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Na foto: desenho feito pela leitora, Rayara Toledo. |
Um
desenho de pintar, um ou dois traços, um esboço do rosto que se parecia ser o
amor. O papel no papel de céu expandia- se na forma e contra forma do paraíso
que nascia daqueles amorosos traços de um solitário lápis. Daquele continente
branco em paz, jamais havia surgido tão linda expressão de mimo e
tranquilidade, verdade lapidada e forjada no tom cinza e não triste de um
lápis.
Na folha de papel, traços espontâneos correm os quatro cantos daquele
pequeno imenso universo, ali, nada de tendência, cubista, barroca, surrealista.
Ali, apenas um traço romântico de um pensamento que se personifica no correr
apaixonado de um lápis.
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