terça-feira, 25 de novembro de 2014

Sou nota diferente nessa sinfonia de iguais.





Na foto: leitora e colaboradora, Verinha Macedo.


                Eu rasgo o senso comum e em algumas luas, duvidei e duvido do bom senso. Sou nota diferente nessa sinfonia de iguais. Sou maçã e aceito uma pitada de pecado, sou humanamente imperfeita e confesso-me fascinada com a possibilidade do pecado morar ao meu lado. Sou nota diferente nessa sinfonia de iguais.
                 Eu não estou aberta a fechar acordos improdutivos, tampouco coleciono promessas feitas ao pé do ouvido, eu tenho pressa e o que me interessa é sempre o presente. No meu relógio, a hora é sempre o agora, não sou do tipo que perde tempo a esperar embarcação à beira do caís.
             Eu já provei o sal do sal da lágrima e o doce do doce que o sorriso tem. E Sem compreender, eu compreendi o amor, porque para compreendê-lo, é necessário o contrário acontecer. Tenho amigos pouco convencionais e não por acaso, são os meus mais dos mais. Não tenho trupe e minha trupe está inserida em todas as outras, a minha trupe é universal.
            Eu nasci para rasgar o senso comum e em algumas luas, duvidar do bom senso. Personifico o que penso e acho massa quem passa a vida não deixando o tempo passar. Eu nasci para rasgar as convenções e dissipar os fantasmas e os dragões que vierem visitar meu espelho. Já pintei o meu cabelo e pintei o sete para viver a vida a mais de mil. Eu nasci para rasgar o senso comum e às vezes, duvidar do bom senso. Sou o que penso e por isso, vivo feliz. 

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Eu não nasci nesta cidade, mas ela nasceu dentro de mim!

Foto By Keila Beatriz.



            Eu não nasci nesta cidade, mas ela nasceu dentro de mim! Nasceu com um sorriso largo e ruas fartas de espaços. Ela nasceu com suas superquadras e sopas de letrinhas, ela nasceu com essa gente letrada pela labuta diária. Nasceu com a pluralidade de sonhos e ideais, com a fusão dos sotaques e costumes dos quatro cantos do país, nasceu com uma Catedral que humanizou a minha fé.
            Eu não nasci nesta cidade, mas ela nasceu dentro de mim! Nasceu com traços futurísticos e um olhar de enxergar distante. Nasceu do suor de um povo que não nasceu aqui, nasceu de um povo que a fez nascer para ser feliz. Ela nasceu com um lago que ameniza a natureza seca do Cerrado, nasceu com um pôr-do-sol de fazer esquecer as mazelas do mundo, nasceu com um luar de dar inveja a qualquer luar do Sertão.
        Eu não nasci nesta cidade, mas ela nasceu dentro de mim! Nasceu com uma juventude que se perguntava: Que país é esse? Nasceu com as férias de verão de Eduardo e Mônica, com as histórias sobre a “Veraneio Vascaína” e das festas da Plebe, considerada Rude, pelas autoridades. Ela nasceu com o Rock de uma geração que tinha muito sobre o que falar.

      Eu não nasci nesta cidade, mas ela nasceu dentro de mim! Nasceu da certeza que eu tive logo que desembarquei aqui, a certeza que daquele dia em diante, aqui em Brasília, eu seria muito feliz. 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

O meu amor é lindo assim.

 
Na foto: casal de leitores, Janayna e Maxwell.


           Um lugar bom, um cantinho para servir de ninho, um aconchego com dúzias de chamego. O meu amor é lindo assim. Um andar descalço, um caminhar despretensioso, um passear no vale da tranquilidade. O meu amor é lindo assim. Água que sacia a sede, cochilo gostoso de tirar na rede, um punhado de cafuné no colo do luar. O meu amor é lindo assim.

          Uma canção que toca a alma, um olhar que transmite calma, um sorriso doce de tudo bem. O meu amor é lindo assim. 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Saudade em meu peito é mar.

Na foto: leitora e amiga, Thaísa Sousa.


            A vida agora é saudade, via de mão única para o amanhã. A vida agora é saudade, via de lembranças de tudo aquilo que nossas retinas contemplaram.Vasto campo das coisas que não voltam mais. Agora a vida é saudade, tatuagem de um infinito que cada ser carrega no seu peito. Agora é marca, cicatriz de algo que não conseguiu seguir viagem.

               A vida agora é saudade, via de rostos, sorrisos e experiências de um tempo que o tempo esqueceu de esquecer. Agora é o olhar perdido no firmamento, é tentar dar tempo ao tempo, é mastigar estrelas de certo poema que um dia meu amigo irmão baiano escreveu. Agora é aprender a conviver com esse oceano que deságua em meu peito. Agora a vida é saudade, raridade de dias de não lembrar, agora saudade em meu peito é mar.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Boa Sorte.

Na foto: leitora, Keila Beatriz.


            A vida concederá Boa Sorte a todos que nunca desistirem de suas caminhadas, a todos que mesmo levando topada, acreditarem que a jornada será vencedora. A vida concederá Boa Sorte a todos que respeitarem os ponteiros do tempo, concederá Boa Sorte a todos que entenderem que o relógio do tempo precisa ficar pendurado nas paredes da paciência.
         A vida concederá Boa Sorte a todos que compreenderem que o importante na vida, é viver para amar e não morrer de paixão. Concederá Boa Sorte a todos que seguirem a risca o lema: ame e seja feliz. A vida concederá Boa Sorte a todos que amam os seus trabalhos e não apenas necessitam deles. Ela concederá Boa Sorte a todos que souberem perdoar e pedir perdão.

           A vida concederá Boa Sorte a todos que entenderem que a fé é o combustível para as grandes realizações na vida do ser humano, ela  concederá Boa Sorte a todos que acreditarem que o Bom Deus é a grande bússola a nos guiar.