quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sou amigo, filho, marido e pai (Feliz Aniversário amigo Marcelo Meireles)

Marcelo e o seu filho Pedro
                                            
Amizade, independe de condições financeiras, independe de posição social, você será sempre esse cara humano e despido de qualquer sentimento pequeno!  




             Hoje eu sou correto e certo, incerto, eu já caminhei um dia, nos dias em que as minhas asas podiam voar! Leigo engano meu, minhas asas voam hoje! Sou perfeccionista, equilibrista na corda bamba do dia-a-dia. Mas sou feliz, sou alegria!  Tenho ar quieto, sou inquieto nos meus pensamentos, tive meus momentos de porra loca, usei chapéu, gorro, porém nunca dormir de toca, nem dei sopa para o azar! Eu já fui um aventureiro do acaso, presencie grandes jogos do meu querido Verdão! Fui um projetista da sorte, porém nunca duvidei da morte, mantive sempre uma relação de respeito com ela.
            Chorei como as tardes de inverno, mas nunca considerei minha vida um inferno, pelo contrário, sou um cara abençoado por Deus, não tenho tudo que pedi, mas tudo que preciso para viver, meu Deus me deu! Deu-me uma companheira, que segundo meu amigo, André Baiano:- Ela foi feita na medida para mim, ela é a tampa e eu sou a panela! E dessa união, nasceu um ser que mudou e mudará ainda mais nossas vidas, meu filho Pedro. Ele é o hoje que aliviou o meu ontem e me projetará para o sucesso de amanhã!   
           Eu já fui porra louca, hoje, sou amigo, filho, marido e pai, também um pouco do que eu já fui e não serei jamais!       

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Dias contrários de Saudade

                                                        

              Os dias no meu calendário são tão contrários que a saudade, hoje, habitante do meu quarto, resolveu fazer as malas e partir para a eternidade.  Ah! Esses dias que não passam e me maltratam. Eu tenho o tédio como remédio para afastar a solidão! Isso me lembra uma canção da banda Biquíni Cavadão! “Tédio” (esse é o meu drama!) minha vontade e de nada fazer, ainda mais com esse meu olhar cansado de ver, minha história na televisão.
              Eu fujo de casa e reúno uns amigos para tirar um som. Eu dou o tom da minha viagem, porém vejo o rosto dela em um Sol maior, iluminando as ruas da cidade! Nesse calendário de saudade, dias tão contrários em meu coração! Nesse calendário da saudade, dias tão contrários de solidão. Da janela do meu quarto eu vejo a madrugada apressada virando a esquina. E uma lua lá no céu me atormenta e me fascina a realidade. Dou uma de louco, pego minha bike e corto a neblina e as Superquadras da minha Capital Candanga.
            Vagando pelas horas do Plano Piloto, tentando esquecer o meu calendário da saudade.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

No caminho de uma lágrima!

                                                     
                     Ela cruzou o mundo e viu vários mundos, ela viu um mundo povoado por seres egoístas e mesquinhos, também encontrou seres maravilhosos, seres despidos de qualquer sentimento pequeno de vingança, ódio ou crueldade. Ela cruzou vários mundos, ela viu um mundo solitário e sem cor, um mundo onde não existia compaixão e amor.  Ela também testemunhou o encontro das águas e, seguiu seu itinerário.
                    Ela beijou muitas faces, presenciou o beijou no rosto que mudou a historia da humanidade. Ela ouviu muitas histórias, conheceu a princesa Sherazade, aconselhou a lua, elogiou seus vestidos e orientou suas fases e, seguiu seu itinerário. Ela viveu muitos romances, acobertou Romeu e Julieta, viu Helena de Tróia provocar uma gigantesca guerra. Testemunhou muitas tragédias, eternizou glorias e, seguiu seu itinerário.
                   Ela cruzou o mundo e amou muitos corações, sofreu muitas traições, ela foi a prova viva da lealdade. Ela enfrentou tempestades, maremotos e furacões, ela arrebatou multidões e, seguiu seu itinerário. Hoje, eu e vocês fazemos parte desse percurso, somos paisagens, no caminho de uma lágrima!

domingo, 27 de novembro de 2011

Eu sou assim mesmo

Eu
                                                      

                Eu sou assim mesmo, meio desligado, meio antenado. Eu sou assim mesmo, verso correndo papel, pássaro voando no céu. Sou assim, poesia barroca, prosa contemporânea, ar interiorano ou brisa litorânea. Eu sou assim mesmo, meio domingo de bobeira, meio farra de sexta-feira. Eu sou assim mesmo! Meio amante a moda antiga, meio cafajeste que arranja qualquer motivo para uma briga. Sou voz na madrugada, sou o silêncio do não fazer nada.
                 Eu sou assim mesmo!  Homem pisando na lua, mulher apaixonada dançando na chuva. Eu sou assim mesmo! Vulcão querendo erupção, amor querendo coração. Eu sou assim mesmo! Um ser escrevendo esse texto, outro ser lendo esse mesmo texto. Eu sou assim mesmo! Com tantas dificuldades na vida, mas com tantas outras razões para amá-la ainda mais.       

sábado, 26 de novembro de 2011

A menina e o João de Barros (Para a minha filha postiça, Poliana)


João de Barros e Minha Filha Postiça, Poliana

Para um Ser humano maravilhoso e amigo de todos! Poliana, Que a vida lhe faça Feliz! 27 de novembro de 2011, domingo, seu aniversário! Seu dia, Como todos os dias são seus! homenagem do seu Pai postiço e de seus   migos(Andressa/Leandro Ribeiro/Mônica/MarianaReis/ Geovane/Jonathan/Vanessa/Emanuelle e o maior de todos, Deus!


                                
               Ela confessou para um João de Barro, que o desafio dela era andar sozinha, triste sina para uma mulher que, ainda traz consigo um lindo jeito de menina! Ela confessou esperar no tempo que o destino dela, se junte ao de um amor, que ela ainda não conheceu.  Ela confessou ao passarinho João de Barro, que segue sua vida sem olhar para trás e, que não espera por uma paz, que só trará a ausência de um certo olhar.
                Ela confessou ao João de Barro que o inveja, porque ele traz sob suas as asas sempre um novo dia. Triste ironia da vida, a mulher menina pediu ao João de Barro que ele a ensinasse a caminhar! Pois ela quando se tornou mulher menina, desaprendeu. Ela pediu ao João de Barro, que trouxesse aquele menino. Porque tudo que ela tinha na vida, era aquele amor que ela nunca conheceu. Ela disse que agora, agora ela entendia o João de Barro e, pediu que ele a ensinasse como se guardar um grande amor. 
              O João de Barro após ouvir todos os lamentos da mulher menina, lhe acolheu sob suas asas e lhe falou:- doce menina! Andas sozinha a esperar por um amor, que tu ainda nem conhecestes! Andas a sonhar com o gosto de um beijo que tu nunca beijaste! Doce menina! Andas a chorar por certas dores que nunca sentistes, por despedidas que nunca aconteceram! Andas sentindo falta de um ninho, que nunca morastes!
             Esse João de Barro aqui, lhe diz para caminhar sorrindo, lhe diz para caminhar cada passo no seu tempo! Cada dia no seu compasso e cada sentir, no seu sentimento! Voe cada dia, um vôo!
             Doce mulher menina, quando chegar à hora, a vida lhe abraçará, como agora eu lhe abraço!            

Baseado na canção “João de Barro” do canto Leandro Léo (Uma das canções que Poliana mais gosta)

O quadro (Alma compreendida)

                                                              

            Um quadro na antiga galeria, o pensamento sem destino, homens, mulheres, meninas e meninos e, as perguntas de cada um desses visitantes, brincavam no corredor. Porém aquele quadro, aquele quadro em silêncio nos mostrava, fora da moldura, um rosto, um rosto, aparentemente feliz, aparentemente triste, aparentemente indiferente. Aquele rosto fora da moldura se mostrava indiferente. 
              E a cada olhar perdido nos labirintos da nossa incompreensão, uma chuva de perguntas, insistia em abraçar aquele quadro: o que aquele rosto queria nos dizer? O que aquele rosto deixou de viver? O que aquela indiferença queria nos dizer?  Aquele rosto conheceu a felicidade? Aquele rosto conheceu o amor de verdade? Os anos passaram, a vida passou e, aquele velho quadro na antiga galeria continua despertando a curiosidade e a imaginação de tantos novos olhares inquietos.
             E em silêncio e solitária, a alma do autor daquele quadro, passeia pelos corredores da antiga galeria e, sorrir feliz ao percebe que sua obra fora compreendida.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A linda e perigosa flor da rotina do nosso dia-a-dia.

                                             
               Eu queria a imensidão dos oceanos, eu queria arriscar e cometer enganos, eu queria voar, mas você, você apenas desejou os emaranhados da nossa cama, leigo pecado de quem ama! Eu queria abraçar o azul celestial, eu queria conhecer o bem e o mal, eu queria provar a doçura do doce e o salgado do sal, mas você apenas desejou pintar sua vida com o tom mostarda da nossa sala.  
               Eu queria atravessar as madrugadas e correr pelas ruas da cidade, eu queria ouvir mentiras e verdades, eu queria chorar e sorrir, mas você, você apenas desejou cultivar a linda e perigosa flor da rotina do nosso dia-a-dia. Eu queria! Bom, eu queria a liberdade sem as grades do poder, eu queria poder amar à vontade, sem as grades do por quê? Eu queria contar estrelas e admirar clarões! Eu queria canções na madrugada, mas você, bom, você apenas desejou o passar dos anos, de uma vida vigiada!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Recado para um ex-amor

                                                     


                Vento! Avise ao meu ex-amor, que a parte humana que me restou, virou canibal perdido nesta cruel selva chamada, Solidão. Vento! Eu quero que você leve esse recado, pensado e registrado com duas vias de Decepção. Esse recado, velho amigo, está assinado e também xerocado, só para manifestar tudo que está sentindo o meu coração. Vento! Eu quero que você publique no jornal, toda a indiferença que sente este mortal. Eu quero amigo vento! Que você leve neste telegrama, todas as frases dos tantos “nãos” que ela me fez escutar.
               Vento! Eu quero que você mande tocar nas rádios, o rock progressivo da ironia. Este, que é o Hit de maior sucesso, nas paradas da minha recordação. Eu Quero amigo vento, que esse rock corra os quatro cantos do planeta e que assim como eu, ela nunca se esqueça, que alguém sofreu por ela! Vento! Quero que você espalhe por toda a cidade, outdoors de infidelidade, com o retrato da ingratidão.
               Vento! Avise ao meu ex-amor, que tantos prédios cresceram, tantas ruas correram, na cidade da minha loucura. Vento! Avise ao meu ex-amor, que o velho banco da praça ainda chora, que o pipoqueiro foi embora, que a vida não é mais a mesma! Vento! Avise ao meu ex-amor, que ela desconsidere tudo o que eu disse até agora, se ela, ainda quiser voltar!          


Texto adaptado do poema “Minha Loucura” de 19 de março de 2003, de minha autoria!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Barulhinho do Café


Seis horas da manhã, eu acordo e logo preciso fingir que não percebo o meu pranto disfarçado no canto da sala. Triste recordação da noite anterior, meu olhar, paralisado, admirou as malas que partiram, mesmo com aquela amarga sensação de que a solidão hospedar-se-ia no antigo quarto que pertencia ao amor.
                 De repente, o sopro do ventilador, a dobradiça na velha porta da cozinha, o cantar dos passarinhos lá no quintal, o barulhinho do café aquecendo a xícara, aqueles eram os sons que davam o tom da sua ausência. Na estante, havia um bilhete insistindo em lhe chamar, à noite, uma visita inesperada chegou para jantar e, logo foi recepcionada por uma triste sala, que se fazia iluminar, pela lembrança do seu sorriso na parede.   
             Sem você, quando nasce um novo dia, sinto que morre um pouco do meu antigo ser. E a tarde quando volto para casa, eu penso estar maluco, pois ainda sinto o seu cheiro correndo na esquina para me receber. Eu preciso acostumar-me com a impossível idéia, de ter que esquecer os nossos costumes! Eu preciso aprender a viver, sem suas loucas cenas de ciúmes!
             E a noite, a novela das oito quer saber onde você está? O sabonete deseja a sua pele, o chuveiro clama por algo que a revele. Noturna falta que você me faz. E quando tento dormir, meu travesseiro deixa escapar, que você não volta nunca mais!   

Texto adaptado do poema Barulhinho do café, de minha autoria.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Amar é mesmo tudo?

                                                              

       Aceitar que o amor é tudo, é estar mudo frente à emoção! É caminhar sem ter os pés no chão! O verbo amar precisa ser sabatinado pelos sinais de interrogação! Por que eu amo? Por que renunciar a tudo? Por que ficar mudo? Amar é mesmo tudo?  Amar, não é correr em desvario, não é seguir a triste sina dos rios, que só tem por destino, o mar! Quem ama pode e deve ter o direito de escolher, correr para outro lugar!
       Amar é doação, ouvi essa frase em alguma canção! Concordo! Doação é uma via de mão dupla, dar e receber! O amor faz a gente crescer, amadurecer e também sofrer! Muitos dizem que dor de amor é gostosa! Mas aceitar que o amor é tudo? Tudo bem! Perdemos o fôlego quando estamos perto da pessoa amada! Tudo bem! Ficamos suando frio quando estamos perto da pessoa amada! Tudo bem! Ficamos bobos perto da pessoa amada! Tudo bem! Ficamos totalmente desastrados quando estamos perto da pessoa amada!
      E daí? Isso é amor? Isso é tudo? Ah! Tudo bem! Ficamos sem defesa perto da pessoa amada! Só por isso tudo, amar é tudo? Eu já fiquei horas ensaiando algo para dizer para a pessoa que amo e quando estávamos frente a frente, só conseguir dizer: - a noite está fria não está? Só por causa disso eu vou dizer que o amor é tudo? Só porque de vez em vez, eu me pego sorrindo à toa, por estar pensando na pessoa que eu amo, isso quer dizer que o amor é tudo?
      O amor é? Não concordo! O amor é meu respirar, mas daí a ser tudo? O ar é tudo! Amor Não! Amor é contradição! Amor é razão e emoção, amor é a direção de tudo! Amor é a minha perdição! Amor, que me faz cair em contradição! Amor é meu sim, é meu não! Se ele é tudo? Já não sei mais não, deixo essa pergunta para o meu coração!        

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O amor que a vida me deu

                                                           
               O amor que a vida me deu, não é nenhum Fábio assunção, Malvino Salvador, o amor que a vida me deu, não aparece no horário nobre da televisão brasileira, mas ele tem um coração nobre, digno dos grandes heróis medievais! O amor que a vida me deu, não tem um corpo escultural de um Deus grego, não é nenhum Apolo ou Hercules! Mas ele tem a força de vontade de levantar cedo e trabalhar feito um louco para me dar, cada dia, um dia melhor! Ele pode não ser um Thor! Mas não teme tempo ruim!
               O amor que a vida me deu, não possui os olhos azuis de um Bruno Gagliasso, nem o ar sedutor de um Rodrigo Lombardi, mas através dos olhos dele, eu pude conhecer o mar e entender o verdadeiro sentido da palavra prazer! Com o seu jeito meio tímido, eu fui totalmente arrebatada e hoje estou completamente apaixonada! O amor que a vida me deu, não tem a poesia dos grandes poetas modernos, mas foi com seus versos simples, que eu pude entender o que é o amor!
              O amor que a vida me deu, não tem a voz afinada e melódica de um Jorge Vercilo, mas quando ele fala ao meu ouvido, eu percebo não ter defesa contra as suas promessas! O amor que a vida me deu, não viajou o mundo como o Zeca Camargo, mas ele conhece e, me fez conhecer cada canto do meu corpo de mulher! O amor que a vida me deu. Transformou-me em uma feliz e, realizada mulher!

domingo, 20 de novembro de 2011

Oxente gente! Hoje eu tô na rede!

                                             





         Hoje, eu quero que as horas só passem amanhã. Hoje, eu só quero que o pensamento me preocupe amanhã. Hoje, eu quero um cheiro da minha nega, um abraço gostoso das minhas princesas! Hoje eu quero sossego com certeza! Quero ficar daqui de onde estou, só olhando as ondas, o belo balé das ondas! Hoje eu faço jus à canção do Almir Sater e Renato Teixeira: “Ando devagar porque já tive pressa...” (Tocando em frente) Hoje, eu quero sombra e água fresca, quero ficar de bobeira, assim como eu estou agora, balançando nesta carinhosa rede!                    
        Eu dei o dia de folga para meu relógio, meu celular está no módulo viva voz, num quero apertar botão algum! Quero ficar de bobeira! Talvez eu tome uma cerveja, talvez eu nem beba, talvez eu fique só assim como estou, sentido o vento soprar devagarzinho pelo meu rosto. Hoje, eu só vou descansar para dormir mais tarde! Hoje, eu não quero nem pensar nas ladeiras do meu Pelô, só de pensar em ladeiras eu já fico cansado! Hoje eu não quero ficar arretado! Quero ficar sossegado!   
        Hoje, eu não escrevo nenhum texto para postar aqui neste blog, este texto que vocês lêem agora, eu escrevi ontem! Hoje eu quero é ficar de bobeira! Lembrando da praia, da brisa do mar, quero lembrar dos coqueiros e de suas sombras acolhedoras!  Hoje, eu quero lembrar do banho de mar refrescante e do refrigerante com acarajé que eu tanto adoro! Hoje, bom, hoje o meu lado baiano aflorou demasiadamente! Oxente gente! Deve ser saudade!
        Acho que deve ser porque hoje é domingo e, domingo na Bahia é para se curtir: Devagar, devagar, devagar, “devagarzinho”!   

sábado, 19 de novembro de 2011

Garota Facebook

Minha Princesa Naná
       
          Ela está no Facebook! Lá, ela faz caras e bocas. Olha de lado, joga a franja para o lado! Ela pinta as unhas com o novo mix do verão!  A foto, ela tira do seu celular em frente ao espelho, o quarto é o seu universo mágico! Ela curti Jorge e Matheus e se perde um show deles, Ai já era! Está antenada a tudo que rola na Net, gosta de algumas canções da Ivete, é fã de carteirinha do Exaltasamba! Ela jura que é bamba! Usa brilho sabor melancia e cereja, bebe vinho, Birinight e gosta menos de cerveja!
         Ela conhece a Amanda, Fernanda, Luana, Ludmila, Kamilla, Mariana, Andressa, Poliana, Kinha, Ruth, Fernandinha, Tatá e Vanessa. Conhece o Leandro, o Fernando, o André, o Marcelo, o Rafael e o Ricardo, ela conhece gente aos bocados! Ela torce pelo Flamengo, adora caminhar pelo calçadão, faz academia, dança qualquer ritmo, o negocio dela é dançar! Ela adora o Face, lá, ela se realiza, se harmoniza com o mundo. Ela faz faculdade, ler Sidnei Sheldon e assistiu ao filme Amizade Colorida! Ela ama a vida!
        Ela planeja festas, recebe convites, ama o cor-de-rosa e adora curtir o carnaval em Salvador! Ela ama comer acarajé nas ladeiras do Pelô! A garota fecebook é um amor! Ela posta se está triste, posta se está chateada, ela posta se está na TPM e, principalmente, ela posta se está apaixonada! Ela é louca por Brasília: seus bares, lugares aconchegantes! É fã do Lago Paranoá, dos Ministérios! Ela tem mistérios que nem ao Face ela revela, a garota Facebook é muito bela!
       Ela cutuca os amigos, curti o que eu digo, compartilha alegria e promove eventos! A garota Facebook é um monumento! Ela pode ser você, ser ela, ser qualquer uma garota que ler esse texto! A garota facebook se insere em qualquer contexto!

Morte de Capoeira



É olho no olho, é ginga de banda,
É o golpe certeiro na cara do bamba,  
Que cai no vazio (Camará).
É o corpo curvado esperando o momento,
É mandinga de bamba, é um só movimento,
É um corpo no chão, berimbau meu lamento (Berimbau).
Tem sangue no asfalto,
É sangue da cara do bamba,
Tem sangue nos olhos,
Nos olhos da cara do bamba!
Valei-me meu São bento! (Camará).
Agora é a vida, a vida ou a morte,
Agora é a vida de quem for mais forte,
Valha-me Deus! (Camará).
É o caixão, é a vela, é o fato caindo,
É a vida partindo no meio da poeira!
É viúva chorando, morte de capoeira!
Que Deus lhe dê descanso Camará!
Descanso Camará!
Descanso Camará      

                                                 Autores: Carlos Simões/André Mantena

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ter fé em quê irmão?

Edson Junior
                               

           A fé que vem de dentro de nós, não tem explicação! Mas ter fé em quê? Fé no amanhã? Fé no próximo? Fé em si mesmo? Fé! A fé é a certeza das coisas que não se vê! Fé em quê? Cada um procura o seu porto seguro, cada um procura o seu pilar, cada um procura se balizar por alguma razão! Então, ter fé em quê irmão?  Alguns têm fé na natureza, a força que remove montanhas vem da natureza, será?
           Outros possuem fé no pensamento, fé no movimento pensante de cada ser! Pode ser! Será? A fé nos guia e nos impulsiona a levantar e a enfrentar o dia-a-dia! Tem gente que tem fé na luz do dia! A luz do dia é uma grande inspiração! Será? Ter fé em quê irmão? Nas sinagogas, nos templos, nos salões, nas igrejas, a céu aberto. O propósito é um só, fé! A pé ou de caminhão, a fé arrastão multidão!  
          Jeová, Javé Jire, Allah,El Shadday, Olorun, Oxalá. Vários nomes, um só significado: Fé! A romaria, a procissão, o cortejo, manifestação! Fé em quê irmão? A fé está no seu coração! Nosso corpo é o templo mais intimo que Deus pode freqüentar, é o espaço mais próximo que ele pode chegar de nós! Dentro de nós está a nossa fé! Somos muitos em muitas religiões, somos muitos, somos milhões, mas Deus é um só! Deus é brasileiro, americano, europeu, africano! Deus é carioca, nova-iorquino, baiano! Deus está dentro de nós! Ouçamos então, a sua voz!     

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Nem Um Dia _ Jorge Vercilo

Ela deveria se chamar “Amizade” (Para nossa amiga Tatá)

Tatá
          

   Ela carrega as sete fases da lua no seu olhar, ela carrega o branco das areias brancas de alguma ilha deserta, na certa! E é certo isso! Ela traz no seu sorriso. Ela chorou um rio de tristeza, segundo ela, aquele sofrimento parecia que iria se transformar em mar! Ela jurava para muitos que não iria agüentar! Se ela fosse vento, seria com certeza, um redemoinho! Inquieta, indecisa, porém precisa no dom de alegrar as pessoas, com ela, tudo acaba numa boa!
          Ela sofreu decepções, sofreu perdas irreparáveis! Ela chorou um rio de tristeza, que quase virou mar! Ela jurava não iria agüentar. Ela viveu fantasias, foi inspiração para lindas poesias, foi verso de algumas canções! Ela causou sensações! Ah! E inveja também!  Ela é a personificação da palavra amizade! Para falar a verdade, Ela deveria se chamar “Amizade” ela tem defeitos como toda mulher tem! 
          Ela é ciumenta com suas paixões, com seus amigos, com sua família, com suas roupas e sapato. Ela é explosiva, expansiva e emotiva, principalmente, se ela estiver na TPM! Ai meus amigos, a terra treme! Ela dança sertanejo, curti funk, dança pagode e se acaba no forró! Quando ouve Jorge e Matheus o bicho pega! “Você fala demais/diz muitas besteiras da boca pra fora.../.
          Ela é inteligente, conversa sobre tudo! Às vezes tem que pegar no tranco! Mas é só charme para chamar a atenção de todos! Se estamos felizes, ela está, se estamos com fome, ela divide o pouco que tem! Se choramos, ela chora também! Ela e assim mesmo, humana, latino-americana, acho que com algum dinheiro no banco! Ela é nossa amiga Thaisa! Para nós, íntimos dela, Tatá, um ser que mudou a vida de muita gente.  Minha amiga!    

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Nenhuma Rosa solitária sobre minhas coisas (Para uma amiga que está sofrendo)

           Para uma amiga que está passando por isso! 

                     

             O dia amanheceu e ele não me ligou, também não recebi dele, aquelas costumeiras mensagens de bom dia! Por qual razão, aquele dia começou assim? Aquele sorriso de sol invadindo o meu quarto, o aroma de café fresquinho correndo corredor, barulhinho bom de rotina, mas ele não me ligou. Tomei um gostoso banho, vesti aquela blusa que ele tanto amava, deixei o meu cabelo solto e levemente molhado, pois assim, ele dizia que eu ficava uma perdição!
             Também coloquei aquela calça Jeans que eu usei quando fomos para o último Show do Thiaguinho com o Exaltasamba aqui em Brasília. E finalmente, usei aquela sandália de salto alto, cor vermelha com prata, aquela mesma que eu ganhei dele no dia do meu aniversário! Ele afirmava ser golpe baixo quando eu a calçava! Eu definitivamente queria quebrar a barra daquele silêncio. Cheguei ao trabalho e ao sentar-me a minha mesa, não avistei nenhuma rosa solitária sobre minhas coisas. Uma rosa sempre acompanhada de um bilhete de bom dia.
            Abri minha caixa de e-mail, nada de mensagem! O que aconteceu? Por que nada dele acontecia naquele dia? Uma ausência tão presente e angustiante! O que aconteceu? Logo após uma noite maravilhosa! Uma noite de promessas de amor eterno e paixão inesgotável! O que teria acontecido? Até a nossa canção não tocou naquela manhã! Até o porteiro do meu prédio que sempre soltava uma piadinha de leve sempre que eu passava por ele, não me notou!
           E lá na repartição, todos trabalhavam normalmente, todos, menos eu! Eu queria a minha velha e romântica rotina amorosa de volta! Eu queria aqueles telefonemas carinhosos! Eu queria aquelas mensagens de bom dia! Eu queria minha rosa companheira de todas as manhãs! Eu o queria! Mas após aquele dia, ele nunca mais deu sinal de vida! Bagunçando a minha vida! Eu não conseguia entender aquele silêncio, e não o entendi até hoje! Hoje, eu me transformei naquela rosa solitária deixada em cima da minha mesa! Rosa de sobre nome tristeza.
         Nunca mais aqueles telefonemas, nunca mais! Hoje, hoje eu me chamo Rosa, Rosa solitária tentando entender e me perguntando, por qual razão ele nunca mais apareceu?

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Eu estou grávida

                                                       
             Eu estou grávida, grávida de um turbilhão de idéias. Idéias que se desenvolvem junto com esse novo ser que está sendo gerado dentro de mim. Grávida de uma nova vida, uma nova jornada, uma nova fase, grávida de um sonho que daqui a alguns meses, nos dará uma nova realidade. Duplamente grávida, gero dentro do meu ventre idéias. Idéias que me instigam e ampliam minha percepção.
            Eu estou grávida, grávida de um sentimento ainda não nominado, porém, já muito amado. Um ser que há tempos é esperado! José, Maria, João, Madalena. Ainda não sei, se menino ou menina! Ainda não sei o seu nome! Mas eu sei que terá muito amor, talvez se chame amor! Estou grávida, grávida de um ser que mudará minha vida! Grávida de um ser que já me possibilita sonhar! Um turbilhão de idéias, uma vida, um sonho! Grávida! O amor no meu ventre pede passagem, quer iniciar a viagem com destino ao Viver.    

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Aquele beijo me transformou!

                                                    

              Aquele beijo eu nunca esqueci, eu nunca conseguir esquecer o gosto daquele beijo. A tarde parou no horizonte para nos olhar. Aquele beijo, eu nunca esqueci. Hoje, após tanto tempo, eu me pergunto: por onde anda aquele beijo?  Por onde anda aqueles carinhos? Por onde anda aquele olhar que iniciou aquele beijo? Meu corpo ainda lembra aquela mágica sensação de liberdade que aquele beijo me proporcionou, aquele beijo me transformou!
               Aquelas promessas, aquela conversa, aquele abraço, logo depois que a chuva começou a cair, aquele beijo molhado que nunca saiu de mim. Aquele beijo me fez quem hoje eu sou: romântica, sonhadora, muito mais amor! Aquele beijo me transformou! Aquele beijo, depois daquele dia, nunca mais me deixou.  

domingo, 13 de novembro de 2011

Sou livre, sou mulher



Minha cunhada Dja


Sou livre, me sinto livre,
O mundo é o meu céu, mas não o meu limite,
Sou asas, sou leve e solta,
Nuvem namorada pelo vento.
Sou mulher, sou fêmea e emoção,
O mundo é o meu palco, meu coração,
Neve, acariciada pelo inverno,
Luz que brilha no farol.
Sou livre, sou festa e amizade,
O mundo é a minha cidade, sou de todas as cidades,
Sou beijo na boca, roubado ou conquistado,
Paixão de um passado não passado.
Sou livre, sou leve, sou vida,
Sou amor, sou beleza, sou natureza,
Sou fêmea, sou mulher.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Um tempo em que Lar, representava o sentido de Lar!

Meu cunhado Ribamar
Esse texto é em homenagem ao meu cunhado Ribamar, pelas nossas conversas nostálgicas!
                           


            Hoje ao sair para trabalhar, por volta das 05h15min da manhã. Observei a minha rua de ponta a ponta e uma chuva de perguntas caiu sobre minha cabeça: O que aconteceu com a minha antiga rua? Cadê aquela rua que me recebeu quando eu me mudei para cá? Cadê a minha antiga casa? Cadê a antiga casa do meu visinho? Hoje, só hoje eu me dei conta o quanto a nossa querida e pacata rua mudou! Não vejo mais aquelas casinhas aconchegantes, com muros feitos na medida certa para apoiarmos os cotovelos e passarmos o fim de tarde papeando com os visinhos e olhando as crianças brincarem.
           Para a tristeza do meu olhar, o que eu vejo agora, é uma rua que mais se parece com um corredor de alguma prisão de segurança máxima. Para tristeza do meu olhar, o que eu vejo agora é uma rua triste e vazia, uma rua ausente de alegria. Agora, só agora eu percebo que na semana passada eu e a minha esposa estávamos em uma casa de material de construção, com um vasto sorriso nas nossas faces e, a razão para tanta felicidade era a compra de um portão que fecharia toda a frente da nossa casa.
             Demorou, mas a minha ficha caiu, eu estava transformando minha casa em uma prisão! Uma vez que as janelas da minha casa já possuíam grandes de ferro maciço! Para todos os lados que eu olhasse, havia uma casa gradeada! Estética? Proteção? Medo? Lar? Destruíram a bela noção de sentido da palavra Lar!  A violência de forma arrebatadora invadiu nosso cotidiano, a sensação de insegurança é latente em todos.
             A violência desconfigura a nossa noção de cidade, de bairro, de quadra (no caso do DF) de conjunto, de rua, de casa e principalmente de família! Como se pode ter prazer dentro de um lar que mais se parece uma prisão? Ficamos a mercê do nosso medo, a TV nos mostra a toda hora, o crescimento da violência nas grandes cidades. Cenas que transformam aquele quadrado parabólico em um verdadeiro circo dos horrores!
            E quanto ao meu olhar? Bom, esse precisa não se acostumar com essa nova ordem mundial! Meu olhar precisa se manter indignado, precisa se manter saudoso a minha antiga rua, se manter saudoso aquele tempo em que podíamos sentar no banco da praça e apreciar casais de namorados fazendo planos para uma vida a dois. Um tempo em que podíamos nos deliciar com os gritos das crianças correndo mundo. Um tempo em que os visinhos compartilhavam de tudo. Um tempo que Lar representava o sentido de Lar!
           Com tamanha tristeza e após todas essas reflexões, caminhei para a parada de ônibus e outra pergunta veio à tona: quem está condenado à prisão perpetua: o marginal ou o cidadão de bem?     

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Minhas tardes têm mais vida quando ela passa!

Minha nega Thesca
                            
            Todo dia é a mesma coisa, o mesmo ritual de fim de tarde. Eu desço para a portaria do meu prédio e fico a esperar. O cenário é quase que o mesmo, às vezes uma chuvinha fina cai para refrescar minha ansiedade, às vezes um sol vermelho toca de leve o meu rosto, como se fosse um gesto de carinho e de conforto me dizendo: acalme-se amigo, ela daqui a pouco passa.
             Como sempre aquele mesmo movimento na minha rua. Crianças chegando da escola, crianças descendo e povoando o parquinho do condomínio. A linda e inocente melodia daquelas crianças também sabe de cor o que eu espero. Muitos garotos e garotas do meu prédio também começam a chegar da escola, franjas, tênis coloridos, mochilas surradas. A tribo descolada da modernidade me diz: De boa? E me olha como se também quisesse me consolar.
             O porteiro do meu prédio tira um sarro da minha cara, já que o Vasco ganhou do meu Botafogo! Ai é fogo! Mas tudo bem! De repente, a rua inteira se faz iluminar, a esquina se movimenta para também olhar, é ela que vai passar! Ela é a coisa mais linda que eu já vi em forma de mulher! Cabelos negros, olhos castanhos, um corpo que mais parece ter sido pintado à mão por algum pintor amante do Impressionismo! Um sorriso que lembra as areias brancas da praia de Ipanema! Meu deus! Que linda morena! Um bronzeado que é a própria imagem do verão, meu Deus! Que sedução.
            Eu não sei o seu nome, não sei onde ela mora, só sei que minhas tardes têm mais vida quando ela passa! Ontem, ela passou trajando uma calça jeans apertada, uma blusa tomara que caia e calçava uma sandália transparente que a deixava um absurdo! Ela é um absurdo!  Ela sabe que eu fico a lhe filmar, sabe que eu esqueço o mundo quando ela passa!  A rua perde a graça, se ela não passar!
            Hoje tomei coragem e me apresentei para ela! Quis saber o seu nome e o seu endereço. Perdido nas palavras lhe disse que ficava toda tarde ali, só para vê-la passar! E para o meu espanto, ela me disse também que desde o dia em que me viu na portaria do meu prédio, ela mudou o seu trajeto só para me ver! Porém ela não tinha coragem para se apresentar! E eu que a achava algo impossível! Nem consigo acreditar, o coração dela agora é o meu lugar!      

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Como um barco à deriva

                                                         

           Casas em ruas desertas, uma amplidão de sentidos mudos. O mundo que se apresenta diante de minhas retinas, não me diz ao certo o que devo fazer! Um lugar povoado de livres pensamentos opacos, como se um barco à deriva, navegasse dentro de mim. Casas em ruas desertas, portas entreabertas, nenhuma pessoa caminha pela calçada, nenhuma alma agitada, nenhum nada, no nada!
          Percebo adiante, duas desconfiadas esquinas tragando a madrugada e, lá no céu já se ia uma lua embriagada. E em cima dos telhados, antenas de TV parabolizando pecados de apaixonados amantes dentro dos seus quartos. E ao meu redor, um mundo que não me diz ao certo o que eu devo fazer! Um casal de gatos gastando por conta suas sete vidas, um bêbado se guiando pela lembrança de sua casa! Tanto movimento, e o mundo não me diz nada!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A carta e o E-mail

                        
            Hoje cedo presenciei uma intrigante conversa entre uma saudosa carta de amor e um descolado e-mail. Era uma conversa que já estava se transformando em uma discussão. Por conhecer os dois e perceber que o clima não estava lá muito amigável, fiquei ali por perto, quase que como um mediador daquele pequeno debate. Ouvindo os dois debatendo, pude compreender o teor da conversa e o ponto de vista que cada um defendia.
             A saudosa carta de amor explanava sobre uma época romântica e maravilhosa de sua vida e de onde ela cresceu. O descolado e-mail, por outro lado, defendia a unhas e dentes a modernidade em que ele vive.  A carta dizia que no tempo dela, havia aquela doce espera por ela, sempre havia um alguém a lhe esperar, sempre a esperar por notícias de longe. O e-mail achava graça e tirava um sarro da nostálgica carta de amor, segundo ele, esse papo de esperar dias por notícias do seu Love, tá por fora. Com ele, o negócio é digitou, enviou!
            A carta rebatia dizendo que entre ela e a pessoa que a escrevia, existia cumplicidade, troca de segredos e confissões, enfim, havia já no ato da escrita, uma relação de amor e carinho. Novamente, o moderninho e-mail tirava uma onda com a cara da apaixonada cartinha de amor e, dizia: Que papo é esse de relação, cumplicidade, troca de segredos? De boa? Não há tempo a perder com esses sentimentalismos vagos, a parada é: Mô tô de Bobs! Vamu dá um Rolé? Te pego às dez! Xero! Não dá pra ficar enrolando!
           Aquela conversa ficou interessante, atentei mais ainda para aquelas indagações formidáveis. A cartinha relatava que ajudou vários casais a iniciarem um namoro e depois a se casarem, jurou até que foi promovida a convite de casamento e rodou os quatro cantos do mundo anunciando muitas uniões.  O descolado e-mail, mais uma vez rebatia tão convincentes argumentos da cartinha amorosa e, disse:
         - lindinha! Na boa! Você para conhecer apenas quatro cantos do mundo, precisou ser promovida? Eu, ah! Eu, imagine você, sem promoção alguma, conheço o mundo todo, certa feita, uni um Palmeirense que morava em Tóquio com uma Corinthiana que morava em Varginha (MG). Já fiz muita galera se curtir nas baladas e algumas pessoas até ficaram alguns dias a mais! Não só fraco não! A saudosa carta tentou uma ultima cartada e lançou:- eu já levei notícia de nascimento e primeiros passos para muitos papais distantes! Era lindo receber aquela chuva de lágrimas de alegria sobre mim.
            O moderninho E-mail sorriu de canto de boca e disse: Você dessa vez pegou pesado!Mas tudo bem! Eu, bom, eu já enviei fotos de muitos bebês, quando eles ainda estavam nas barrigas de suas mamães, eu que não sou sentimental, deixei rolar umas duas ou três lágrimas. E quanto aos primeiros passos? Por minha causa, vários papais viram de camarote seus filhotes iniciarem a longa jornada para se tornarem independentes.   
          Percebendo que aquele debate iria dia a fora, resolvi interceder a favor do bom senso e indaguei: vocês dois foram e sempre serão muito importantes para a humanidade, cada um na sua particularidade! A carta deu à luz a lindos bilhetes apaixonantes que povoaram e convivem harmoniosamente com os torpedos que por sua vez, são filhos desse e-mail farrista. Então, se seus filhos convivem harmoniosamente, é mais do que possível que vocês dois: Carta e e-mail possam conviver cada um no seu espaço e nas suas particularidades.
         Porque futuro e passado, dependem um do outro para existirem.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Redes sociais, use-as com moderação!



             Dias desses, eu estava escutando a rádio CBN, 95.3 e uma profissional da área de Recursos Humanos e especializada em Redes Sociais Virtuais explicava e dava algumas dicas de como usar esse espaço tão rico e ainda tão desconhecido por muitos.   Aquele assunto chamou-me a atenção, pois sou usuário e freqüentador assíduo do Facebook e Orkut, além de ter este blog onde todos os dias eu posto algo para dividir com vocês.
              A especialista em questão citou que neste atual momento de entretenimento e relacionamento virtual em que nós vivemos, cada vez mais, pessoas e mais pessoas têm perdido seus empregos por conta dos conteúdos que elas postam em suas paginais virtuais. Ela citou também o outro lado da moeda, o lado positivo em que pessoas utilizaram as redes sociais para se promoverem, por exemplo, conseguiram novos contatos e conseqüentemente, abriram novas portas no campo profissional e ou conseguiram fazer deslanchar algum projeto próprio.
            Após ouvir aquele breve comentário, fui lançado a pensar sobre referido assunto e percebi que esse ambiente virtual é realmente, uma ferramenta que abre e fecha portas. Tenho visto muitas coisas, recusados alguns convites, apenas pelo fato de não ter simpatia com a forma que sou abordado virtualmente. Precisamos fazer dessas redes sociais, um lugar de descontração, oportunidades e novas amizades, novas perspectivas. O mundo virtual é mais real e mais propenso a oportunidades positivas do que o próprio mundo presencial!  
          O ato de expor momentos íntimos ou fotografias de baladas regradas a muita bebida e sensualidade é a maior bola fora que uma pessoa pode dar! Eu mesmo já expus fotos onde eu apareço com um copo de cerveja na mão! E agora com os moderníssimos celulares, tiramos a foto e já mandamos direto para nossa pagina no Face. Quando não, a mulherada no clube, praia, cachoeira, tirou a foto, já posta logo em suas paginas e ai, podem estar dando um tremendo tiro no pé!
         Isso é proibido? Claro que não, mas somos seres sociais que seguimos e somos norteados por convenções e paradigmas comportamentais, que certamente não aceitam referida modernidade. Nossa vida pessoal, hoje está entrelaçada a quase todas as outras áreas sociais. O profissional e o pessoal convivem paralelamente e tão próximos, que está se tornando quase impossível distinguir um do outro.   
         Precisamos tomar muito cuidado com o que colocamos na rede! Precisamos principalmente tomar muito cuidado com o que escrevemos e postamos na rede.  Graças ao Facebook, o meu blog é bastante visitado. Porém, se eu não me policiar quanto ao conteúdo postado aqui neste espaço, eu posso ter problemas seriíssimos. Assim como da mesma forma, que eu estou tendo um retorno muito positivo.
         Não nos deixemos levar pela inconseqüência ou porque não dizer, inocência! Busquemos as nossas oportunidades, sejam elas: de novas amizades, novas oportunidades profissionais, virada nos nossos projetos, sei lá! Usemos de maneira responsável e prazerosa. E abençoado sejam o Facebook, Orkut, Twitter ou o que quer mais que exista.