quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Fiz valer o meu acreditar!

Na foto: leitora e colaboradora, Mônica Rêgo.



             Do que eu sou, das coisas que eu quero, dos sonhos que eu sonhei. Fiz valer o meu acreditar! Dos dias em que a incerteza tentou reinar, das noites em que o sono quis não chegar, do medo do não amanhecer. Fiz valer o meu acreditar! Dos meus anseios, das minhas indecisões, dos meus fantasmas quase invencíveis. Fiz valer o meu acreditar!
            Do tudo que quase se fez nada, do caminhar que se mostrava avesso à estrada, dos obstáculos que se apresentaram intransponíveis. Fiz valer o meu acreditar! Do frio que cortava a pele, da fome que me enfraquecia, da solidão vestida de companheira. Fiz valer o meu acreditar! Das portas que por vezes se fecharam, dos “nãos” que muitos me falaram, da voz no ouvido me aconselhando a desistir. Fiz valer o meu acreditar!

          Fiz valer a fé que eu trago no meu peito, fiz valer a certeza que o meu dia chegaria, fiz valer a minha fé na vitória! Fiz valer no destino que o meu bom Deus reservou para mim, fiz valer o direito que Ele me reservou para ser feliz.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Um desenho de pintar que se chama amor


Na foto: desenho feito pela leitora, Rayara Toledo.


          Um desenho de pintar, um ou dois traços, um esboço do rosto que se parecia ser o amor. O papel no papel de céu expandia- se na forma e contra forma do paraíso que nascia daqueles amorosos traços de um solitário lápis. Daquele continente branco em paz, jamais havia surgido tão linda expressão de mimo e tranquilidade, verdade lapidada e forjada no tom cinza e não triste de um lápis.
                 Na folha de papel, traços espontâneos correm os quatro cantos daquele pequeno imenso universo, ali, nada de tendência, cubista, barroca, surrealista. Ali, apenas um traço romântico de um pensamento que se personifica no correr apaixonado de um lápis.