Na foto: leitora e colaboradora, Mônica Rêgo. |
Do que eu sou, das coisas que eu quero, dos sonhos que eu sonhei. Fiz
valer o meu acreditar! Dos dias em que a incerteza tentou reinar, das noites em
que o sono quis não chegar, do medo do não amanhecer. Fiz valer o meu
acreditar! Dos meus anseios, das minhas indecisões, dos meus fantasmas quase
invencíveis. Fiz valer o meu acreditar!
Do tudo que quase se fez nada, do caminhar que se mostrava avesso à
estrada, dos obstáculos que se apresentaram intransponíveis. Fiz valer o meu
acreditar! Do frio que cortava a pele, da fome que me enfraquecia, da solidão
vestida de companheira. Fiz valer o meu acreditar! Das portas que por vezes se
fecharam, dos “nãos” que muitos me falaram, da voz no ouvido me aconselhando a
desistir. Fiz valer o meu acreditar!
Fiz
valer a fé que eu trago no meu peito, fiz valer a certeza que o meu dia
chegaria, fiz valer a minha fé na vitória! Fiz valer no destino que o meu bom
Deus reservou para mim, fiz valer o direito que Ele me reservou para ser feliz.