sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Nosso conto de amor quase não pôde ser contado.

Na foto: casal de leitores, Victor Ramos e Thaísa Sousa.


    Por conta de desencontros, nosso conto quase não pôde ser contado. Um conto de amor, um conto de dois corações apaixonados. Duas histórias, duas vias que já não viam um sentido para acreditarem em um novo amor. Duas almas que caminhavam apenas por caminhar. Por conta de alguns desencontros, nosso conto quase não passou de um conto que nunca fora contado.
   Por conta de alguns desencontros, nosso conto quase não pôde ser contado. Dois corações unidos pelo acaso premeditado do destino, coisas de um conto divino. Dois sonhos que se tornaram uma só realidade, dois pensamentos, uma só verdade. A verdade do conto do amor verdadeiro.  Por conta do um sublime desencontro, nosso conto pôde ser contado, por causo de um divino desencontro, o meu destino é viver eternamente feliz ao seu lado. 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Eu, companheira de mim!

Na foto: leitora aniversariante do dia, Patricia Raupp.


 Escolhi ser assim: amiga das coisas que fazem sentido, companheira das horas e íntima das oportunidades de ser feliz, escolhi ser: eu, companheira de mim. Escolhi ser apaixonada pela vida, escolhi não ter vergonha de chorar quando estou triste e de tomar banho de chuva quando o dia permite. Escolhi  não ter vergonha de sorrir à toa e de chorar por causa de finais felizes! Eu escolhi ser assim: eu, companheira de mim.
Escolhi ser assim: apaixonada pelo pôr do sol e garimpeira de dias felizes. Escolhi não fechar meu coração e aceitar que amores vêm e vão, escolhi aceitar que o amor é necessário para existência do ser humano. Escolhi cometer enganos e acertar sempre que possível, escolhi aceitar a perfeita imperfeição do ser humano . Eu escolhi ser assim: eu, companheira de mim.

         Escolhi ser assim: forte por aceitar minhas fraquezas, bela por ser senhora da minha beleza e que o espelho, às vezes nos cega. Escolhi aceitar que sou parte integrante do universo. Escolhi ser assim: mulher companheira do tempo, prima e irmã do vento, escolhi ser: Eu, companheira de mim!    

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O amor sabia de nós dois.

Na foto: casal de leitores, Ana Paula Fernandes e Luis Augusto.


    O amor é livre e nos deixa livre, o amor sabia que nos encontraríamos, ele sabia dos silêncios nos nossos travesseiros, o amor sabia de nós dois. O amor sabia das minhas aflições e das suas indagações, ele sabia das minhas tardes conversando com o mar e das suas lágrimas ao luar. O amor sabia de nós dois.
    O amor é paz e nos deixa em paz, o amor sabia que caminhávamos para o mesmo ponto, ele sempre soube das minhas palavras caladas e da sua voz engasgada, ele sempre soube da minha vontade de partir e da sua vontade de ser feliz. O amor sempre soube de nós dois.

            O amor é companheiro e abrigo, o amor sempre soube que o nosso destino seria um só, ele sempre soube que fomos feito um para o outro.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Eu olhei para o céu de mim mesma.

Na foto: leitora, Núbia Souza.


  Eu olhei para o céu e entrei em comunhão comigo mesma. Eu olhei para o céu e pus fim ao rumores de guerra santa no meu interior. Eu encontrei a paz e avistei o paraíso. Eu olhei para o céu e afastei o abismo que beirava o meu viver, eu olhei para o céu e senti vontade de viver.
  Eu olhei para o céu e entrei em comunhão comigo mesma. Eu vislumbrei um jardim de nuvens e sorri um sorriso de algodão, voei pelos quatro cantos das minhas recordações e passei pelas quatro estações do bem estar que agora eu sinto. Eu olhei para o céu e o plano espiritual me abraçou carinhosamente, purificou minha mente e recarregou as pilhas do meu bem querer.

           Eu olhei para o céu e entrei em comunhão comigo mesma. Eu olhei para o céu e viver passou a valer a pena, eu olhei e me vi brincando no quintal do meu primeiro beijo. Eu olhei para o céu e percebi que viver é mais do que desejar, é interiorizar o desejo. Eu olhei para o céu e caminhei pela orla marítima da chamada paz, que eu quero para mim.   

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Santa Luzia, a luz de todas as minhas manhãs.

Na foto: minha Santa Luzia.


  A luz de todas as minha manhãs, o pôr-do-sol de todas as minhas tardes, a lua e as estrelas que bordam as minhas noites. Tudo tem a clareza do seu olhar!  Bússola que norteia meu caminhar, fé que me faz acreditar, sonhos que sonho e sonharei. Tudo, tudo tem a clareza do seu olhar! Minha vontade de conseguir, razão do meu sorrir, força que alimenta o meu existir. Tudo, tudo tem a clareza do seu olhar!
 Minha Santa Luzia, luz dos meus dias, emissária de Deus que guia minha visão. Santa Luzia, luz dos meus dias!  Mãe! Um Glaucoma insiste em ser meu companheiro eterno, esse mesmo amigo indesejado, me aproximou da senhora. Não o culpo pelo medo da escuridão! E todos os dias da minha vida eu o agradeço por me fazer enxergar muitos mais do que eu enxergava antes!

           Mãe!  Luz dos meus dias, eu lhe agradeço! Nem sei se mereço tanto zelo, mas esse seu devoto e filho aqui, batizado de André Luis Simões dos Santos, neste dia 13 de dezembro, seu dia, agradece pela luz de todos os dias. Obrigado, minha Santa Luzia! Protetora dos Olhos  e da Visão do corpo e da alma.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Eu escolhi ser feliz.

Na foto: leitora, Glênia Silva.


         Eu escolhi ser feliz, eu sou feliz! Felicidade sempre foi e sempre será a minha única possibilidade. Eu escolhi a verdade, mesmo quando a coisa mais fácil era sentar na calçada das minhas lamentações e chorar. Eu escolhi valorizar meu sorriso, mesmo sendo preciso atravessar o vale dos rostos amargurados. Eu escolhi sorrir!
        Eu escolhi ser feliz, eu sou feliz! Felicidade sempre foi minha bússola, meu farol, a minha luz no fim do túnel. Nunca perdi tempo cedendo meu tempo para arrependimentos. Nunca marquei no meu calendário data em que meus olhos imitaram o mar. Eu escolhi amar e aceitar que o amor não é um sentimento puro e nunca será. Longe de mim, ficar em cima do muro teorizando um tipo de amor que jamais se materializou e que nunca se materializará.

       Eu escolhi ser feliz, sou feliz! Eu encontrei felicidade nas pequenas coisas que a vida me ofereceu e me oferece. Encontrei felicidade nos parentes e amigos e nas minhas orações e preces que me colocam em comunhão com Deus. Eu escolhi ser feliz, sou feliz! Aprendi que de nada me adiantaria o livre arbítrio se eu aceitasse a tristeza na minha vida. Eu sou feliz, escolhi ser feliz! Porque na vida eu resolvi ser assim!     

domingo, 8 de dezembro de 2013

Dividir um abraço (para a leitora e minha amiga, Polly Valéria.)


Na foto: leitora aniversariante do dia, Polly Valéria.

Alguém corre mundo
e lá no fundo do caminho aprende a amar
alguém espera por um sorriso,
mas é preciso viver desilusões,
aprender a perdoar.
Alguém culpa o destino
e chora tantas perdas:
amigos; afilhados; parente e amores.
Dores são necessárias,
nos ensinam a caminhar!
Alguém canta uma canção,
outro alguém divide um abraço,
todos os compassos deste mundo é sonhar.
Minha vida, sua vida, nossas vidas!
Alguém lá em cima
nos colocou no mesmo caminho:
Eu chorei demais, você demais chorou,
tudo por um belo motivo; viver.
Hoje, você sorri, ontem, nem tanto.
Alguém quer dividir um abraço,
alguém quer lhe dizer:
"te amo, amiga! Te amo tanto"

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Eu partícula paciente

Na foto: nova leitora, Elaine Caires. 


   Vasto mundo de possibilidades, vasto espaço de sonhos e objetivos, vasto jardim de ideias. Daqui, deste altar do meu pensar, contemplo os pormenores da humanidade, relevante indecisão humana, que mais se parece com o balé das ondas do mar. Cada ser na sua indecisão e no seu objetivo de ser. Cada ser, no seu ideal de ser um ser melhor.
    Vasto mundo de possibilidades e de recomeço, vasta imensidão dos dias que se foram e dos dias que virão. Eu, partícula paciente de um todo que nunca se cansa de esperar.     

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Somos filhos do nosso ato de pensar.

Na foto: Ugo César Loroza.


      O ser humano é pensamento, somos produtos do que pensamos. O pensamento é o nosso maior movimento, convento e fruto de tudo que se materializa na nossa jornada. Somos emanações dos nossos pensamentos, pois ele é o nosso maior templo. Estrada sinalizada que indica o infinito, somos filhos do nosso ato de pensar.
      O ser humano é pensamento, materialização de vibrações positivas ou negativas, isso depende da sua faixa vibratória, isso depende do seu pensar. O ser humano é luz, quando o pensamento é luz, o ser humano é escuridão, quando o pensamento é escuridão. O ser humano é vitória, quando ele acredita na vitória, o ser humano colhe derrotas, quando ele semeia derrotas.  Somos templo irradiando energia o tempo todo, uma mente sã produz um corpo saudável e um ambiente iluminado.

     O ser humano é pensamento, antes de ser invento, antes de ser matéria. O ser humano é folha e fruto das retidões ou absurdos que ele venha a pensar. O ser humano é pensamento,  ele está intimamente ligado ao plano espiritual, intimamente ligado ao plano Divino, intimamente ligado a forma como ele enxerga o mundo.            

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Morra de saudade.(tema sugerido pela leitora: Nane Marili)

Na foto: Verinha Macedo.

Morra de saudade,
dos beijos que eu lhe dei,
das minhas más intenções,
das minhas doces e picantes provocações.
Morra de saudade,
dos  meus sussurros ao pé do seu ouvido,
da minha blusa entreaberta,
da minha pele arrepiada.
Morra de saudade,
das curvas do meu corpo,
da minha boca no seu corpo,
da minha boca chamando seu nome.
Morra de saudade,
do meu olhar lhe abduzindo,
do frenesi  das minhas caricias,
das nossas noites de amor.
Morra de saudade,
das minhas frases que lhe tiravam o fôlego,
das nossas canções de duplo sentido,
de quando eu dizia que lhe desejava.
Morra de saudade,
da nossa química perfeita,
 do champanhe com cereja,
das nossas loucuras na beira do lago. 
Morra de saudade,
dessa que agora segue em frente
 porque sabe  que quem pisou na bola,
 foi vooooooooocê!!!!!!.