexe comigo!
                 A minha amiga Cris diz que “Teatro dos Vampiros” também marcou essa passagem da adolescência para a fase adulta. Já o Daniel Stadler, nosso mentor e conselheiro lá do trabalho, diz que a musica da Legião que embalou uma época de sua vida é a musica “Será” Daniel disse: Essa Musica representa um momento de muita indecisão na minha vida. Rosandia, também amiga lá do trabalho, disse-me que aprendeu a gostar da Legião por causa de uma prima dela, a Ana Cristina, que por vontade divina, faleceu. Rosandia diz que basta ouvi “Que País é esse?” que se lembra da prima. Ela não lembra com tristeza, e sim com muita alegria!
                 Meu querido amigo Leandro Ribeiro, apesar de muito novo, fez questão de me dizer que a musica da Legião que ele mais gosta é “Pais e filhos” segundo ele, a musica é a descrição perfeita dessa relação cheia de conflitos e harmonia que envolve pais e filhos. Há um depoimento, que não foi colhido hoje, mas sim a mais de dezoito anos e eu faço questão de registrá-lo. Hoje, dia 30 de setembro, é aniversário da minha irmã Andréa, a mesma que por livre e espontânea pressão, me fez gostar das musicas da Legião.
                  Se perguntada fosse, minha irmã diria: As musicas da Legião que embalaram minha vida foram “Eduardo e Mônica” e “Faroeste Caboclo” a primeira tem uma relação direta com uma fase, punk roqueira da minha irmã e seus namorados estranhos. A segunda, certamente tem haver com a nossa vinda para o DF, ela cantava essa musica como se conhecesse pessoalmente cada lugar relatado pela musica, isso, ela lá em Salvador! Por ironia do destino, ela veio parar aqui, Distrito Federal, palco principal da canção.
                 A Legião se confunde com as nossas vidas! As nossas vidas se confundem com a Legião! Somos de uma geração chamada por Renato Russo de Geração Coca-Cola. Feliz aniversário minha irmã! E não culpe seus pais por tudo, isso é absurdo, são crianças como você, porque você vai ser quando você crescer.    

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"Qualquer beijo de novela nos faz chorar!”

Para Leandro, Andressa e Mônica In Carência                                                               

                    Andei pensando em algumas sensações e sentimentos que povoam os corações das pessoas. Viajei em cada receio, medo, alegria, amores, paixões e solidões que habitam essa imensa metrópole chamada ser humano. E foi assim, que numa esquecida esquina, de um esquecido bairro, lá de uma esquecida periferia de um cantinho chamado carência. Eu encontrei uma multidão de corações olhando para o vasto céu azul, céu, completamente nu de estrelas, à espera de um abraço ou de um chamego qualquer.
                       Fale serio! Encontrei a Carência! Sentimento doloroso! É um querer ter, sem puder ter! É um querer falar, sem ninguém para escutar. Quantas pessoas sofrem desse mal? Quantas pessoas sofrem com esse vazio? É um buscar constante por carinho, é estar cercado por milhões de pessoas e mesmo assim, não ter ninguém! É comum escutarmos as pessoas dizerem que acordaram sentindo uma imensa vontade de chorar! Quantas pessoas já não ouviram a seguinte frase:- me abraça, hoje eu não estou legal
                        Hoje, quinta-feira, 29 de setembro de 2011, uma amiga, após ter me dado um longo abraço, disse-me: amigo, escreva sobre carência! Eu estou me sentindo assim, sozinha! Que epidemia é essa? Que mar de pessoas carentes é esse? Parece que alguma coisa aconteceu na noite anterior, sim, porque pelo menos cinco pessoas estão com sintomas dessa doença!  Mas é preciso ser dito que, a carência torna o ser humano mais verdadeiro! Sem receios de falar o que realmente está sentindo. Desprotegido! Vulnerável.
                        Todo mundo já recebeu um telefonema de amiga ou namorada e ouviu do outro lado da linha, uma voz chorosa e manhosa dizer: estou precisando de você agora! Vem prá cá! Eu não to bem! E quando você chegou até onde estava o carente ou a carente, foi recebido com um longo e silencioso abraço, que após alguns segundos, transformou-se em um rio de lágrimas, que logo virou mar, que por sua vez gerou um tsunami assustador. Isso é carência, amigos e amigas.  
                   Quando estamos carentes, nos assemelhamos muito aos gatos, ficamos jogados pelos cantos dos sofás, abraçando almofadas, ou encostando-se àqueles que mais gostamos! Falamos baixinho, tudo fazemos para ganhar um cafuné. Quem já se sentiu carente sabe como é que é: Não tem remédio, reza poderosa ou simpatia que dê jeito! Que me perdoe o Zeca Baleiro: “Andamos tão a flor da pele, que qualquer beijo de novela nos faz chorar!”
                       Neste momento em que escrevo, devo confessar que fui contaminado por esse solitário vírus! Tenho vontade de chorar, uma vontade enorme de abraço e sinto meu peito apertar, sem nenhuma explicação, acho que fiquei exposto muito tempo ao vírus presente neste texto! Termino por aqui esse tema, pois Preciso dar um telefonema!    

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O anjo e o mago

                                                     
               É interessante o desenrolar das histórias de cada um de nós nessa vida, ultimamente, eu tenho refletido muito sobre o meu futuro e sobre o que de fato estou fazendo para alcançar meus objetivos, talvez eu esteja passando por uma crise existencial! Afirmação profissional, estabilidade financeira, emocional e afetiva. Hoje, quarta-feira, 28 de setembro de 2011, eu conheci uma figura, que me fez convocar meu velho baú das minhas inquietações para uma reflexão apurada sobre perspectiva de vida.
            Eu estava aguardando o inicio do meu turno de trabalho e enquanto não dava à hora, eu aproveitei para estudar um pouco mais a matéria, Direito Administrativo, foi quando ela entrou na sala junto com outros colegas do seu turno da madrugada, e mais uma vez, foi impossível não notar, a sua agitação costumeira. Ela, uma jovem mulher, na casa dos vinte a vinte e quatro anos, loira, sorriso cativante e um olhar que gritava por vida e que demonstrava certa tristeza.
            Começamos a conversar sobre a desgastante rotina do nosso trabalho e principalmente a do turno da madrugada, que por sinal, é o turno dela. Perguntei se após sair do trabalho ela iria para faculdade ou direto para casa? Ela respondeu-me que nenhum nem outro, ela dali, iria iniciar outra jornada laboral em outra empresa que terminaria às 14h00min. Achei interessante o perfil da figura e lancei outra pergunta: - Como é que você acha tempo para a vida social? Ela parafraseando uma famosa personagem de um programa humorístico, disse-me: - Vida social? Isso não me pertence mais!
           Apesar do cunho humorístico, a frase me impressionou muito, ainda mais quando eu soube que de fato ela tinha 24 anos e era mãe de dois filhos, passei a refletir muito sobre minhas prioridades na vida!  Por que as pessoas correm tanto? Anulam sua própria existência, em prol de vencer na vida? Ela, por exemplo, carrega consigo toda noite, a dor da ausência dos filhos pequenos! Ela, aquela figura agitada de todas as manhãs, quase indigente para muitos de nós do turno matutino.
           A vida, através dessa garota, disse-me: Acorda cara! Olhe a sua volta, você não é o único que sofre e na realidade, nem sofre! Quantas jovens mães correm atrás de um futuro melhor todos os dias? Acordam cedo, enfrentam desconfiança e preconceitos? Quantas jovens mães sofrem com o silêncio forçado da ausência dos filhos? Dividem o tempo com faculdade e jornada dupla de trabalho? A frase dita por ela, de que vida social não a pertencia mais, é muito mais do que um simples jargão popular! Aquilo é a anulação do ser social.
            Muitas vezes solicitamos um sinal de Deus, solicitamos respostas para nossas angustias e inquietações, pois Deus hoje se fez presente e respondeu as minhas orações! Ele usou uma bela mulher, plasticamente, e pelo que me parece, de caráter também, para mostrar-me que enquanto podermos acordar todos os dias, haverá sempre esperança de vida melhor! Talvez, ela continue pensando que não tenha mais direito a vida social, talvez a vida não esteja sendo nesse momento muito complacente com ela, talvez, talvez.
             Ainda há pouco conversando com um amigo pensador aqui da rua onde eu moro, após contar o referido encontro acontecido no período da manhã, ele disse-me: - talvez ela precise saber que a vida não é piedosa, bondosa ou má com ninguém! Ela nos dá aquilo que merecemos! E disse-me mais: essa jovem não merece piedade. Merece aplausos, em algum momento ela errou, a vida cobrou a conta, e chegará um tempo em que a vida compensará esse atual esforço dela! A vida é isso, olhe você meu brother! Não apanhou também? Seu esforço de agora, será recompensado lá na frente!
              Hoje eu tive contato com um anjo e um mago, Deus falou comigo e espero que ele tenha falado com você também!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ela adora borboletas azuis e ele usa gel nos cabelos.

                                                                                  
                   Um bar à beira do lago, um luar no céu, uma canção enfeitando o ambiente, dois olhares atraentes, e um bom bate papo a rolar. Um convite feito há duas semanas, uma espera ansiosa que já durava um século, antes, nem se conheciam, não sabiam da existência um do outro. De repente, o mesmo caminho, a mesma hora, o mesmo itinerário, a mesma pressa. Rolou a primeira conversa. Trocaram telefones, e-mails e nomes, o inicio de tudo para o amor. Ela curte MPB, Sidney Sheldon, faz academia e adora borboletas azuis. Ele, gel no cabelo, foi ao show do grupo Revelação, adora palavras cruzadas e torce pelo Flamengo.  
                     A primeira ligação custou quase todos os bônus dele, ela, achou melhor conversar no MSN.  Descobriram muitas coisas em comum, ela vinha de uma relação complicada: falta de dialogo, confiança e carinho. Ele, não sabe até hoje o porquê do fim do seu namoro, só sabe que a vida vestiu-se de cinza desde então. Os dias foram passando, a vontade de estarem perto um do outro aumentando, torpedos apaixonados invadiam os vãos das retinas dela, uma cascata de frases belas, devolvendo a luz a um lindo sorriso.
                     Ele escutava sempre a mesma canção cujo refrão lhe aconselhava a deixar acontecer naturalmente! Aqueles dias foram os dias mais contentes, que aquele descolado cara já teve. Ela soube que Vander Lee iria tocar na Capital, ele percebendo o sinal, fez o convite tão esperado: - Você quer curtir o show do Vander Lee ao meu lado? Surpresa e sem palavras, aceitou no ato! –Meu Deus que barato, ele curte Vander Lee! Convite feito, convite aceito. O amor estava prestes a unir duas vidas, duas histórias que se encontraram por obra do acaso menino ou do arteiro destino, o amor vai rolar!
                      O tão esperado dia chegou, o show foi maravilhoso e os dois tão românticos e loucos eram os verdadeiros personagens da musica “Românticos” do cantor Vander Lee!  Ele fez o convite para esticar o programa, ela com um olhar, que lembrava a mais bela porcelana, num discreto sorriso, disse sim! Entraram no carro e foram parar num bar à beira do lago, e a noite com seu sorriso largo, parou o tempo para os dois conversarem.
                     Duas histórias, duas vidas, uma só vontade, ser feliz! O jovem casal presenteou a madrugada com uma linda cena de duas pessoas apaixonadas que ainda acreditam no amor. E um doce beijo rolou!  

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Por que a distancia agora?

                                           
                       Hoje, segunda-feira, 26 de setembro de 2011, eu quis escrever esse texto motivado por mais um e-mail que eu recebi de um amigo. No sábado, após ele ter lido o texto "O que é que eu faço com a melhor amiga do meu namorado? Esse amigo, por razões particulares e óbvias apenas me sinalizou para que eu não postasse o nome dele. Disse no e-mail que após ter lido o texto, ficou se perguntando por que ele não conseguia ser amigo da sua ex-namorada? O namoro acabou a mais ou menos uns vinte dias, porém ele não conseguiu até hoje, dirigir uma palavra para aquela que foi sua parceira e confidente durante cinco anos!
                       Lógico, ele está sofrendo, mas confidenciou-me que não consegue ser amigo de alguém que foi tão intimo dele! Ele encerrou o e-mail com a difícil pergunta: - Por que é tão difícil ser amigo de uma ex? Fechei o e-mail, bebi um pouco de água e solicitei a presença do meu velho e inseparável baú das minhas inquietações, começamos a debater sobre o tema e ficamos filosofando e tentando entender o desfeche da relação do nosso amigo! Eles formavam um casal tão bonito e forte! Por que a distancia agora?
                       A relação não acabou por nenhum motivo que comprometesse a relação de amizade, então por que o silêncio? Observando algumas situações envolvendo outros relacionamentos que chegaram ao fim, percebi que a distancia é fuga para evitar sofrimento!
Algumas pessoas acreditam que não tendo nenhum elo de amizade com os ex-parceiros, torna-se mais fácil esquecê-los! Algumas pessoas evitam freqüentar os antigos lugares onde costumavam ir com os ex-parceiros, chegam até a evitar a roda de amigos! De fato, uma verdadeira fuga.
                       A pergunta que não quer calar é: Torna-se mais fácil esquecer? Não são os antigos lugares, nem os antigos amigos, mas sim a intensidade do amor que você ainda guarda no peito é que faz a dificuldade! Ser amigo de alguém que você tanto amou é possível, difícil, mas possível! Como falar para alguém que você amou um dia e que também lhe amou, que você está saindo com um novo alguém? Ou o contrário, ouvir dele que está saindo com uma nova paixão? Há espaço e naturalidade para esse tipo de confidencias?
                     Se o tempo foi quem corroeu o relacionamento, se apenas houve um desgaste natural das relações, então por que não restar à amizade? Conheço ex-casais que são amigos verdadeiros, mesmo após o término dos seus relacionamentos! Talvez a lembrança dos momentos vividos! Talvez a dificuldade em esquecer a pessoa! Talvez o vazio que se estalou no peito quando a separação chegou! Talvez, talvez, talvez. Muitos dirão que sim, é possível ser amigo de alguém que amamos um dia!
                     Muitos dirão que não, não há a menor chance de ser amigo de alguém que foi tão intimo da gente! Duas vertentes, duas óticas, um só sentimento! Reconstruir uma nova vertente de intimidade com quem conhece tudo de você! É uma das tarefas mais difíceis do convívio entre duas pessoas. É como se tivéssemos que aprender a falar, tendo todas as regras gramaticais no subconsciente e mesmo assim, nós tivéssemos que fingir que não as conhecemos!                     

                       OBS: Permitam-me contar o desenrolar da história do meu amigo: “A ex-namorada dele telefonou-me ontem à noite, por volta das 20h00min e disse não entender até o momento, a razão da separação e me perguntou por que tanta indiferença por parte dele? Conversamos por alguns minutos, ouvi muitas coisas que não explicavam a situação atual, a separação! Explanei algumas situações e por final, deixei um conselho do fundo do meu coração: - essa história ainda não acabou, se você gosta dele e ainda quer esse relacionamento, vá à luta! Ligue! Fale para ele tudo que está sentindo!”
                      Quando eu já estava preparando-me para deitar, meu celular tocou e era meu amigo, dizendo que ela havia ligado para ele e os dois conversaram muito e o final da história, bom, ele estava se preparando para dormir na casa dela!   

domingo, 25 de setembro de 2011

Hoje é domingo

MInha cunhada Dja e meu cunhado Ricardo (vascainos)
                                                        

                  Domingo, 25 de setembro de 2011, poderia ser qualquer dia, mas hoje é domingo, um dia para acordar um pouco mais tarde ou acordar cedo e aproveitá-lo na íntegra. Isso fica por conta da sua relação com o sono! Lá fora, o mesmo clima quente e abafado, mas não menos convidativo para um dia feliz. As pessoas num vai e vem frenético, traduzem à velha e rotineira indecisão humana. Os gritos das crianças engarrafando a rua e fazendo ecoar a doce e inocente melodia de viver. O dia de domingo dá prazer!
                     Algumas pessoas vão para o clube, outras preferem o parque da cidade, porém há também a galera do futebol que após queimar algumas calorias correndo atrás da bola, exercitam seus bíceps num cevado levantamento de copos! É dia de receber aquele cunhado que torce pelo time adversário, ir para casa da sogra filar aquela bóia, ou ver a doce sogra chegar para o almoço já pensando na janta!  É domingo, ouvir um pagode, dançar um forró ou calejar o cotovelo ouvindo moda sertaneja! Que digam as minhas cunhadas Jô e Dja!
                     É domingo, dia de namorar, sair para paquerar, botar o assunto em dia! É domingo, até para não fazer nada! Ficar na maresia arretada, no meu caso, lembrando do mar! É domingo, lhes dou um conselho, é dia para se aproveitar!    

sábado, 24 de setembro de 2011

O que é que eu faço com a melhor amiga do meu namorado?

                       
                   A intertextualidade chegou de vez no meu blog! Meus textos ganharam vida e agora dialogam constantemente entre eles. Hoje, sábado, 24 de setembro de 2011, mal abri minha caixa de e-mail e já tinha lá, um comentário sobre o texto, “Amizade Colorida?”. O e-mail em questão tecia argumentos sobre o referido texto, seus prós e contras, suas verdades e suas mentiras, viajei no comentário como um todo, acontece que no final da mensagem, a pessoa questionou-me algo que de certa forma tem muito haver com o tema Amizade. O questionamento era: o que é que eu faço com a melhor amiga do meu namorado?
                   Sem perceber, abri um largo sorriso e logo convoquei meu velho baú das minhas inquietações. Que tema! Melhor amiga do meu namorado? Será que é tão complicada assim, essa convivência? Será que os três não podem ter uma relação harmônica? Quando gostamos de alguém, gostamos do pacote completo, rotina, amigos, gosto musical, time nem tanto! Mas o fato é que aprendemos a gostar da parte que está inserida no todo e não do todo que é formado pelas partes!
                   Em outras palavras, a parte é a pessoa amada e o todo é a rotina, seus gostos, seus amigos e seu jeito de viver! Acontece que essa parte convive com outras partes, do mesmo sexo e do sexo oposto também. E ai, como aceitar? Como aceitar aquela amiga ou amigo, que liga para seu namorado ou namorada, altas horas da noite querendo conversar, desabafar?  Como aceitar um convívio tão intimo da pessoa amada com outra pessoa? Como aceitar saídas para festas, convites para barzinhos e conversas ao pé de ouvido?
                   Gostar implica cumplicidade, verdade e confiança, quando se ama alguém, não possuímos um brinquedo, um bem material, um boneco ou até mesmo um fantoche! Estar com alguém, implica deixar livre, ser parceiro do outro e não proprietário do outro!  É claro! Que existem regras e respeitos que precisam ser respeitadas! A amizade da pessoa amada faz-se necessária, mas tudo dentro dos limites e do respeito mútuo! Não tem cabimento alguém ligar para um amigo ou amiga, altas horas da madrugada e principalmente quando esse alguém sabe que o outro está com seu parceiro!
                   Salvo emergências, é claro! Não sei se a pessoa do e-mail precisa ser também a melhor amiga da amiga do namorado dela (que confusão!), mas se há amor e confiança?  Pelo menos aceitar e tratá-la bem! Concordo com a inquietação da pessoa, por mais centrado que sejamos, temos ciúmes e isso é natural de quem ama! Agora, as regras precisam ser respeitadas!  Temos regras num relacionamento amoroso, mas ainda num relacionamento de amizade! Onde os limites são implícitos, mas presentes a todo o momento!  Não é  preciso falar que amigos não podem isso ou aquilo! Já é condição sine qua non!
                  O que nós enquanto amigos, namorados, casados ou tico tico no fubá, temos que ter. É ciência do nosso espaço no coração do nosso parceiro e dos nossos amigos também!  E você também tem problemas com a melhor amiga do seu namorado?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Amizade Colorida, que tipo de relação é essa?

Eu e minha Thesca

              Na terça-feira, 21 de setembro de 2011, eu encontrei uma antiga amiga de trabalho e começamos um agradável bate papo que me fez recordar antigas situações vividas, muitas promessas, realizadas outras ainda por realizar. Lembramos de objetivos de vida ainda não alcançados, porém não esquecidos, micos e situações engraçadíssimas que passamos. Após uns dez minutos de conversa, minha amiga se despediu, me parabenizando pelo blog e disse que virou quase um vicio dá uma passadinha aqui para curtir os textos postados.
              E antes do até logo final, ela contou-me uma história e solicitou-me um tema em especial, pediu-me para que eu escrevesse algo sobre “Amizade Colorida”. O tema foi-me solicitado porque no momento, ela vive uma relação que não encontrou o caminho para o amor, mas também se afastou bastante do cantinho chamado amizade!
              Quando eu me distanciei, fiz uma ligação a cobrar para o meu velho baú das minhas inquietações e iniciamos uma DR muito divertida. Meu velho baú das minhas inquietações viajou na possibilidade deste tema. Ele olhava para meu olhar perdido a tantas interrogações: Que tipo de amor é esse? Que tipo de relação é essa? Quais são as diretrizes desse tipo de relacionamento?
              Amizade colorida? Por qual razão duas pessoas estacionam na divisa entre amizade e namoro? Precisei ir a campo para colher informações sobre referida relação, colher munição para tão fascinante tema, Amizade Colorida. Primeiro pensei cá com meus botões: “as cores devem ter um significado especial neste tipo de amizade? Será que o verde, dá o tom da esperança de que talvez possa rolar algo? Será que o amarelo é a senha de que “ficar” sem compromisso é o “ouro”?
               Será que a cor azul é indicativa de céu perfeito para um lance despretensioso? O branco deve ser a ausência de cobranças, das crises, ciúmes e outras mazelas de um relacionamento serio? E a cor vermelha? É a pitada de paixão? Em outras palavras, será que ela é a cereja do bolo? É complicado explicar! E como eu havia dito anteriormente, fui a campo para entender melhor esse tipo de relação.
                Minha amiga Fernanda Pereira disse-me: - Quando você quer um amigo para conversar, você tem! Quando você quer um cobertor de orelhas, você tem! Isso é Amizade Colorida! Perguntei a minha amiga Emanuelle Sales sobre tão intrigante relacionamento, ouvi suas explanações e por fim, lhe fiz uma derradeira pergunta: - em que momento você pensava no seu amigo colorido? A resposta foi seca e nada colorida: - Quase nunca, ele era só para os finais de semana, só gostava dos beijos dele!
               Minha colega Jessica Galeno falou-me de sua experiência colorida, seu lado positivo e o negativo também. Quando eu lhe perguntei por que não rolou um lance sério, ela foi taxativa: “-Ele era muito galinha, não confiava nele como namorado, mas ele era amigo!
               Mari, uma amiga e colaboradora deste blog disse-me: - o bom da Amizade Colorida é a simplicidade das brincadeiras, da conversa informal, momentos de descontração que pode ser numa conversa rápida ao telefone, em qualquer lugar, a qualquer hora, e imagina juntar tudo isso, a química boa, tesão e um ótimo beijo?
               Na pesquisa eu até descobrir que existe amizade colorida platônica. A minha amiga Fernanda Silva disse que na cabeça dela, rolava uma amizade colorida tão intensa que acabou colorindo o garoto sem nem ele mesmo saber! Conversei com meu baú das minhas inquietações e cheguei à conclusão sobre a referida Amizade Colorida!
                  “Amizade Colorida é uma relação onde existe sentimento forte o bastante para não ser só uma amizade, porém não existe sentimento suficiente para se tornar um relacionamento mais sério!”
                É um estar solteira (o), mas não sozinha (o)! É uma eterna fronteira entre o medo de perder a amizade e o apimentado gosto de se ter quem nos atrai física e quimicamente! Você já teve uma amizade colorida?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Prazer meu nome é “Paz”!

Minha caçulinha Mel
                                                            

                   Agora, após ler o texto sobre a saudade, um “barulhinho bom” (com permissão da compositora Marisa Monte) começa a fazer festa aqui no meu peito. Um som gostoso de ouvir, uma festa silenciosa animando minha alma, uma sensação de paz, como há muito tempo eu não sentia. Não sei se por coincidência, estou começando a escrever o texto de hoje, quinta-feira, 22 de setembro de 2011, este texto que você está lendo agora! Selecionei algumas canções pra ouvir bem baixinho, nada que me tirasse à concentração! Quero apenas viajar nas palavras e na musica.
                    O tema, talvez guiado por algumas canções que eu escuto neste momento, surgiu como uma leve brisa de primavera. Acariciou o meu rosto e me disse: - Escreva sobre a “Paz” meu rei! Você já falou do medo, falou da saudade, falou do vazio da existência, agora é hora de falar de mim! Prazer, meu nome é “Paz”! Meu velho baú das minhas inquietações, não quis saber de papo, deitou na rede lá fora na varanda e quase dormindo me sussurrou:- meu rei hoje é dia de paz, estou tranqüilo e sereno, minhas inquietações, estão sossegadas!
                    Que sentimento gostoso é esse, que toma meu coração e me faz anestesiar? Hoje, eu quero que a vida passe bem devagar! Adoraria dar folga aos ponteiros do meu relógio! Descansar, aproveitar o momento, esse sentimento bom que se chama Paz! Não podemos só associar a paz, a ausência de guerra, ausência de conflitos! Paz é muitos mais do que a não existência de fatores bélicos e conflituosos!
                     A paz de espírito, a paz de consciência, não há nada que pague a nossa tranqüilidade, costumo dizer que o nosso maior amigo e conselheiro é o nosso travesseiro! Se a noite ao deitarmos, conseguimos dormir tranqüilos, o mundo faz todo sentido! Inquietações de amor? Situação mal resolvida com amizades? Esqueça! Deixe prá lá, perdoe, se poder perdoar! Convide a Paz para o seu coração!
                    Equilíbrio nas ações, ponderação nas preocupações, por que se preocupar com o que não tem jeito? O tempo voa devagar, mas cobra de maneira alta, as oportunidades perdidas por nós!  Deixe-se invadir pela Paz e encare de forma diferente as adversidades da vida! Viva! Seja feliz! Quer saber por quê?
                  Você que tem filhos! Já os observou dormindo? Quer maior sensação de paz que essa cena? Pare alguns momentos, observe-os e perceba serenos sorrisos iluminando o quarto, mesmo quando estão dormindo! Isso também é Paz! Você que ama alguém! Já deu um abraço bem apertado e silencioso na pessoa amada? Você sentirá a Paz invadir o seu corpo! Você que possui uma amizade verdadeira! Já ouviu um “Eu adoro você amiga (o)? isso é Paz!
                    Você já presenciou o pôr-do-sol de Brasília? Isso é Paz! Agora, eu escuto a canção “Palavras do Coração” de Bruna Caram, está é uma das canções que ultimamente enchem o meu peito de Paz! Aqui um trecho da canção: São sorrisos largos/lagos repletos de azul/Os corações atentos/ventos do Sul/São visões abertas/Certas despertas pra luz/A emoção alerta que nos conduz.
                    Essa canção é linda e me dá essa sensação tão gostosa que é a sensação de Paz, cada pessoa tem seus fatores motivadores de Paz, encontre o seu é aproveite o seu dia!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sentir "Saudade" é bom, nos faz sorrir e chorar!

                                              
                      Hoje, quarta-feira, 21 de setembro de 2011, eu resolvi fazer uma faxina no meu velho baú das minhas inquietações. Comecei revirando alguns vãos que há tempos eu não revirava. Vãos que contém muitas coisas preciosas, lembranças de amigos, saudades gostosas de sentir e até tristezas duras de lembrar, perdas irreparáveis. Fiquei por horas revirando e catalogando de forma organizada os meus desarrumados. Para deixar o clima leve, coloquei uma seqüência de musicas que me fizeram viajar ainda mais fundo nos vãos do meu velho baú!
                        Nessa viagem, ouvi um refrão que dizia: Mas não tem revolta não/eu só quero que você se encontre/ter saudade até que é bom/ é melhor que caminhar vazio/ a esperança é um dom/ que eu tenho em mim/eu tenho sim/não tem desespero não/você me ensinou milhões de coisas/ tenho um sonho em minhas mão/amanhã será um novo dia/certamente eu vou ser mais feliz. Esses versos são da canção “Sonhos” do cantor e compositor Peninha. Esse trecho em especial fala de algo presente na vida de todos nós, ele fala da saudade, sentimento nobre e companheiro, sentimento que não nos deixa caminhar sozinhos!
                       Saudade nos faz chorar, saudade nos faz viver, saber que vivemos algo, tenha sido ele, bom ou ruim! O importante é saber que podemos olhar para trás e dizer: - Vivi tudo aquilo! Normalmente as pessoas classificam a saudade como algo triste de se ter, algo normalmente nostálgico! Mas quem foi que disse que nostalgia é algo ruim de sentir? Ter saudades daqueles que se foram! Ter saudade de uma época da nossa vida! Ter saudade de um beijo dado no passado! De uma turma de amigos! Isso é ter a certeza de que fomos felizes!
                       Saudade nos mantém doces e sentimentalistas, ela não dá espaço para a secura invadir nosso peito!
                       Quantas vezes eu chorei de saudade ouvindo minhas musicas preferidas e lembrando-me de uma época maravilhosa da minha vida? Quem não já tomou “umas” para matar a saudade? O que muitos de vocês não sabem é que não matamos nem afogamos a saudade, mas apenas a encharcamos e a tornamos mais pesada no nosso peito!  O compositor Peninha foi muito feliz quando afirma que ele tem o mundo nas mãos, só pelo fato de sentir saudade!  Isso é uma das maiores verdades do ser humano!
                       Saudade é bom, nos faz sorrrir e chorar! Choro recheado de vida, sorriso iluminado de sonhos! Prefiro sentir saudade a ter que caminhar sozinho! Você que divide essas linhas agora comigo, não fuja da saudade! Sinta saudade! Tenha certeza de que viveu e amou e aproveitou ao Maximo tudo que podia aproveitar! “Ter saudades até que é bom!”

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Você tem medo de quê?

                                            
                 Após escrever e postar o texto de ontem, referente ao vazio, uma analogia as incertezas da vida, recebi de imediato um telefonema de minha amiga Ruth, assídua freqüentadora deste blog e que sempre enriquece este espaço com seus comentários e pensamentos bastante produtivos. Ela posta com o ID: Moreninha. Ruth no ato da conversação questionou-me sobre o meu estado de espírito. Se eu estava bem? Se aquele escrito tinha relação com o meu momento sentimental e afetivo?
                  Entendi os questionamentos, e expliquei que o vazio referido no texto, era uma analogia as nossas incertezas, nossa perspectiva de vida e o sentido que nós precisamos dar aos nossos dias. Como sempre, minha mente atenta a tudo e a todos, percebeu uma palavra vagando nas incompreensões daquele discurso. Ruth havia feito a sua própria reflexão sobre o texto, mas deixou escapar nos vãos dos seus sentimentos, a palavra “Medo”.
                 Interessante, porque de um vazio existente no peito, partimos para um sentimento companheiro de horas incertas e conselheiro de ocasiões indesejáveis. O medo é mal necessário aos nossos corações, precisamos dele para nos impor limites e acreditem! Ele também nos serve como mola que nos impulsiona a alçar vôos altíssimos. O que minha amiga quis dizer nas entrelinhas da conversa, é que o medo norteia nossa vontade de ariscar ou tentar algo novo, nossa vontade de tomarmos decisões, de enfrentarmos nova jornada!
               Somos seres movidos a desafios e a objetivos, diariamente fixamos metas e traçamos planos e estratégias para alcançar de forma satisfatória nossos sonhos! Então por que é tão difícil alcançá-los? Temos medo! Sentimento que se não for controlado, Põe por terra toda nossa esperança de vencer! Você tem medo de quê? Eu, no momento tenho medo de morrer e deixar minhas filhas no atual estágio! Novas, e ainda sem encaminhamento na vida. Esse medo me impulsiona todos os dias a conseguir algo melhor.
              O curioso, é que os medos, assim como a vida, mudam com o passar dos tempos, eu, hoje aos trinta e sete anos de idade, tenho medos que no auge dos meus dezoito anos eu não tinha, porém aos dezoito, eu tinha medos que agora com trinta e sete eu já não tenho.  Essa relação medo e pessoa, é muito singular e especifica, conversando com algumas pessoas, eu percebi vários tipos de medo e significados. A minha amiga Maria Cristiane, me disse:- tenho medo de ter um filho, tenho medo do desconhecido e medo de morrer!
              Eu perguntei por qual razão, ela simplesmente me respondeu: - porque eu não sei como é nada disso que eu falei! Desta forma ela assumiu uma postura de viver cada dia intensamente! Já a Patrícia Carvalho me confidenciou que tem medo de muita liberdade, segundo ela, a vida sem regras tornar-se-ia um caos total! Interessante pensamento, e só poderia vir dela, uma figura tão temente a Deus. Mas percebendo e ouvindo todos os tipos de medo, há um consenso em matéria de medo, se é que eu posso usar esse termo, “Consenso” para definir a coletividade do medo? A maioria que foi perguntada sobre o medo respondeu que tem medo de perder as pessoas que amam.
              Todos trabalham, estudam, e de alguma forma vivem aproveitando cada momento junto dos seus queridos, justamente pelo medo de perdê-los! Quero registrar a fala de minha amiga Andressa Cristina que me disse:- Tenho medo de morrer hoje e deixar o filho que eu ainda não tive!  A vontade ser mãe, norteia os seus dias e alimenta um medo de deixar sozinho um filho que ela ainda não teve.

               Outro depoimento que chamou muito a minha atenção foi de certa figura do meu convívio que disse: o meu medo mais medroso é gostar de forma arrebatadora de alguém que não me ame! E por essa razão, inconscientemente, ela não se deixa apaixonar!
               Meu cunhado Ribamar me disse com um ar muito nostálgico: Não tenho medo mais de nada nessa vida, pois o medo que eu tinha materializou-se nas perdas dos seus entes queridos (Pai, mãe e duas filhas) hoje ele diz ter medo dessa falta de medo!
               Bem a verdade é que somos todos seres passiveis de temores e verdadeiros atos heróicos, mas precisamos balançar de forma justa esse pêndulo no nosso coração!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Agradeço ao amigo indesejável

                                                
                  Hoje eu gostaria de esquecer data, dia da semana e ano vigente, apesar de saber que hoje é segunda-feira, 19 de setembro de 2011. Eu acordei com um vazio no peito, bem da verdade, eu nem consegui dormi, fiquei virando de um lado para o outro no meu leito e o danado do vazio não me deu sossego. Você já se pegou pensando nos seus medos e receios? Já teve a assustadora sensação de que você por mais que ande para frente, nunca se distancia do ponto anterior? Assim, foi como eu acordei hoje!
                   Um buraco no peito, um abismo incompreensivo, um vendaval de interrogações e de porquês! A gente acorda todos os dias para trabalhar, estudar e tentar alcançar nossos objetivos, mas é como se nada fizesse sentido! Caiu a ficha de que mudanças precisam acontecer urgentemente, porem nada aparentemente justifica essa sensação, nada explica essa angustia! Já se pegou com uma vontade imensa de chorar? Hoje, parece-me que será um daqueles dias em que a irritação e a sensibilidade estarão à flor da pele!
                   Para piorar a situação, o tal do vazio julgou-se meu amigo e está me fazendo altas confidências e duros questionamentos! Você conquistou o quê na vida até agora? Você estuda tanto e não tem nada? Você é amado de verdade? Você não percebeu os sinais de rejeição na sua vida? Trabalha tanto e não consegue adquirir nada? Você passou a vida toda com medo de arriscar! Nunca se entregou de verdade aos seus sonhos e objetivos! Acomodou-se e senti-se feliz por ser a eterna promessa de um alguém que vai vencer na vida!  Acorda vacilão!  Você não conquistou nada!
                  Passei a noite toda correndo dessa conversa com esse amigo indesejável! Acordei com uma baita vontade de chorar! Preciso rever muitos dos meus conceitos e dar uma nova direção aos meus dias! Agradeço ao vazio, amigo indesejável, precisava dele para começar a viver!

domingo, 18 de setembro de 2011

Sou agora o meu próprio divã.

                                           
 Eu sou sentido contrario do mundo,
Vasto mundo que finge aceitar as diferenças,
Sou crença, malicia e inocência,
Eu sou o peso da sua consciência.
Eu sou via deserta ao acaso,
Sou ar, ventre e prazo,
Canção que vaga na lágrima,
Sou letra solitária na pagina.
Eu sou sentido contrario do mundo,
Sou fundo do poço e redenção,
Sou hoje, mas fui o ontem que desejou o manhã,
Sou o pecado na mais bela maçã,
Sou agora o meu próprio divã.

sábado, 17 de setembro de 2011

Poderia ter sido diferente

                                                           

Poderia ter sido diferente,
Se o orgulho não fosse o senhor do vazio,
Se a solidão não tivesse um coração tão frio,
Se o amanhã chegasse amanhã.
Poderia ter sido diferente,
Se eu soubesse quem eu sou,
Se o mar soubesse quem o navegou,
Se eu soubesse onde meu coração errou.
Poderia ter sido diferente,
Se aquele beijo fosse dado,
Se aquele sonho fosse realizado,
Se o rio soubesse quem neve havia pescado,
Poderia ter sido diferente,
Se a cama tivesse sido completa,
Se a cidade não tivesse deserta,
Se a minha saudade não fosse tão inquieta.
Poderia ter sido diferente,
Se eu tivesse falado tudo que sentia,
Se naquela hora a minha cabeça não estivesse tão vazia,
Se eu pudesse entender o que ali acontecia.
Poderia ter sido diferente,
Se nós dois não estivéssemos tão armados,
Se nós pudéssemos ter demonstrado o quanto estávamos apaixonados,
Teria sido diferente, se o nosso amor tivesse se manifestado.
Seria diferente,
Seria diferente,
Seria diferente,
O nosso atual estado.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Saudade de amor dói! Saudade de costume destrói!

Minha amiga Jalda
      Este texto é dedicado a minha amiga Jalda!

                               
               Hoje, sexta-feira, 16 de setembro de 2011, eu recebi lá no meu trabalho, a visita de uma grande amiga, uma figura maravilhosa, uma dessas pessoas que por alguma razão especial, Deus coloca no nosso caminho e ele se torna mais fácil de caminhar. Eu recebi a visita da minha amiga Jalda! Foi muito bom o nosso encontro, conversamos muito e nos aconselhamos muito, como normalmente fazemos. Só que agora, via internet, telefone e pelo blog. Jalda e eu começamos um bate papo muito informal, contando as novidades e fomos nos aprofundando quando, o papo pegou fogo!
               A conversa entrou em um terreno minado, de repente, estávamos nós dois falando de amor e costume! Onde começa e onde termina a linha que divide o que é amor do que é costume? Confabulamos por algum tempo, até a minha amiga se despedir e ir trabalhar! Após a sua saída, fiquei a conversar com meu velho baú de minhas inquietações e resolvi trazer referida reflexão para dividir com vocês freqüentadores deste blog. Na real! Quando sabemos que já não existe mais amor e só resta o costume em uma relação?
              Quando temos a certeza de que o que sentimos é amor e não costume? Se pararmos para pensar, o costume é algo amigo e ao mesmo tempo traiçoeiro, nos dá uma falsa sensação de estarmos amando e quando na verdade, o que sentimos é acomodação de uma situação que não oferece riscos e receios! Poderíamos chamá-la de zona de conforto! Para um casal que divide o mesmo teto, por exemplo, chegar a casa, encontrar comida e roupa lavada, filhos na segurança do lar, sempre um alguém a lhe esperar, isso pode ser confundido com amor!
               O costume, por ser uma sensação companheira e calma, pode, na maioria das vezes, ser confundida com amor, que na sua essência, é também um sentimento companheiro e calmo! Daí a dificuldade que se tem de distinguir um do outro. Quem de nós nunca ficou a se perguntar se realmente gostava ou não de certa pessoa? Você que ler esse texto, já não se perguntou, ou ficou na dúvida do que realmente sentia por alguma pessoa? Pois esteja certa que no momento dessa dúvida, o costume estava presente na sua relação!
               Um casal de namorados, na medida em que o tempo passa, vai aumentando a cumplicidade e o envolvimento, até que em determinado momento, o amor faz divisa com o costume, ai, como saber se eles ultrapassaram essa divisa? É a pergunta que não quer calar! Todo mundo em algum momento já se pegou refletindo: não sei o que sinto! Não sei se acostumei! Não sei se é amor!
                Jalda e eu não chegamos a um denominador comum, mas podemos pensar em muitas coisas que não havíamos pensado antes! O que fazer para não deixar o costume tomar o lugar do amor? Cultivarmos o desejo, a admiração pelo outro, a tesão pelo outro! Quando tivermos que tomar alguma decisão sobre nosso relacionamento, precisamos ponderar antes de tudo, o que o nosso corpo sente, o costume pode consumir quase tudo, mas nosso desejo carnal nesses momentos de decisão é um forte aliado do amor!  O costume é necessário para todo ser humano! Ele é amigo do recomeçar, mas é inimigo do esquecer!
               A saudade é quem mais sofre com o costume, tornou-se refém do seu encanto! Saudade de amor dói! Saudade de costume destrói! Dor passa! Destruição transforma tudo em fumaça! Fumaça de tudo aquilo que um dia encheu nossos dias de graça! O costume é o fiel da balança!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

É Brega amar? Deixe-me ser o rei do brega!

                                     
                   No texto de ontem, falei sobre a importância de se elogiar o outro, falei sobre a importância de se declarar para o outro. Foi um texto motivado por palavras de pessoas que eu tenho muito apego e respeito. Hoje, quinta-feira, 15 de setembro de 2011, no decorrer de uma conversa entre eu e mais quatro amigos: Andressa, Poliana, Sr. Daniel e Maria Cristiane.
                    Conversávamos sobre a necessidade de falarmos para a pessoa que está do nosso lado tudo que sentimos, quando a caçula da turma nos questionou:- agindo assim, não vamos parecer bobos? Não vamos dar muito mole? E se eu me machucar? Aqueles questionamentos me fizeram viajar por várias situações e histórias conhecidas! Por que o amor faz agente se sentir bobo?
                    Nos torna, na maioria das vezes, temerosos de sofrer? Que sentimento é esse? Ficamos ali, parados, visualizando e escutando nossa caçula Poliana dissertar sobre o referido assunto e resolvi chamar meu velho baú das minhas inquietações para participar da conversa. Por mais que agente tente explicar tão complexo sentimento, nunca chegamos a lugar nenhum! Talvez seja isso! Quem sabe o amor faça parte da Terra do Nunca?
                  O medo da nossa amiga caçulinha faz sentido! Sempre que nós ouvimos alguém cantarolando demais, sorridente demais, como diz o dito popular: Dando bom dia a cavalo, agente já fala logo:- esse ai tá apaixonado! Viu passarinho verde! A noite foi boa! Todas essas piadinhas estão relacionadas ao amor! O que nossa amiga Poliana não sabe, é que a melhor coisa do mundo é se sentir bobo E ainda ser a razão da cara de bobo de alguém! É Brega amar? Deixe-me ser o rei do brega! É coisa de sertanejo? Então eu moro num Rancho fundo, bem prá lá do fim do mundo!
                  Quem não quer olhar nos olhos da pessoa amada e se entender só no bailar dos cílios? Está apaixonado, é desaprender a escrever! A palavra amor vira “Mô” a pessoa amada, perde o nome de batismo e é rebatizada amorosamente de “Vida” “Paixão” há casos em que até “Quindim” vira apelido apaixonado! O negócio é serio! Amar é certeza de dias floridos, o importante é o que você faz desse amor! Se ficamos bobos, rindo à toa, dando bom dia a cavalo e outros micos amorosos, tudo bem! Passamos pela vida e vivemos com gosto!
                  No fundo todo mundo tem um pouco de bobo! Não amar por medo de sofrer, isso sim, é a maior bobeira! E olha que eu nem cheguei a comentar que quando agente ama, adquirimos sérios problemas fonoaudiológicos!  Pois chegamos mentalmente a uma idade incompreendida de uma faixa etária desconhecida pelos cientistas e psicólogos, que só sabem afirmar que agente quando ama inventa até dialeto próprio.                  Por isso, minha amiga Poliana, não tenha medo de ser boba, a vida com bobagem é muito melhor! Tô bobo!  

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Alguém precisa saber que é amado!

                                                   
                  Hoje, quarta-feira, 14 de setembro de 2011, eu antes de escrever este texto, fiz e refiz um antigo ritual de todas as tardes. Sempre antes de escrever um novo texto, eu venho ao blog e observo e respondo os comentários que vocês deixam sobre os temas. Hoje, em especial, deparei-me com três comentários que me fizeram muito bem, já que eu estava tendo um dia daqueles! Tonton, Alê Freitas (A motivadora do texto sobre o perdão) e Mariana, eles gostaram muito do texto de terça-feira (13/09/2011) “O verbo perdoar é sinônimo do substantivo reconciliação”.
                    Lendo os comentários dos meus amigos, acima citados, percebi o quanto faz bem, ouvir ou ler de quem agente gosta, palavras de encorajamento e de incentivos, em outras palavras: Elogios! Passamos a maior parte do tempo, reparando sempre o lado negativo das pessoas, até mesmo daquelas pessoas que gostamos! No fundo, ficamos a observar e a criticar negativamente, quase que inconscientemente, é uma marca preponderante da condição humana.
                   Quando vi o comentário do meu amigo Tonton, senti algo de muito verdadeiro, as palavras colocadas por ele, de maneira muito simples, me fizeram o ser mais intelectual e perceptível aos problemas das pessoas que convivo. Quando a minha amiga Alê deixou seu depoimento, percebi que a natureza e o universo me davam sinais claros que eu deveria levantar e prosseguir! Para fechar, a minha eterna leitora e amiga Mari, deu-me a certeza de que estou no caminho certo! E eles nem sabem o que eu estou passando!
                   Moral da história! Existem mil maneiras de se dizer eu te amo! Precisamos demonstrar para as pessoas que fazem parte do nosso dia a dia, o quanto elas são amadas! Gritem! Demonstre a sua admiração! Dê um telefonema e diga: “Só liguei pra dizer que te amo” parece musica sertaneja? Que seja! Você precisa falar que gosta! Faça o bem! Comece a tece a rede do Você é muito importante para mim! O que me fez levantar e andar foram os comentários, mas para outra pessoa, pode ser: um telefonema; um e-mail; um torpedo; um bilhete; um abraço; um beijo ou simplesmente um oi!  
                   Não percamos mais nosso tempo, apenas criticando, deixe cada pessoa viver a sua vida! Pense em fazer o bem à vida de alguém! Às vezes, fazemos o bem sem nem percebermos! É o caso de uma freqüentadora deste blog, minha amiga Andréa Vasconcelos, ela não posta comentários, mas vai lá ao facebook e diz que curtiu o texto, isso é gratificante! Sem palavras, ela me faz bem! Em todo canto a toda hora, neste momento, alguém precisa saber que é amado! Saber que é importante para outro alguém!
                  Eu escrevo agora, mas sei que você que ler meu texto, precisa saber que eu só escrevo porque você faz visita todos os dias a este blog! É pra você que eu escrevo! Essa é minha forma de fazer o bem! Elogie alguém que se arrumou todo só para ser notado! Palavras de amor podem se tornar corda que resgata alguém à beira de uma depressão ou solidão sem volta! Propaguem o bem! É amem muito!          

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O verbo perdoar e sinônimo do substantivo reconciliação

                        
                          O tema de hoje, terça-feira, 13 de setembro de 2011, foi-me solicitado por uma figura especial, minha amiga, Alessandra Felix. Eu e ela, normalmente conversamos muito sobre musica, temos um gosto muito parecido, ela tem me mostrado muita gente nova e boa, gente que faz uma musica de responsa! “Teatro Mágico, Bruna Karam e uma galerinha invocada, coisa fina mesmo”. Diferente de tudo que eu e ela costumamos conversa. Iniciamos hoje, um papo cabeça a respeito do “Perdão” palavra forte e de sentido mais forte ainda!
                        Começamos a nos questionar se alguém perdoa outro alguém de verdade? E que diferença o ato de perdoar tem na vida de uma pessoa? Perguntas que ricochetearam tanto em meu intimo quanto no dela e ficaram vagando na nossa incompreensão! Será que agente perdoa de verdade? Será possível perdoar sem esquecer o que nos fizeram?  Tantas e quantas vezes nós ouvimos as pessoas falarem que não conseguiram perdoar justamente porque não conseguiram esquecer o motivo do ocorrido?
                         Será que para se perdoar de verdade, faz-se necessário esquecer a razão da magoa?  Como conviver com a lembrança de uma traição, seja ela, amorosa, no campo da amizade, familiar ou de qualquer outro tipo e ainda aceitar no peito que perdoamos tudo? Muitos amigos se perdem pelos cominhos da vida por falta de perdão, de diálogo! O que eles não sabem é que por mais que eles fujam da dor da traição, a dor de ter perdido o amigo é maior do que a da traição em si! Cheguei a comentar com Alessandra que o tamanho da nossa magoa e proporcional ao tamanho do amor que sentimos pela pessoa que nos causou tamanho sofrimento.
                         Se uma pessoa não consegue suportar a dor da traição sofrida pelo seu parceiro, é sinal de que o envolvimento era grande, quanto maior é a amizade, maior será a dor e a dificuldade de se perdoar. O problema é que todos nós necessitamos ou necessitaremos de um perdão! E na maioria das vezes, só lembramos que necessitamos dele e esquecemos que alguém precisa ou precisará do nosso perdão! O verbo perdoar e sinônimo do substantivo reconciliação, “com o perdão da Norma Culta Brasileira!” Mas perdoar é preciso, orgulho não é preciso!
                        Minha amiga Alessandra recebeu um telefona de uma pessoa que precisava ouvir dela o seu perdão! Ela muito emocionada, não teve duvidas, perdoou! Já que ela sofria também com o distanciamento e com a dor no seu peito!   Hoje, minha amiga dormirá mais leve, seu peito está em festa! O bem venceu! E você! Não está na hora de perdoar aquela pessoa? Não está na hora de pedir perdão? Tente, se reinvente, dê ao seu coração uma sensação diferente!