sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Nosso conto de amor quase não pôde ser contado.

Na foto: casal de leitores, Victor Ramos e Thaísa Sousa.


    Por conta de desencontros, nosso conto quase não pôde ser contado. Um conto de amor, um conto de dois corações apaixonados. Duas histórias, duas vias que já não viam um sentido para acreditarem em um novo amor. Duas almas que caminhavam apenas por caminhar. Por conta de alguns desencontros, nosso conto quase não passou de um conto que nunca fora contado.
   Por conta de alguns desencontros, nosso conto quase não pôde ser contado. Dois corações unidos pelo acaso premeditado do destino, coisas de um conto divino. Dois sonhos que se tornaram uma só realidade, dois pensamentos, uma só verdade. A verdade do conto do amor verdadeiro.  Por conta do um sublime desencontro, nosso conto pôde ser contado, por causo de um divino desencontro, o meu destino é viver eternamente feliz ao seu lado. 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Eu, companheira de mim!

Na foto: leitora aniversariante do dia, Patricia Raupp.


 Escolhi ser assim: amiga das coisas que fazem sentido, companheira das horas e íntima das oportunidades de ser feliz, escolhi ser: eu, companheira de mim. Escolhi ser apaixonada pela vida, escolhi não ter vergonha de chorar quando estou triste e de tomar banho de chuva quando o dia permite. Escolhi  não ter vergonha de sorrir à toa e de chorar por causa de finais felizes! Eu escolhi ser assim: eu, companheira de mim.
Escolhi ser assim: apaixonada pelo pôr do sol e garimpeira de dias felizes. Escolhi não fechar meu coração e aceitar que amores vêm e vão, escolhi aceitar que o amor é necessário para existência do ser humano. Escolhi cometer enganos e acertar sempre que possível, escolhi aceitar a perfeita imperfeição do ser humano . Eu escolhi ser assim: eu, companheira de mim.

         Escolhi ser assim: forte por aceitar minhas fraquezas, bela por ser senhora da minha beleza e que o espelho, às vezes nos cega. Escolhi aceitar que sou parte integrante do universo. Escolhi ser assim: mulher companheira do tempo, prima e irmã do vento, escolhi ser: Eu, companheira de mim!    

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O amor sabia de nós dois.

Na foto: casal de leitores, Ana Paula Fernandes e Luis Augusto.


    O amor é livre e nos deixa livre, o amor sabia que nos encontraríamos, ele sabia dos silêncios nos nossos travesseiros, o amor sabia de nós dois. O amor sabia das minhas aflições e das suas indagações, ele sabia das minhas tardes conversando com o mar e das suas lágrimas ao luar. O amor sabia de nós dois.
    O amor é paz e nos deixa em paz, o amor sabia que caminhávamos para o mesmo ponto, ele sempre soube das minhas palavras caladas e da sua voz engasgada, ele sempre soube da minha vontade de partir e da sua vontade de ser feliz. O amor sempre soube de nós dois.

            O amor é companheiro e abrigo, o amor sempre soube que o nosso destino seria um só, ele sempre soube que fomos feito um para o outro.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Eu olhei para o céu de mim mesma.

Na foto: leitora, Núbia Souza.


  Eu olhei para o céu e entrei em comunhão comigo mesma. Eu olhei para o céu e pus fim ao rumores de guerra santa no meu interior. Eu encontrei a paz e avistei o paraíso. Eu olhei para o céu e afastei o abismo que beirava o meu viver, eu olhei para o céu e senti vontade de viver.
  Eu olhei para o céu e entrei em comunhão comigo mesma. Eu vislumbrei um jardim de nuvens e sorri um sorriso de algodão, voei pelos quatro cantos das minhas recordações e passei pelas quatro estações do bem estar que agora eu sinto. Eu olhei para o céu e o plano espiritual me abraçou carinhosamente, purificou minha mente e recarregou as pilhas do meu bem querer.

           Eu olhei para o céu e entrei em comunhão comigo mesma. Eu olhei para o céu e viver passou a valer a pena, eu olhei e me vi brincando no quintal do meu primeiro beijo. Eu olhei para o céu e percebi que viver é mais do que desejar, é interiorizar o desejo. Eu olhei para o céu e caminhei pela orla marítima da chamada paz, que eu quero para mim.   

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Santa Luzia, a luz de todas as minhas manhãs.

Na foto: minha Santa Luzia.


  A luz de todas as minha manhãs, o pôr-do-sol de todas as minhas tardes, a lua e as estrelas que bordam as minhas noites. Tudo tem a clareza do seu olhar!  Bússola que norteia meu caminhar, fé que me faz acreditar, sonhos que sonho e sonharei. Tudo, tudo tem a clareza do seu olhar! Minha vontade de conseguir, razão do meu sorrir, força que alimenta o meu existir. Tudo, tudo tem a clareza do seu olhar!
 Minha Santa Luzia, luz dos meus dias, emissária de Deus que guia minha visão. Santa Luzia, luz dos meus dias!  Mãe! Um Glaucoma insiste em ser meu companheiro eterno, esse mesmo amigo indesejado, me aproximou da senhora. Não o culpo pelo medo da escuridão! E todos os dias da minha vida eu o agradeço por me fazer enxergar muitos mais do que eu enxergava antes!

           Mãe!  Luz dos meus dias, eu lhe agradeço! Nem sei se mereço tanto zelo, mas esse seu devoto e filho aqui, batizado de André Luis Simões dos Santos, neste dia 13 de dezembro, seu dia, agradece pela luz de todos os dias. Obrigado, minha Santa Luzia! Protetora dos Olhos  e da Visão do corpo e da alma.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Eu escolhi ser feliz.

Na foto: leitora, Glênia Silva.


         Eu escolhi ser feliz, eu sou feliz! Felicidade sempre foi e sempre será a minha única possibilidade. Eu escolhi a verdade, mesmo quando a coisa mais fácil era sentar na calçada das minhas lamentações e chorar. Eu escolhi valorizar meu sorriso, mesmo sendo preciso atravessar o vale dos rostos amargurados. Eu escolhi sorrir!
        Eu escolhi ser feliz, eu sou feliz! Felicidade sempre foi minha bússola, meu farol, a minha luz no fim do túnel. Nunca perdi tempo cedendo meu tempo para arrependimentos. Nunca marquei no meu calendário data em que meus olhos imitaram o mar. Eu escolhi amar e aceitar que o amor não é um sentimento puro e nunca será. Longe de mim, ficar em cima do muro teorizando um tipo de amor que jamais se materializou e que nunca se materializará.

       Eu escolhi ser feliz, sou feliz! Eu encontrei felicidade nas pequenas coisas que a vida me ofereceu e me oferece. Encontrei felicidade nos parentes e amigos e nas minhas orações e preces que me colocam em comunhão com Deus. Eu escolhi ser feliz, sou feliz! Aprendi que de nada me adiantaria o livre arbítrio se eu aceitasse a tristeza na minha vida. Eu sou feliz, escolhi ser feliz! Porque na vida eu resolvi ser assim!     

domingo, 8 de dezembro de 2013

Dividir um abraço (para a leitora e minha amiga, Polly Valéria.)


Na foto: leitora aniversariante do dia, Polly Valéria.

Alguém corre mundo
e lá no fundo do caminho aprende a amar
alguém espera por um sorriso,
mas é preciso viver desilusões,
aprender a perdoar.
Alguém culpa o destino
e chora tantas perdas:
amigos; afilhados; parente e amores.
Dores são necessárias,
nos ensinam a caminhar!
Alguém canta uma canção,
outro alguém divide um abraço,
todos os compassos deste mundo é sonhar.
Minha vida, sua vida, nossas vidas!
Alguém lá em cima
nos colocou no mesmo caminho:
Eu chorei demais, você demais chorou,
tudo por um belo motivo; viver.
Hoje, você sorri, ontem, nem tanto.
Alguém quer dividir um abraço,
alguém quer lhe dizer:
"te amo, amiga! Te amo tanto"

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Eu partícula paciente

Na foto: nova leitora, Elaine Caires. 


   Vasto mundo de possibilidades, vasto espaço de sonhos e objetivos, vasto jardim de ideias. Daqui, deste altar do meu pensar, contemplo os pormenores da humanidade, relevante indecisão humana, que mais se parece com o balé das ondas do mar. Cada ser na sua indecisão e no seu objetivo de ser. Cada ser, no seu ideal de ser um ser melhor.
    Vasto mundo de possibilidades e de recomeço, vasta imensidão dos dias que se foram e dos dias que virão. Eu, partícula paciente de um todo que nunca se cansa de esperar.     

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Somos filhos do nosso ato de pensar.

Na foto: Ugo César Loroza.


      O ser humano é pensamento, somos produtos do que pensamos. O pensamento é o nosso maior movimento, convento e fruto de tudo que se materializa na nossa jornada. Somos emanações dos nossos pensamentos, pois ele é o nosso maior templo. Estrada sinalizada que indica o infinito, somos filhos do nosso ato de pensar.
      O ser humano é pensamento, materialização de vibrações positivas ou negativas, isso depende da sua faixa vibratória, isso depende do seu pensar. O ser humano é luz, quando o pensamento é luz, o ser humano é escuridão, quando o pensamento é escuridão. O ser humano é vitória, quando ele acredita na vitória, o ser humano colhe derrotas, quando ele semeia derrotas.  Somos templo irradiando energia o tempo todo, uma mente sã produz um corpo saudável e um ambiente iluminado.

     O ser humano é pensamento, antes de ser invento, antes de ser matéria. O ser humano é folha e fruto das retidões ou absurdos que ele venha a pensar. O ser humano é pensamento,  ele está intimamente ligado ao plano espiritual, intimamente ligado ao plano Divino, intimamente ligado a forma como ele enxerga o mundo.            

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Morra de saudade.(tema sugerido pela leitora: Nane Marili)

Na foto: Verinha Macedo.

Morra de saudade,
dos beijos que eu lhe dei,
das minhas más intenções,
das minhas doces e picantes provocações.
Morra de saudade,
dos  meus sussurros ao pé do seu ouvido,
da minha blusa entreaberta,
da minha pele arrepiada.
Morra de saudade,
das curvas do meu corpo,
da minha boca no seu corpo,
da minha boca chamando seu nome.
Morra de saudade,
do meu olhar lhe abduzindo,
do frenesi  das minhas caricias,
das nossas noites de amor.
Morra de saudade,
das minhas frases que lhe tiravam o fôlego,
das nossas canções de duplo sentido,
de quando eu dizia que lhe desejava.
Morra de saudade,
da nossa química perfeita,
 do champanhe com cereja,
das nossas loucuras na beira do lago. 
Morra de saudade,
dessa que agora segue em frente
 porque sabe  que quem pisou na bola,
 foi vooooooooocê!!!!!!.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Às vezes. (aninhada em meus próprios braços)

Na foto: leitora, Helaine Ferreira.


    Às vezes, eu preciso ficar assim, aninhada em meus próprios braços, refugiada no meu próprio colo, abrigada em mim mesma. Às vezes, nada me entende, nem meu travesseiro, meu diário, minhas canções preferidas, nem o espelho. Às vezes, nem os meus olhos vermelhos! Nesses momentos, a única saída e entrar nos vãos do meu eu e ficar assim, calada, sem dizer nada, apenas acolhida por mim.
   Às vezes, eu preciso gritar em silêncio para que o universo possa me ouvir, às vezes, eu preciso ficar assim! Eu dou folga para o sorriso, mas não me ausento da alegria, às vezes, eu  apago o brilho do meu olhar, mas não deixo de enxergar o horizonte. Às vezes, eu peço ao meu pensamento para em nada pensar. Ás vezes, eu preciso somente,assim ficar. Sendo assim, apenas, uma roupa leve, um cantinho breve, um momento singularmente meu.

      Às vezes, eu preciso ficar assim, aninhada em meus próprios braços, refugiada no meu próprio colo, abrigada em mim mesma. Às vezes, eu faço isso, esqueço os elogios e tapinhas nas costas e ponho os meus pés no chão. Às vezes, eu sempre bato um bom papo com o meu coração. E sempre depois desses momentos de encontro comigo mesma, ressurjo cada vez mais mulher e mais forte. Mulher que paulatinamente o tempo vai transformando.  

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Na ilusão menina de ser mulher.

Na foto: leitora aniversariante do dia, Poliana Moreira.

  Na ilusão menina de ser mulher, eu  aprendi a pintar o rosto e tenho que me policiar para não pintar o sete. O meu tempo passou, passa e está passando,  ele passa doce e lentamente me transformando no ser que hoje eu sou.
   Na ilusão menina de ser mulher, eu pintei o rosto, não resisti e pintei o sete e pintei um mundo colorido para os meus dias. O meu tempo passou, eu mudei o cabelo, mudei o figurino, mudei a silhueta, mas o meu sorriso permaneceu vivo. 
   Na ilusão menina de ser mulher, eu pintei o rosto, pintei o sete e aprendi a viver. 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

O ser humano se renova sempre.

Na foto: leitora, Glênia Silva.


  O ser humano se renova sempre, a cada novo dia, após uma tristeza ou alegria, o ser humano ser renova, todo, todo santo dia. Se renova após uma grande decepção, se renova após tocar o fim do poço, ele se renova em cada rosto que cruza a sua jornada. O ser humano se renova após cada conquista, cada vitória, cada glória alcançada. O ser humano se renova até sentado na calçada.
   O ser humano se renova a cada nova amizade,  se renova no fortalecimento das antigas amizades, no fortalecimento da lealdade que o sentimento amigo traz consigo. O ser humano se renova a cada nascer de um novo dia e a cada cair da noite. Ele se renova nas juras de amor eterno, se renova até nas lágrimas das grandes decepções amorosas, o ser humano sempre se renova.
  O ser humano se renova após contemplar o pôr do sol, se renova em contato com a natureza, ele sempre se renova após uma boa conversa com o mar. O ser humano se renova a todo momento, a cada novo pensamento, o tempo todo. Ele se renova diante do espelho, contemplando o seu próprio olhar, seu próprio sorriso. Ele se renova sempre que é preciso, inconscientemente!

           Agora, você já não é mais a mesma pessoa, esse texto, renovou o autor e renovará você também!   

domingo, 24 de novembro de 2013

Já não mais.

Na foto: leitora aniversariante do dia, Sandriani Dias.

Já não mais, um não sorrir,
já não mais, um querer desistir,
já não mais, um olhar de partir,
já não mais, já não mais!
Já não mais,
o tropeçar,
o negar,
o medo de seguir!
Já não mais,
o silêncio,
o pensamento indeciso,
a falta de abrigo!
Já não mais,
o medo do espelho,
as lágrimas no travesseiro,
as noites sem dormir!
Já não mais,
a falta de autoestima,
a ausência de rima,
do meu orgulho de ser mulher.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Daqui deste lugar denominado de esperança.

Na foto:leitora e irmã, Lin Araújo.


        Daqui, deste lugar denominado de esperança: eu vivo a esperar! Vivo a contemplar as coisas que ainda não são e que eu acredito que estarão. Daqui, eu contemplo o templo único de cada coração, contemplo o olhar de acreditar de cada ser humano: Do ser humano que ora nas procissões; do ser humano que toda noite confessa ao seu travesseiro, sonhos e desejos; do ser humano nas igrejas, sinagogas, calçadas e esquinas do vento.
         Daqui, eu contemplo a força do ato de esperar e espero que aqueles que esperam,  alcancem os seus objetivos, realizem seus sonhos, alcancem o sentido concreto do significado do termo esperança. Vivo a contemplar a pureza das crianças, que sem perceber, passam a maior parte das suas vidas a esperar, a carregar consigo a força da esperança. Vivo a contemplar a fé, lapidada pelo tempo e pela humildade do ser humano em esperar a sua vez chegar.

        Fé que a maioria dos cidadãos carrega no seu peito e no seu ato de levantar para encarar um novo dia. Daqui, deste lugar denominado de esperança: eu vivo a esperar! Vivo a contemplar as coisas que ainda não são e que eu acredito que um dia, estarão.   

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Água que renova a minha vontade de viver. (Minha alma está em paz)

Na foto: leitora, Mai Lisboa.


    Minha alma está em paz, maresia repleta de coisa boa, espírito renovado, mente em perfeita harmonia com a natureza e com o plano astral. Alma ciente e consciente do seu voo, da sua missão e de até onde ela pode chegar. Alma repleta de sonhos possíveis, sonhos reais, sonhos escolhidos, quando ela ainda estava no plano espiritual.
  Minha alma está em paz, limpa, clara, transparente. Feito essa água natural que abraça o meu corpo. Alma que esqueceu as tristezas, os traumas e as intempéries dessa minha jornada. A minha alma está em paz, pensamento voltado para o bem, em perfeita harmonia com as coisas que não são vistas a olhos nus. Alma voando em paz, desejando alegria, desejando este dia para coisa alguma fazer, apenas ficar assim, assim em paz.
      A minha alma está em paz, está descalça e em total contato com o centro do universo, ela está abraçada por essa água que renova a minha vontade de viver. Alma que pertence a dois mundos: o mundo das coisas palpáveis e o mundo das coisas vistas, apenas pelos olhos da alma.  A minha alma está em festa, está feliz. Ela se reflete na linda relação que eu tenho com o espelho e também se reflete nas minhas ações e condutas.

      A minha alma está em paz e em paz também está a alma do autor que escreveu esse lindo texto.       

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Pela natureza de ser mulher.(perfeito quebra-cabeça)

Na foto: leitora, Keila Beatriz.


       Estou vestida de natureza e despida de coisas breves! Estou leve, linda, livre e solta! Estou acolhida pela natureza, pela natureza de ser mulher! Estou vestida de literatura, sou inspiração para o criador e perfeita criatura, sou um perfeito quebra-cabeça que não é preciso nem juntar as peças para saber a linda paisagem que eu irei formar.
       Estou vestida de natureza e despida dos pudores alheios, pois a minha liberdade não tem freios, ela passeia pelas nuvens de pés nos chão. Eu sou folha e flor, sou paixão e amor, sou livre perante esse maravilhoso sol. Eu sou cachoeira e rio, sou céu e ninho, para cansado passarinho se aninhar.

      Estou despida dessa Selva de pedras e vestida de obra de arte! E como um mágico quebra-cabeça vou parte a parte deixando transparecer a beleza feminina. E por ser mágico esse quebra-cabeça da natureza, o menos importante é saber onde ele começa ou onde ele termina. Estou vestida de natureza e despida de coisas breves! Estou leve, linda, livre e solta, estou em perfeita harmonia comigo mesma.  

domingo, 17 de novembro de 2013

Ele foi por ali. (para Raimundo Marcelo, In Memoriam)

Na foto: leitor e eterno amigo, Raimundo Marcelo.
    Ele foi por ali, foi resolver alguns contratempos e levará um tempo para retornar. Ele foi conversar com o vento e realizar um balanço do seu tempo aqui na terra, foi reinventar a sua trajetória, foi contabilizar suas glórias e se curvar perante os seus erros e compreender que ainda haverá,aqui, ou em outro plano, nova oportunidade para reescrever sua história.

    Ele foi por ali, foi planejar seu novo trajeto e foi ciente e certo que cumpriu sua jornada neste plano. Ele foi por ali, foi em paz porque viveu ao lado daqueles que ele amava e o amavam.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Hoje é o dia em que o amor dirá sim.

Na foto: leitora e amiga, Janayna Oliveira.


      Em nome do amor, quero  mais amor para amar. Quero dizer sim, quero asas ou ser prédio para alcançar os céus. Em nome do amor, hoje é o dia do sim. Dia da vontade do meu Deus, por isso,  quero mais coração e mais dias para amar. Quero noites para sonhar, quero mais vida  para viver.

      Em nome do amor, quero mais coração para amar. Quero paz na terra e o inicio de uma nova era, quero flores ou frases, quero minha história em um livro e ser livre, quero mais amor para amar.
     Em nome do amor, hoje é o dia do meu sim, dia da vontade do meu Deus. Dia de buquê, dia de realizar o sonho do amor, dia em que dois se tornarão um. Hoje é o dia em que o amor dirá sim para nós dois. Dia da vontade do meu Deus.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Sublime dualidade.

Na foto: leitora, Glênia Silva.


É casa de mim, é barraco caído,
é teto que abriga abrigo,
é um cantinho do meu coração.
 É vou e não vou, é fico e ficar,
é parto e partida,
 é ir sem chegar lá.  
É vulto e visgo, é algoz e amigo,
é o bem e o mal, é o doce e o sal,
sublime dualidade habitando o meu ser. 

sábado, 9 de novembro de 2013

Sou turistas do meu próprio ser.

Na foto: leitora, Núbia Souza.

    Sou turistas do meu próprio ser, sou olhar de novidade para essa imensa cidade que eu sou. Sou visitante apaixonada por esse surpreendente tour que eu mesma escolhi ser. Tenho vielas perigosas e esquinas charmosas, tenho curvas e calçadas que valem a pena caminhar.   Sou selva de pedra repleta de janelas entreabertas, sou ponto de partida seguro para quem busca recomeço. Por ser assim, escolhi ser turista do meu próprio ser.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Estou vestida da madrugada.

Na foto: leitora, Glânia Silva.


        Sou feita da noite, das lendas e histórias escritas pelas madrugadas. Sou altas horas e hora incerta para chegar. Estou vestida da noite e acompanhada pelas luzes da cidade, verdade é o itinerário do meu romântico coração. Meus momentos são longos, como longo é esse meu vestido feito com as histórias da noite. Esse vestido reflete o desejo do meu ser.
      Sou feita da noite, mas conheço o sol e sou íntima dos seus segredos, o bronze da minha pele demonstra referida relação. Sou canção cantada ao pé do ouvido, sou livro que ganhou vida após ser lido, sou noite alta antes do dia nascer. Estou vestida da noite, um longo vestido que cabe na palma da minha mão. Nada há de contradição, quando da vida se sabe o que quer.

    Sou feita da noite, das lendas e lindas histórias de amor vividas por casais nas altas madrugadas. Sou lenda e linda, sou noite longa. Como esse vestido que eu estou vestindo agora.  

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Acho que viver é isso! (Olhar de criança).

Na foto: Gabriel, filho da leitora, Andréa Vasconcellos.


           Acho que viver é isso: dias com gosto de biscoito recheado e um potinho de carinho regado a doces gotas de me querem bem! Acho que viver é isso: vento descendo escorrega, minha consciência que eu ainda nem sei que tenho tecendo dias de uma infância feliz! Acho que viver é assim! Às  vezes choro para fazer um dengo para minha mamãe, às vezes finjo-me dodói para ganhar colo e atenção. Acho que viver tem sabor de doce algodão.
              Acho que viver é isso: pés descalços, tardes de pique esconde e nosso sorriso correndo corredor. É cheiro de terra molhada, alegria de casa lotada de primos e primas, lotada de gente que torceu pelo meu nascimento. Viver é acontecimentos! Acho que é a certeza na ordem natural das coisas: nascer, engatinhar, caminhar e ganhar mundo! É desejar profundo um mundo de faz de conta que acontece: acho que vi isso em algum filme!

            Acho que viver é isso: é olhar de criança, é o cultivar da esperança, é acreditar que a vida é um eterno playground onde todo mundo pode brincar!   

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Versa vento.

Na foto: leitora, Mai Lisboa.
 Versa vento
Pelo mar dos meus pensamentos
Versa e conversa
Com o meu existir
Versa vento
E leva todo aborrecimento
Para longe daqui
Versa e conversa
 materializa a promessa
De me fazer feliz
Versa vento
Pelo livre arbítrio de todo nascimento
E Eternize o firmamento de um ser feliz.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Esse meu novo coração.

Na foto: Leitora, Lilia Amorim.


     Apesar da varanda do tempo, da virada do momento, da esquina das coisas que eu sentia, hoje? Eu sou só alegria! Apesar das solas gastas pela distância, das dúzias de vãs importâncias, hoje? Eu sou a mulher que eu queria! Apesar da maquiagem tom de lágrima que rabiscava a minha face, das ruas vazias que eu caminhava, hoje? Nada, nada, nada mais de solidão!
        Apesar das noites altas, do quase “não nascer” daquele novo dia, daquelas tardes que partiam sem que eu percebesse que estava viva, hoje? Eu sou só alegria! Apesar daquelas roupas descompromissadas com a minha aparência, da falta das pessoas e do exercício de convivência, hoje? Eu faço a diferença! Agora, a unha por fazer, já não está mais por fazer e a cor do meu esmalte é vermelho amor, amor, de amor próprio!

   Apesar do ir e vir dos carros, daquelas flores que descoloriam os jarros, da espera por um telefonema, hoje? Eu descobri que viver vale a pena! Eu me despi da espera e me vesti de quimera e a beleza voltou a me namorar. Eu redescobrir o meu corpo e deixei de ser o esboço da mulher que eu sonhava em ser. Pintei o meu cabelo com a cor da madrugada e novamente me sentirei amada pela vida ou por algum homem que mereça esse meu novo coração.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A saudade é companheira ausente sempre.

Na foto: leitora, Thaísa Sousa.


           A saudade é companheira ausente sempre, sempre no nosso peito lembrando as coisas e pessoas que já não estão. A saudade preenche de vazio os vãos do nosso querer voltar. Ela dói e precisa doer para saciar de contrário essa vontade de esquecer. Agimos certos sem querer, mesmo estando cheios de sentimentos incertos e achamos sempre que esse vazio no peito, foi só o tempo que errou.

          A saudade é companheira ausente sempre, fica difícil continuar  sem algo ou alguém, porque esse algo ou alguém estará conosco o tempo todo e sempre que contemplarmos o mar algo dentro de nós nos dirá: "a vida continua e se entregar é uma bobagem" assim como cantou o poeta das coisas que já não estão, Renato Russo.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Senhor, a paz está em guerra!

Na foto: leitor, Jonathan Sales.

      Senhor, a paz está em guerra! O cenário é preocupante que até a própria guerra já não aguenta mais tanta violência. Senhor! O impulso é o pai do momento e o sentimento de revide é a bandeira de quem agride. O amor ao próximo já não se encontra mais próximo dos homens de bem. Ninguém quer tirar a venda dos olhos para enxergar a situação.
    Senhor! Agora é Bater e não correr, agora é ficar para ver no que vai dar! Somos prisioneiros dos nossos próprios medos e receios. Batemos primeiro e depois perguntamos se o outro é culpado ou inocente. Senhor! Atualmente, o símbolo da nossa bandeira são dois punhos fechados e o lema dela é “BATER OU MORRER”.
     Senhor! A paz está em guerra e disse-me que nessa terra ela não fica mais! Aqui, é bala perdida achando quem não devia, é carro desgovernado invadindo casa e catando guia, é bola mal dividida engessando a nossa alegria. Senhor! O brasileiro está mudado. Mudando para pior.  

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Selva de Pedra da solidão.

Na foto: leitora, Maura Castro
Um sorrir de prédio alto,
um canteiro de frágeis flores de concreto,
ali, diante do algo incerto,
um olhar de interior.
Um sorrir de prédio alto,
 um diamante asfalto
 corre para nenhum lugar.
E de lá, ele sonha em alcançar
a noite que um dia foi noite
 e que hoje chora estrelas.
Nessa Selva de Pedra,
janelas camufladas pelas nuvens
que vêm e vão,
enquanto à sua frente
calçadas com olhares de saguão,
é a Selva de Pedra da solidão.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O que o amor não sabia. (para a minha nega Thesca, aniversariante do dia)

Na foto: minha nega, Thesca Simões aniversariante do dia.


    Eu não sabia que o amor não era um sentimento puro, eu não sabia que o amor também trazia em sua bagagem: ciúmes, lágrimas e momentos de silêncio e solidão. Eu não sabia, não! Eu não sabia que o amor também era um sentimento de dias nublados e de meses sem nenhum feriado, eu não sabia que o amor possuía semanas sem domingos.  Eu não sabia que o amor também era querer esquecer.
    Eu não sabia que o amor também era vendaval e tempestade, furacão que devasta cidades, eu não sabia que o amor abalava as estruturas. Agora, o que o amor não sabia é que eu suportaria tudo isso, porque eu já sabia que encontraria você! Eu já sabia que amaria você! Eu já sabia que o amor também carregaria na bagagem: boas novas, a mãe das minhas filhas, a minha luz, a minha ilha, a presença de Deus que preencheria o deserto do meu coração.  

       Eu já sabia que o amor também seria sorriso, confiança, dias de sol e esperança. Já sabia que ao seu lado eu seria: amante, amigo, amado. Sabia que teria desejo e seria desejado. Eu já sabia que o amor transformaria todos os nossos dias em dias especiais: dias de feriado. Eu só não sabia que o amor seria assim, maior do que o meu viver. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Uma jornada repleta de gente inesquecível.(homenagem aos amigos da ATENTO do ano de 2001)

Na foto: amigos inesquecíveis da Atento do ano de 2001.


             Quem tem saudade no peito, quem tem amizades verdadeiras, tem um oceano de histórias para contar. Quem viveu intensamente o sentimento puro de uma gostosa amizade, traz na bagagem um coração cheio de leveza, segue viagem e carrega a certeza que amou verdadeiramente e foi feliz.  Recordar coisas boas é alimentar a alma da mágica essência do saber viver. Recordar: alguém já falou que é viver!

             Amizade verdadeira não se apaga com o tempo e com a distância, não caminha pelo vale do esquecimento, ela é como estrela que não está lá, mas passamos a vida enxergando seu brilho. Amizade verdadeira é um trem seguindo pelos trilhos da vontade de querer estar vivo. Quem tem amizades verdadeiras, segue mais forte o seu caminhar, suporta cair e aprende a levantar. Quem tem saudade no peito, quem tem guardado na memória histórias de uma jornada repleta de gente inesquecível, jamais estará sozinho!  

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Viver é um cardápio repleto de opções para você ser feliz.

Na foto: leitora, Andrea Varjão.



      Viver é uma delicia, eu tenho fome de vida, tenho necessidade de vida e tudo que eu sei, eu aprendi conjugando e degustando o verbo viver. O sabor de viver é iguaria inigualável: dia-a-dia, noite após noite, viver é alegria. É saber misturar sabores e harmonizar improváveis misturas. Viver é saber entender e compreender o paladar dessas misturas.
     Eu tenho fome de vida e tenho necessidade de me reinventar, é a mesma necessidade que eu tenho de criar um novo prato. Tenho fome de vida, fome de novos amigos e de cultivar e lapidar antigas amizades, eu tenho fome de gente do bem. Fome de saciar minhas retinas com imagens belas, imagens como o pôr do sol, o sorriso de uma criança ou de um romântico luar. Viver é sonhar! É cardápio repleto de opções para você ser feliz.

  Eu tenho fome de vida, de aproveitar a natureza, o convívio familiar. Tenho a imensa gratidão por poder reparar meus erros e aceitar os perdões e de ser perdoada também! Tenho fome de pagar o mal com o bem! Viver é uma delicia, é adoçar e encantar o paladar das pessoas. É um festival gastronômico onde se é permitido o pecado da gula. Eu tenho fome de vida e permita o meu bom Deus, que essa fome seja perpétua.      

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Senhor que os nossos jovens aprendam a dizer não!

Na foto: minha pequena leitora e caçula, Mel Karoline.


               Senhor, eu lhe peço de joelhos no chão! Que os nossos filhos tenham consciência e saibam discernir entre o certo e o errado, que eles saibam compreender as artimanhas do inimigo. Que eles entendam que os caminhos fáceis tornam a vida muito mais difícil. De joelhos no chão! Eu peço que as nossas crianças vivam e cresçam rodeadas dos sonhos de crianças. E que na fase adulta, cultivem a eterna criança que um dia elas foram.
             Senhor, eu lhe peço de joelhos no chão! Que os nossos jovens aprendam a dizer não e que limites são necessários na caminhada diária deles. Que eles entendam que o sexo tem hora, lugar e a pessoa certa para acontecer. Que eles aprendam que as drogas transformam o ser humano em um deserto. De joelhos no chão! Eu peço que a paciência tenha paciência com os nossos filhos e que o tempo dê o tempo que for necessário para que eles encontrem os seus caminhos. 

            Senhor, eu lhe peço de joelhos no chão! Que os nossos filhos aprendam a importância dos espinhos da verdade no jardim das belas flores mentirosas. Que mesmo machucando, a verdade esteja sempre presente em suas vidas. De joelhos no chão! Eu lhe peço sabedoria e entendimento para compreender que eles são jovens e possíveis de erros. Que eu tenha sabedoria e as palavras certas para guiá-los pelas veredas da retidão e da fé. De joelhos no chão! Eu peço que interceda pelos nossos filhos, jovens e crianças.   

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Depois de nós.

Na foto: leitora, Solange Santos.
Virão no passo perfeito
das vontades eternas
terão um final feliz
terão um refletir de tudo
que virá depois de nós
Terão o sabor das coisas boas
serão as boas novas que nos alegrarão
receberão as boas vindas da vida
virão no passo perfeito
da leve certeza do querer
terão a força da livre essência de ser
terão e serão elos
da força que nunca cessará.
Eles serão aqueles que virão
depois de nós.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Daqui, dessa janela da minha existência.

Na foto: leitora, Mai Lisboa.


     Acho que de lá, da soleira da minha alegria, vem surgindo a vida que eu pedi a Deus. Acho que de lá, das veredas da minha vontade de caminhar em paz, um algo mais de dias melhores está cruzando a porteira e chegando para me abraçar. Enquanto isso, daqui, dessa janela, eu aprendi a apreciar e a respeitar a vida. Aprendi a linguagem dos sonhos e a canção do pôr do sol.    Daqui, dessa janela, eu vi o amarelo amarelar o ouro do apego do meu coração.
  Acho que de lá, do antes do meu nascimento, já havia nascido em mim, um sentimento de ser feliz no meu atual núcleo familiar. Antes mesmo do meu pensar e do meu consentimento, havia uma janela a me esperar. Acho que de lá, dos dias que ainda virão, a vida pé no chão da minha vontade de alcançar as nuvens. Daqui, dessa janela que me viu nascer, eu aprendi a ser um ser sempre em busca da luz.
            Acho que de lá, da essência das coisas que ainda não são, o meu coração já sonhava com essa minha estadia nesse plano . Daqui, dessa janela que suprime o hiato entre o que hoje eu sou e o que eu era, uma nova era de luz e paz no meu viver.    

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Feitos duas vias.

Na foto: casal de leitores, Elen Nunes e Pv. Vigneron.


Hoje,
somos feitos do que vivemos,
do que compartilhamos
do que deixamos acontecer entre nós.
Hoje,
somos feitos duas vias
vias que sempre vão
para onde a outra sempre está.
Hoje,
A minha estrada termina
sempre onde a sua começa.
E assim...somos vias
que nunca seguem sozinhas.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Eu vi, senti, mas venci!!!!!!! (Especialmente para a leitora e eterna amiga, Juliana Castro)

Na foto: leitora e amiga, Juliana Castro.


        O meu nome não é vitória, mas eu sou filha dela! Vi da janela da minha vontade de viver, a minha vida querer se despedir de mim. Mas apesar de eu não me chamar vitória, eu sou filha dela e nas minhas veias corre o sangue divino de cada novo amanhecer. Eu vi, senti e lutei contra um adversário cruel! Às vezes, fiquei a mercê de alguns receios e deparei-me com vielas que sugeriram para as minhas retinas que o meu caminho havia acabado. Leigo engano de um inimigo despreparado.
        O meu nome não é vitória, mas eu sou filha dela e sempre fui sua devota fervorosa, sempre achei a vida maravilhosa demais para o acaso chegar assim e tirá-la de mim. Naveguei pelo oceano dos meus fantasmas e atraquei em um porto seguro chamado ESPERANÇA. O vento sussurrou frases ventias e confidenciou-me que já sabia da minha vitória, afinal de contas, eu sou filha dela.

        Agora, caminho meu caminho sempre passo a passo, segundo a segundo e torço para que o mundo nunca desista dos seus filhos. Aceitei e agarrei com toda a minha fé, a nova oportunidade que a vida me ofereceu. Sou uma nova mulher, linda por dentro e por fora, linda porque é lindo querer viver! Sou uma nova mulher, achei o meu trilho que segue me levando temente a Deus e muito mais feliz! A todos eu grito nesse momento: Eu vi, senti, mas venci!!!!!!!

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Papai do céu! Que o ser humano aprenda a ser humano.

Na foto: Gabriel, filho da leitora, Andréa Vasconcellos.


      Papai do céu! Que o ser humano entenda que o mal se paga com o bem e que se com ferro ferir, com ferro será ferido também! Que ele perdoe antes de ser perdoado e que ame antes de ser amado. Papai do céu! Que ele entenda que uma sociedade harmônica começa com a nossa paz interior e mudança de atitude. Então, papai do céu! Que o ser humano mude.
      Papai do céu! Que o ser humano entenda que viver esperando ajuda, não o ajuda em nada. Mas que querer ajudar o próximo é a melhor forma de ajudar a si mesmo. Que o ser humano entenda que fazer justiça com as próprias mãos é também sentenciar-se a solidão e a incompreensão. Que ele ande nas veredas da retidão. 

   Papai do céu! Que o ser humano entenda que entendendo e aceitando suas fraquezas e limitações, ele se tornará muito mais forte e conseguirá ultrapassar todas as adversidades do seu dia-a-dia. Papai do céu! Que ele aprenda a valorizar cada novo dia. Que o ser humano aprenda a ser humano. Que ele aprenda a pôr os joelhos no chão e lhe agradecer pela dádiva que é viver.

sábado, 28 de setembro de 2013

Nasci de um ventre livre.

Na foto: leitora, Keila Beatriz.


Nasci de um ventre livre
nasci dos lugares onde estive
estive aqui, ali e acolá
estive em muitos lugares.
Nasci do ventre do vento
nasci dos meus pensamentos
nasci, antes mesmo do ato de pensar
do meu ato de respirar.
Nasci das coisas que são
das que estão e serão
nasci do que era e do que já é
nasci das coisas que eu não vi
e que se chama fé.
Nasci de um ventre livre
nasci dos lugares por onde andei
fui rainha e amor de um rei
protestei no meio dos plebeus
nasci do ventre livre da natureza.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Quando o meu olhar voltar.

Foto: by Dennis Araya. Leitora, Suellen Nóbrega.


Quando o meu olhar voltar
Espero saber decifrar as notas silenciosas
dos meus sentimentos,
espero saber ler os meus pensamentos
que nunca me deixaram sozinha
 nos meus momentos de indecisão.
Quero estar pronta para um recomeço,
talvez o avesso das coisas que eu errei.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Admiro a alma feminina.

Na foto: leitora, Glênia Silva.


            Admiro a alma feminina, essência concebida e forjada no fogo alto das emoções. Admiro a mulher que sabe ser assim, feminina, mas não feminista, mulher, fêmea e emocionalmente realista! Admiro a alma feminina que sabe chegar e sabe fazer do lugar que ela está, o seu lugar. Admiro a alma feminina, admiro a mulher que sabe ser mulher. Mulher que tem os sentidos aguçados e a liberdade de poder chorar quando está sensivelmente abalada.
               Admiro a alma feminina, admiro quando ela não precisar dizer nada e mesmo assim se faz entender com a sua introspecção. A mulher que sabe das coisas destinadas ao ofício feminino e agradece ao destino por ser devota da paixão. Sou fã da mulher que não gosta dos olhares que lhe veem como se ela fosse uma peça de carne exposta em cima de um balcão.
              Admiro a alma feminina que valoriza ser tratada e admirada pelo seu interior e pela sua emoção. Sou fã da alma feminina que acredita que o seu corpo não é o seu cartão de visitas!  A mulher que sabe ser mulher e tem o dom de olhar para dentro de si mesma e ouvir as várias vozes que compõem o seu sexto sentido.

          Admiro as almas femininas porque ao lado de três delas, o meu mundo é mais mundo e os meus problemas são facilmente resolvidos.