segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2012, eu vou em frente, mas forte e mais feliz!

Na foto: amiga e leitora, Poliana Magalhães.



            Foi bom enquanto durou! Agora eu preciso seguir meu caminho, mas eu não posso seguir adiante, sem ao menos lhe falar o quanto você foi importante para mim. Não posso seguir, sem ao menos lhe agradecer por tudo que você me deu. Você me proporcionou muitas alegrias e algumas poucas tristezas, também!
           Por causa de você, eu ganhei coragem e força para tirar do papel, planos antigos e esquecidos nas gavetas das minhas promessas, quase vãs. Por causa de você, eu fiz novos amigos e encontrei respostas para minhas tantas questões existências. Você me impulsionou a mudar o visual, me impulsionou a entrar na academia e a modificar o meu habito alimentar.
          Você me incentivou a começar a estudar e me ajudou também a conquistar o meu tão sonhado diploma. Você me ajudou a entender o verdadeiro sentido do verbo perdoar e, fez desse verbo, vida dentro mim. Por causa de você, eu ganhei beijos de cinema, tirei de letra problemas amorosos e até me permiti sonhar com uma nova paixão. Você não foi mole, não!   
        Você me levou para altas baladas e me apresentou músicas que embalaram minhas madrugadas. Você foi um parceiro legal! Eu sorri, chorei e deitei no seu colo, quando pensei que não dava mais para continuar a caminhar. Eu sei que, também quis acabar com o nosso lance, logo nos primeiros seis meses, mas você me ensinou a ser paciente e me fez entender que devagar também é pressa. E que tudo tem o seu momento certo para acontecer.
       Agora é chegada a hora, você, meu querido ano de 2012, ficará na minha memória como um ano muito especial, mas é preciso essa separação. Eu vou em frente, mas forte e mais feliz! Vou em frente, agora, na companhia de 2013.         

domingo, 30 de dezembro de 2012

Quero ser o desejo de um ano novo melhor.

Na foto: minha amiga e leitora, Thay Matos.



         Eu quero ser o dobro daquilo que me desejam de bom, eu quero ser  tudo aquilo que não é dito e todo mundo entende muito bem! Quero ser mensagem subentendida, quero ser a  lição de vida que eu quero aprender. Quero ser dessa época do ano: as realizações, as promessas, a religião e o desejo profano. Quero ser o nada e o tudo, a calma e o absurdo. Eu quero ser a personificação de um ano novo melhor.
          Eu quero ser janela aberta a espera da sorte, quero ser estrada esperançosa que caminha para o norte. Quero ser o desejo de um ano novo melhor. Eu quero ser o dobro  dos sonhos que a vida me permitir sonhar. Quero ser lugar, lugar seguro de estar. Quero ser o desejo de um ano novo melhor. Eu quero ser a paz que caminha tranquila e feliz, quero ser a imensidão do meu país, eu quero ser o simples desejo de felicidade. Eu quero ser  a realização de um ano novo melhor.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Eu, rabisco de poeta em constante construção.

Na foto: Eu, André Mantena, em constante construção.



                  Eu, rabisco de poeta em constante construção, pintei um mosaico de coisas impensáveis e me fiz museu de obras ainda não publicadas. Eu enfeitei as retinas dos olhares alheios, encenei grandes atos e de fato me fiz passarinho e construir um ninho na varanda de tantas imaginações. Eu, rabisco de poeta em constante construção, traduzi fotografias e perpetuei lindos sorrisos nos por menores dos vários porquês.
                Eu, rabisco de poeta em constante construção, traduzi lindas conversas que o mar, gentilmente me participou. Compus linhas bronzeadas pelo pôr-do-sol e declamei em versos, o lindo poema chamado, fim de tarde. Eu tatuei na eternidade, sorrisos e histórias que as madrugadas me confidenciaram, garimpei amizades e cheguei a valiosa conclusão, que escrever me fez e me faz, rabisco de poeta em constante construção.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Vai, última sexta do ano!

Na foto: amiga e leitora, Fabíola Senna.

                                                        

        Apenas um recado, apenas um sms, apenas uma mensagem dizendo: já fui! É assim que deve ser, é assim que precisa ser. A noite me espera lá fora, já não demora uma nova era começa. O momento e de Festa! Despedida, não acrescenta a vida em nada, só a transforma em um triste mosaico de lágrimas. Vai, última sexta do ano! Você me deu muitos planos nesse ciclo que hoje se encerra para você.
        Eu beijei na boca, banquei a louca nas pistas de dança e, fui a dona da banca quando o assunto era sedução, Explode coração! Hoje, eu ponho esse modelito vermelho que você tanto admirava, aquele mesmo que a lua cheia prateava quando eu desfilava pelas madrugadas, hoje, não lamento sua partida, comemoro tudo de bom que você me ofereceu!
        Apenas um recado tatuado com o meu batom vermelho e, essa foto que acabo de tirar em frente ao espelho, é tudo que você levará de mim! Tem que ser assim, seremos especiais até neste último momento, você ficará no meu pensamento como algo bom que esse ano me deu. Eu também cresci como pessoa nas suas: manhãs, tardes e noites. Eu também peguei no pesado enquanto muitos se divertiam. Vai, amiga sexta-feira! Vai porque você completou sua missão, vai! Porque agora nesta sua última aparição, eu vou cair na noite e fazer jus a nossa louca relação.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O nosso amor nos transformou em pôr-do-sol.

Na foto: casal de amigos leitores, Anna Carolina e Rafael Souza.

                                           

        O nosso amor é mágico, ele nos transformou em verdade, verdade para toda uma vida. O nosso amor é mágico, ele nos fez voar, ele nos transformou em fim de tarde, em pôr- do- sol.
     O nosso amor acordou o Ocidente, nos levou para o Oriente, ele nos fez voar. Ele nos fez pintura natural exposta nas sacadas do verão, ele nos fez verão.
          O nosso amor é mágico, ele nos transformou em paisagem, nos transformou em saudade, saudade gostosa de sentir.Ele nos transformou em nuvens, leves, soltas e sem destino, voando direto para a eternidade. O nosso amor é mágico, ele nos transformou em pôr- do- sol nas retinas dos casais apaixonados. O nosso amor nos transformou em lago, limpo e refrescante. O nosso amor é mágico, ele nos fez voar, nos transformou em fim de tarde, tarde que eternamente todo final de tarde, brinca de não acabar.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O bom da vida é esse momento.

Na foto: amigas e leitoras, Lays e Larissa Medeiros, Munik Feitosa, Thay Matos, Valquiria Fonseca e Rayane Santos. 

                                      
           O bom da vida é esse momento: gargalhadas, peito aberto e transmissão de pensamentos. Frases ditas num simples piscar de olhos, segredos sacramentos para a eternidade e verbalizados num lindo sorriso. O bom da vida é esse momento: ter alguém para lhe conhecer por completo, ter ciência dos seus defeitos e fazer deles doces e necessárias qualidades.
          Não estar sozinha quando a solidão decidir estar presente, não se sentir culpada quando precisar estar ausente. O bom da vida é esse momento: ter um álbum de fotografias que jamais será consumido pela ação do tempo, ter amizades verdadeiras que nos ajudam a entender essa miscelânea de sentimentos. É ter a certeza que até quando a sua fé fraquejar, a palavra amiga servirá de combustível para lhe fazer caminhar.
        O bom da vida é esse momento: ter companheiras para desfrutar da beleza das flores e guerreiras para lhe ajudarem a enfrentar a insensibilidade dos espinhos. O bom da vida é esse momento: é ter a singular certeza de que a vida flui melhor quando se tem amizades verdadeiras.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Sobre essa coisa boa que é amar o Natal.

Na foto: Amiga e leitora, Ana Darla Arruda.



               Eu não sei descrever esse sentimento de bondade que invadiu o meu peito. Sei, eu não sou cem por cento desse jeito, mas isso é coisa boa de sentir. Eu não sei lidar com essa vontade doida de abraçar aqueles que eu amo. Sei que nem sempre ou quase sempre, eu nunca falo, mas isso é coisa boa de sentir.
              Eu não sei especificar essa sensação de saudade das tantas coisas que eu vivi. Sei que eu passo a maior parte do tempo afirmando que saudade é para corações bobos e  nostálgicos, mas essa é coisa boa de sentir. Eu não sei relatar essa vontade louca de pegar o telefone e ligar para todos os meus amigos e dizer que eu os adoro. Logo eu, que fico economizando bônus e termino não ligando para ninguém.
            Eu não sei dizer nada sobre essa coisa boa que é amar o natal. Justo eu, que passei o ano todo escrevendo e teorizando sobre quase tudo, mas não tem nada, não. Essa possível impossibilidade de explicar o que sentimos, é a grande magia do Natal. Isso é coisa boa de sentir.     

domingo, 23 de dezembro de 2012

Viver às vezes precisa ser um desfile.

Na foto: amiga e leitora aniversariante do dia. Letícia Hellen.




            Minha vida não é uma passarela, mas viver, às vezes precisa ser um desfile. Precisamos desfilar sobre os holofotes e lentes daqueles que nos apoiam ou que estão por perto, simplesmente, para nos ver cair. Minha vida não é um passarela, mas eu não perco o passo, a pose e principalmente, a minha força e fé em Deus.
            Amo caminhar e acho que é necessário peneirar a opinião alheia, mas não faço disso a bússola  que indica o  norte do meu viver.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O mundo não acabou.

Na foto: Ricardo Picanço, Mestre Bio e Edílson Prefeito.

                                                       

       O mundo não acabou, a vida continua, o trânsito super parado, o ponteiro do relógio super estressado.  O mundo não acabou! Um calor de fazer camelo pedi perdão a Deus pelo o que ele não fez. A vida não acabou! Contas para pagar, acertar o fiado lá no bar, comprar os presentes para a família, afinal de contas, é natal! O mundo não acabou!
         O mundo não acabou e, a vizinha continua falando bem e mal de todo mundo aqui da quadra, a criançada já está  correndo pelo campinho de futebol, realmente, o mundo não acabou. A bonitona já desfila no seu modelito "Hoje eu tô podendo" ela sabe que o dia da rapaziada só tem graça quando ela passa. Também já passou por aqui, aquele moreno alto tipo atlético que arranca suspiro das meninas. E, eu vou falar: As mina pira" quando ele passa!
        Tem problema, não! O mundo não acabou, vou pagar o que puder pagar: água; luz; as compras do mês; os presentes de Natal da família e a gasosa do fiel. De resto, hoje é sexta-feira, vou refinanciar o fiado lá no bar do Luiz e tomar todas. Vou curtir Sertanejo, Reggae, axé e Kuduro, deixarei a tristeza lá do outro lado do muro e vou dançar forró com a minha amiga chamada,  alegria.
       Porque hoje a minha noite só acaba quando eu abraçar o novo dia.       

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Abrace essa ideia de abraçar a vida!

Na foto: Valquiria Fonseca, Jonathan Sales,Ugo Lorosa e Munik Faustino



        Abrace esse novo sentimento que está surgindo, abrace aquela pessoa que lá longe vem vindo, abrace essa ideia de abraçar. Abrace o seu bichinho de estimação, abrace o motorista, o cobrador da sua rotineira condução, abrace essa ideia de abraçar. Abrace o seu melhor sorriso, abrace até um desconhecido, talvez ele esteja precisando de um sincero abraço.
       Abrace a luta contra a fome, abrace a ideia de pegar o telefone e ligar para aquela pessoa tão querida e, que está tão longe. Abrace o nascer do sol, abrace a praia, o farol, abrace a ideia de viver melhor. Abrace quem você ama, abrace um dia para não fazer nada e assistir um bom filme na cama, abrace essa ideia de abraçar.
       Abrace os seus amigos de faculdade, academia, abrace os seus amigos de trabalho, abrace aquela amizade que lhe dar tanto trabalho, abrace a todos que você puder abraçar. Abrace o seu filho ou filha, abrace seus parentes, abrace seu cunhado ou cunhada, tudo bem, cuidado não é parente, mas é da família! Abrace o dia que brilha. Abrace essa ideia de abraçar.
       Abrace uma nova atitude de vida, nada de bola dividida, abrace essa ideia de viver melhor, de dar o seu melhor sempre! Abrace a ideia do perdão, abrace a despedida do não, abrace esse momento de deixar florescer um novo amanhã, abrace essa ideia de abraçar a vida!   

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Minha nova era.

Na foto: minha grande amiga e leitora aniversariante do dia, Emanuelle Sale.



              Agora eu sigo viagem, agora eu sou paisagem para minha própria lente. Seguirei por onde a poesia me levar, mesmo que ela não me leve a sério, mesmo que ela não me leve para nenhum lugar, eu vou e vou lá. Apreciando estrelas e humanizando as palavras concretas que constroem arranha-céus, canalizando a semântica e colorindo os adjetivos, meu objetivo é caminhar.
            Agora eu quero a beleza da doce espera, quero ser o que eu serei e o que antes eu era, quero os encontros e os desencontros da minha conscientização. Voarei e usarei as nuvens como meu travesseiro. Farei do sol o meu espelho, declamarei flores rimadas para anunciar a primavera.  Eu serei o meu anunciar da minha nova era. Eu serei o que antes eu era. 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O jogo da vida é para ser jogado intensamente.


Na foto: Minha princesa Naná Simões.


   O jogo da vida é para ser jogado intensamente, quebre a barra e tenha o futuro em suas mãos. Rasgue as cortinas da sua sala de inércia, aprenda que não saber fazer, dói menos que não tentar aprender. Venha, vá! Vamos viver! Pedale, nade, corra, dance, mas não morra por não tentar nada. Venha, vá! Vamos correr atrás do trio, vamos curtir de fio a pavio, venha, vamos encarar qualquer parada! Beba água da chuva, banhe-se na chuva, a gente precisa da chuva, o amor também!
   O jogo da vida é para ser jogado intensamente, chore as desilusões, chore por causa das inconsequentes declarações, chore por aquele amor perdido. Mas também chore sorrindo por ter escutado a mais pura e verdadeira declaração de amor. Venha, vá! Vamos para o Arpoador, vamos para a praia de Itapuã, vamos beijar na boca à beira do lago Paranoá, vamos fazer o amor pairar no ar! Venha, vá! Vamos conhecer as maravilhas da natureza.
  O jogo da vida é para ser jogado intensamente, torne-se intimo do Pai nosso que estai no céu, divida o pão nosso de cada dia. Aceite que seja feita sempre a vontade do pai, mesmo que nem sempre seja um gosto de mel. Mas se puder, peça para ele levar em conta as suas vontades, afinal de contas, ele é pai, não é padrasto! Venha, vá! Ande descalça, ponha qualquer roupa, fale pelos cotovelos, seja boba, fale bobagens, talvez, até sacanagens, mas jogue o jogo da vida,
       Coma fruta tirada diretamente do pé, beba leite, respeite o leite materno, respeite a mesa farta, agradeça o pouco que tem, respeite a vida. E nunca esqueça que: não saber fazer, dói menos que não tentar aprender. E é preciso saber viver!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Dê nova vida a sua vida.

Na foto: minha caçulinha, Mel Karoline.



             Renove o seu interior, renove o seu sorriso, renove a janela do seu quarto. Promova uma intensa renovação na sua vida. Dê sentido ao novo, torne o novo, novo, de novo. Renove o seu rotineiro bom dia, renove o seu dia-a-dia, renove o seu ponto de vista. Promova uma intensa renovação na sua vida. Dê nova vida a sua vida, viva de maneira nova, a nova era que se aproxima. Promova uma intensa renovação na sua vida.
            Renove o seu caminhar, renove a sua fé em Deus, renove as suas esperanças de dias melhores. Promova uma intensa renovação na sua vida. Dê de graça para as suas retinas, a beleza de um final de tarde. Promova uma intensa renovação na sua vida. Renove a seu ciclo de amizades, fortaleça a antiga e fiel roda de amigos. Promova uma intensa renovação na sua vida.
           Renove o seu interior, renove seus sonhos e seus desejos, renove seus medos também, renove o ser humano que habita o seu eu. Promova uma intensa renovação na sua vida.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Quando pedi para o tempo um tempo para pensar.

Na foto: amigo e leitor, Jonathan Ornelas.



          Eu quero de volta todo o tempo que o tempo não me deu. Quero a vida vivida que eu deixei de viver. Na sala da inércia a pressa retratada em um quadrado quase três por quatro. Eu quero o sono dos justos que eu deixei de aproveitar no universo paralelo do meu quarto. Eu quero de volta todo o tempo que o tempo não me deu.
           Eu quero o tempo parado no ato daquela dança que eu não dancei, quero o trono e a coroa do reino que eu nunca fui rei. No rastro do tato que nunca conheceu o afeto, meu gesto de apego que eu nunca esbocei. Quero do tempo o tempo que ele nunca me deu, quero reescrever meu calendário, quero refazer meu itinerário, quero de volta a minha existência que eu nunca deixei existir. Eu quero de volta o tempo que o tempo não me deu.
          Eu quero reviver aquele beijo roubado que eu nunca roubei, quero a recusa daquele ato errado que eu nunca recusei, quero do tempo aquele tempo que eu nunca me dei. Nessa velha poltrona da minha sala de estar, eu quero de volta o tempo que o tempo nunca se recusou a me dar. Quero devolver para o tempo o tempo em que eu deixei de viver, quando pedi para o tempo um tempo para pensar

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Santa Luzia, mãe que ilumina e alimenta o meu olhar.

Na foto: amiga e leitora, Rayana Santos.



        Luz!  E meu caminho caminhou, luz! Lá do alto, luz que ilumina o asfalto do meu viajar! Luz que ampara meu desespero, luz que me levanta de janeira a janeiro. Luz! Luz da minha Santa mãe, Luzia, luz que sempre amanheceu meus dias, meus olhos, nunca perderam a grande oportunidade de contemplar as maravilhas do meu dia-a-dia, graças, minha Santa Luzia!
      Minha luz, minha santa Luzia! Que todos possam contemplar a maravilha que é poder enxergar, mãe que ilumina e alimenta o meu olhar, mãe que alimenta a minha alma e que a calma emanada pela sua luz esteja sempre presente na minha vida!   

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Eu vi muita coisa nessa vida

Na foto: meu amigo e leitor, Junior Brazuca.



       Eu vi muita coisa nessa vida e dessa vida do muito que eu vi, um pouco de quase tudo eu sei. Eu sei do sorriso sincero, eu sei do que eu não gosto e do que eu venero, eu sei um pouco de tudo o que gosta o meu desconhecido coração. Eu sei das amizades verdadeiras e das pessoas passageiras, eu sei do triste gesto de despedida que um par de mãos é capaz de proferir.
         Eu sei das vitórias e derrotas, do fechar e abrir das portas que dão acesso ao nosso coração. Eu vi muita coisa nessa vida e dessa vida do muito que eu vi, um pouco de quase tudo eu sei. Eu sei da tristeza e da alegria, eu sei a essência do desespero e o temor da agonia. Eu sei que o carinho também precisa de colo. Eu sei que sendo, eu deixo de ser e que não sendo, eu passo a ser. É o velho X da questão: Ser ou não ser?
         Eu sei da vida muita coisa e o muito que eu sei, ainda é nada diante da imensidão desse oceano chamado, viver. 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Você será sempre o meu sempre.

Na foto: leitores, Thaísa Sousa, Márcia Sousa e no ventre, o pequeno, Biel.

                                       

   Você será o meu sempre, você será a afirmação do verdadeiro significado do termo: eternamente. Você será o meu sempre e o sempre terá uma linda razão para acontecer. Você será sempre o meu sempre, você sempre estará nos meus planos, você sempre será a ausência dos meus enganos.
    Você será sempre o meu esperar, você sempre será a essência de minha eternidade, porque enquanto eu viver e, quando de mim, alguém se lembrar, certamente lembrará você.
      Você será sempre o meu não existir sozinha, você será sempre o meu descaminho se de você eu quiser me afastar. Você será sempre o meu sempre, você será sempre o meu respirar. Você será sempre a minha escolha correta, a alma alfabética que concebeu o meu falar, porque antes de você, eu só sabia resmungar. Você será o meu sempre, você é o meu presente, o sempre para sempre que, a minha vontade de eternidade para sempre, eternizará.    

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Não sou mulher de frases feitas.

Na foto: amiga e leitora aniversariante, Fabíola Senna.



      Eu sou o que revela o espelho, não sou mulher de frases feitas, também não sou perfeita e não tenho nenhuma pretensão de ser. Eu conheço o tempo e sei das tantas chaves que abrem as portas da felicidade. Sou garimpeira da verdade, mas trago na bagagem algumas dessas mentiras que precisam nos acompanhar. Tenho o silêncio como meu livro de cabeceira, mas isso não quer dizer que eu não sou companheira, quando um amigo ou amiga precisa de um colo.
     Eu sou mulher que senta à beira do lago e agradece ao bom Deus pela linda paisagem, eu sou mulher de sorriso largo, sou prima irmã da vaidade. Eu sou mulher que chora, sem vergonha alguma de chorar. Nunca precisei de cigana ou cartomante para adivinhar meu futuro ou para ler a minha mão, pois do meu destino, eu sou a minha própria tradução.
    Sou politicamente incorreta, mas às vezes que eu errei, foi tentando fazer a coisa certa, porém vocês conhecem a vida, vez em quando a gente está sujeita a errar.
    Eu abuso dos decotes e me amarro nos meus cabelos, eu dou um show quando faço caras e bocas, mas não digam que eu sou fútil e superficial. Afinal de contas, cultivar a auto estima é fundamental. Eu sou amiga dos livros, mas minha vida não é um livro aberto. Quem quiser ler as minhas entrelinhas, terá que saber pegar o caminho certo. O caminho seguro do meu coração.  

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Eu nunca soube explicar o que é o amor


Na foto: casal de amigos, Marina Araujo e André Negrisoli.


            Eu nunca soube explicar o que é o amor, mas eu só sei que ele tem sabor de coisa boa. Sei que a sensação de amar é igual à de um avião ganhando os céus. Eu sei que é gostoso feito chocolate. Sei que ele é simples e dengoso como um gostoso cafuné. Mesmo assim, eu nunca soube explicar o que é o amor, mas eu sei que ele dá aquele friozinho na barriga e arrepia completamente a nossa pele.
            Eu nunca soube explicar o que é o amor, mas eu sei que ele é algo fora do comum. Sei que ele é como musica composta por Jorge Vercilo e Ana Carolina, é como não saber quase nada do mar. E esse não saber é que nos faz admirá-lo sempre e sempre mais. Eu sei que ele faz a vida multiplicar os sentidos, se a pessoa amada fala ao pé do nosso ouvido.  
            Eu nunca soube explicar o que é o amor, mas eu sei que depois de senti-lo, nunca mais eu me vi sozinha. Depois dele, eu passei a admirar ainda mais a beleza das rosas e a respeitar a indelicadeza dos espinhos. Mesmo assim, eu nunca soube explicar o que é o amor. E por não saber explicá-lo, para mim, ele é o amor.   

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A minha inteira metade.

Na foto: amiga e leitora, Fabíola Senna. 



        A minha inteira metade ficou em retalhos depois de sua partida, coisa mais chata se tornou a vida, quando sua ausência chegou para ficar. E sendo metade, tudo não faz mais sentido. Você, depois de ter partido, partiu meu coração. Li nos livros que a vida também é feita de capítulos, e que a despedida nem sempre só acontece no capitulo final. Maldade essa coisa de despedida logo de prefácio, era mais fácil já começar o livro não precisando se despedir de alguém no final.
          A minha inteira metade também ficou com vontade de ir, ao ver você partir. Coisa triste é ficar sem a sua alegria, tentar esquecer aquele dia, só me faz lembrar você. Hoje, um biscoitinho desses da sorte, revelou que, sozinho, eu viverei um período de azar. Dá para acreditar?  Nem pensar em ouvir nossa trilha sonora, o som do adeus seguiu seu trilho e lhe levou embora.
       A minha inteira metade ficou despedaçada no chão, coisa essa sem explicação, é viver com despedida no coração.    

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A branca folha de papel diante das minhas retinas.

Na foto: meu amigo e leitor, Junior Brazuca.



 A branca folha de papel diante das minhas retinas, nem imagina o que rabisca a minha imaginação. Ela, supostamente a mercê do que irá nascer no movimento abstrato do meu ato concreto de pensar. 
 Ali, o mundo ganha forma e força, ali a vida define seus rabiscos inacabáveis. Ali, na branca folha de papel diante das minhas retinas.
A branca folha de papel diante das minhas retinas, nem imagina quantas mensagens de amor ela será porta-voz, nem imagina quantas lágrimas de dor ela traduzirá na sua branca voz, ela nem imagina. Ali, a branca folha de papel diante das minhas retinas.  Ela, berço mais perfeito das grandes realizações da humanidade. Ali, origem de quase toda realidade.  A branca folha de papel diante das minhas retinas, nem imagina.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Não resistimos à falta de harmonia.

Na foto: amiga e leitora, Rayana Santos.



    Não conseguimos resistir à cruel fase das frases feitas e perfeitas, não conseguimos resistir às tantas ideologias tatuadas nos frios pára-choques de caminhões.
   Não conseguimos resistir aquele punhado de cobranças e acusações enlatadas e expostas nas prateleiras do nosso dia-a-dia. Não resistimos à falta de harmonia.
  Não dissemos nada e o nada disse tudo na sacada da nossa relação. Ficamos a mercê da incompreensão, ficamos encurralados nos por menores de coisas insignificantes, preferimos imortalizar aquele instante. Não conseguimos dar o braço a torcer e quebramos a cara. Raras foram as oportunidades que nós nos permitimos baixar a nossa guarda. Guardamos tudo que não contribuía em nada para o amor. Não conseguimos e conseqüentemente ficamos fadados a caminharmos sozinhos. Cada um para um lado diferente, cada um tropeçando no seu próprio caminho.  

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Vai ser do jeito que você sempre sonhou.(Recado a um futuro ser)

Na foto: amiga e leitora, Adriana Valéria.



     Vai ser do jeito que você sonhar, vai ser do jeito que você sempre planejou, vai ser do jeito que você decidiu antes mesmo do seu nascer. Vai ser da melhor forma possível, vai ser muito mais colorido. Vai ser muito mais além do que contam os grandes livros. O mundo será do jeito que você planejar.
  Vai ser da cor ideal, vai ser terra, fogo, água, ar, coração e metal. Vai ser mais do que supõe o real, vai ser de um jeito que nunca fora antes. Vai ser de eternizar cada instante. Vai ser trigo desejando ser pão, vai ser arroz a caminho do feijão, vai ser povoar a mesa de farta compreensão.
  Vai ser de vão em vão, vai ser de quintal a saguão, vai ser dia vestindo noite, vai ser noite amanhecendo dia, vai ser primavera florindo o verão. Vai ser do jeito que você planejar e está planejando, antes mesmo do seu nascer. Vai ser do seu jeito, vai ser sua vida, vai ser você!
    Porque você já é essência sua, antes mesmo do seu nascer. Sendo assim, resultará o seu viver.   

domingo, 2 de dezembro de 2012

Eu posso imitar o vento e dar novos ritmos ao movimento.

Na foto: minha amiga e leitora, Elisangela de Castro.



    Eu posso voar, eu posso andar por sobre as águas, eu posso imitar o vento e dar novos ritmos ao movimento, eu posso ser o meu próprio momento. Eu posso ser palavra concreta, posso ser a escolha certa nas linhas tortas do meu próprio palavrear. Eu posso versar sobre o aqui e o agora, posso deixar o lado de lá nunca ir embora, posso frustrar a dor da partida com a minha decisão de ficar.
  Eu posso ser monte, posso ser ponte, posso tecer minha vida com a linha do horizonte. Eu posso voar. Eu posso ser água, posso ser o tudo que preenche o nada, posso ser a pergunta que nunca vai se calar. Eu posso ser ou não ser e, mesmo assim não ser o x da questão. Eu posso ser o que o espelho ver do lado de cá da minha visão.     

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sou a verdadeira mulher de fases

Na foto: minha amiga e leitora, Thay Matos.

                                                   

  Eu disse que eu lhe ofereci a minha versão mais light. Eu disse para você que não acordasse a fera que há tanto tempo permanecia adormecida aqui dentro de mim. Eu lhe disse! Eu disse para não fazer pouco de mim. Eu lhe disse, sim! Disse para você que quando eu me entrego a uma relação, eu mergulho de corpo, alma e coração, com roupa e tudo. Mas você, ora! , você estragou tudo. Jogou tudo fora, brincou de roleta russa e se deu mal.
        Eu disse para você que eu sou mulher de levar café na cama, mas também disse que sou mulher de pegar pesado com quem me engana. E você pisou feio na bola! Foi procurar em outros braços, menos de um por cento, do que você encontrava nos meus.  Eu lhe disse! Disse que sou daquelas de jogos sensuais e lindas lingeries, mas sou também aquela que morre de rir com o sofrimento de quem também me fez sofrer. Eu boto para esquecer! A rima é perfeita para o outro verbo que começa com a letra “F”! Deixa para lá, esquece!
       Eu lhe disse que eu sou mulher de taças de vinho e, de dançar de rosto coladinho em noite enluarada, mas disse também, que eu sou mulher de vodka e tequila. Falei que também sou daquelas que “os mano pira” quando chega “na balada”. Eu lhe disse camarada! Eu disse para você que sou mulher de olhares bobos e doces demonstrações apaixonadas, mas também lhe disse que sou mulher de simplesmente nada. Já que sou ótima quando desprezo alguém. Eu lhe disse meu bem!
     Eu disse para você que apenas fosse verdadeiro e me amasse, eu lhe disse, seja sincero comigo porque você está lidando com uma verdadeira mulher de fases.    

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Um continente chamado, saudade.


Na foto: minha amiga e leitora, Elisangela de Castro.


                 Retalhos disfarçados de ladrilhos transparentes, a face do ontem refletida bem a minha frente. Ali, naquele lindo fim de tarde que partia, contente. Vãs coincidências de talvez um querer, vãs lembranças de um viajar de um ser.
               Esse lugar que agora estou não me viu nascer, não me viu crescer, mas acolheu-me com um acolher de mãe que inexplicavelmente, segura estou. Daquele meu chorar avião, daquele meu pensar solidão, uma nova jornada se fez erupção.
            Agora habita em mim, um continente chamado, saudade. Saudade que nasceu, naquele chorar avião, naquele ato de despedida naquele saguão.
          Agora, Saudade, já não é mais deixar de ser, saudade agora é um doce querer. Que de vez em vez, vem me ver. Saudade agora em meu peito é divisa, divisa da vida que aqui eu passei a viver.  

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Nunca fomos dois.

Na foto: amigo e leitor, Marcelo Soares Braga.



         Nunca fomos dois, sempre deixamos tudo para depois, sempre nos tratamos no singular. Nunca fomos dois, sempre existiu um abismo entre nós. Nunca fomos uma só voz. Nunca deixamos de acolher a palavra nunca, nunca pensamos em nós dois, nunca! Nunca entendi seu sorriso, você nuca entendeu minhas lágrimas quando fora preciso. Nunca!
          Nunca fomos dois, sempre acreditamos que o sempre nunca existiu. E o sempre que queria ficar, partiu! Sempre nos tratamos com a importância do espelho, sempre valorizamos os olhos vermelhos. Nunca entendemos nada a um palmo do nosso nariz. Nunca fomos dois, mesmo abraçados, nunca estivemos lado a lado. Nunca estivemos sintonizados.
         Nunca fomos dois, nunca fomos um casal, nunca fomos nada. Sempre fomos um grande deixar de ser. Nunca fomos dois, sempre fomos um nunca.  

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Eu só preciso do seu ombro amigo

Na foto: leitoras e amigas, Mariana Batista e Fabíola Senna.



    Nesse momento eu só preciso do seu ombro amigo, eu só preciso do seu silêncio compreensivo, eu só preciso daquele seu olhar de “tudo vai da certo”. Eu só preciso amiga, de você aqui bem perto de mim. Você se lembra, amiga, do tantos sonhos sonhados? Dos tantos planos planejados aqui, à beira desse lago? Lembra quando a nossa existência era bem mais fácil de existir? Você se lembra, amiga? A felicidade era mais feliz!  
 Nesse momento, eu só preciso do seu ombro amigo, eu só preciso relembrar aquelas tardes de conversas jogadas fora, a gente não tinha a menor pressa de ir embora, a gente queria mesmo é deixar a vida passar. Você se lembra, amiga, ficávamos daqui acompanhando a construção da nova ponte? Você se lembra das nossas confidências e dos gatos aos montes? Tolinhos, a gente não se apagou a nenhum deles.
       Nesse momento, eu só precisava estar aqui com você. Estar assim, pés tocando a água, essa paisagem exterminando qualquer principio de mágoa. Eu, realmente precisava do seu ombro amigo. Eu precisava dos seus conselhos, eu precisava saber de você: eu corto ou não corto os meus cabelos? Amiga, não há nada no mundo que pague essa sensação de paz, que só uma amizade verdadeira tem. Eu te amo amiga!      

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Eu sei da vida a parte bonita do aprender.

Na foto: amiga e leitora, Cicilia Amaral.



          Sou pouco na essência do saber, sei pouco na vontade de querer, eu sei um pouco de tudo e, o tudo diverge pouco do meu não saber. Eu sei do véu que encobre o céu da noite, eu sei da chuva de açoite e do medo de chover. Sei que pouco eu sei do muito que quero saber. Eu sei que apenas tenho a certeza de que não nasci para tão logo deixar de viver. Do morrer? Apenas sei que esse verbo eu passei a conjugá-lo no ato do meu nascer.
            Eu sei que perguntas eu cultivo e sempre as cultivarei, nos vastos hectares da minha inquietação. Eu sei não, se o meu Saber saberá de tudo para acalmar a minha infinita interrogação. Eu sei do mar e das suas chegadas e partidas, eu sei da vida a parte bonita do aprender. Sei apenas que carrego no peito um vasto deserto que vive a crescer. Porque querer saber, é vasta necessidade de preencher esse vazio do nosso ser.      

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Um pôr-do-sol me falou.

Na foto: amiga e leitora, Morena Lima dos Anjos.

                                                          

      Um pôr-do-sol me falou que era lindo quando ele percebia a minha inquieta fragilidade.  Um pôr-do-sol me falou que tinha certeza das minhas incertezas de ser mulher. Ele me disse que hora eu estava sorrindo, hora estava chorando. Disse-me que ora eu queria correr e que em outras horas eu esquecia o mundo e seguia tranquilamente caminhando. “Indeciso ofício humano de um ser chamado, mulher”, palavras dele.
      Esse mesmo pôr-do-sol, também me falou: que o meu encanto estava nesta decidida indecisão: mesmo sendo forte, mostrava-me frágil. E quando eu estava frágil, tornava-me mais forte ainda. Um pôr-do-sol me falou que presenciou os meus maiores conflitos internos. 
    Acompanhou minhas grandes crises existências e, viu ressurgir de dentro de mim, uma mulher mais firme e equilibrada. Ele assistiu a tudo de camarote, porque segundo ele, ele detestava arquibancada.
    Um pôr-do-sol me ensinou que era preciso olhar para dentro e admirar meus muitos finais de tardes. Ele me ensinou que era preciso entender a beleza e a magia de ser mulher. Um pôr-do-sol me ensinou que o amor está na mulher.    

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Eu não sei o que fazer.(baseado em um tema sugerido por uma leitora)

Na foto: amiga e leitora, Poliana Magalhães.

                                                                           

    Eu ando meio perdida, ando meio desligada, ando muito preocupada. Eu não prestei a atenção nas placas de sinalização. Agora quem perdeu a bússola foi o meu coração. Eu seguia pela BR do Envolvimento e não me dei conta que já havia ultrapassado a fronteira que separa o vilarejo da amizade do município do amor. E o bicho pegou!
  Antes eu passava horas ouvindo suas conversas, agora, minha boca morre de pressa, por um beijo dele. Antes eu adorava escutar as suas aventuras e pegações. Agora, agora eu tento a todo custo disfarçar meu ciúme e minhas reais intenções.     
  Antes eu tinha prazer de dizer que era a sua melhor amiga. Agora, agora se ele me chama assim, já é motivo para uma grande briga. E o pior é que ele, bom, ele não entende nada.
    Agora eu não quero ouvir falar de Joana, Bianca, angélica ou Fabiana. Acho que não quero ouvir falar de qualquer nome feminino que comece de A a Z. Realmente eu não prestei a atenção nas placas de sinalização e, agora quem está pagando o alto preço é o meu coração.  Eu não sei o que fazer! Dou vida a esse amor ou corro o risco de uma linda amizade morrer?  

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Eu sei que você está do outro lado do oceano. (para Rafaela,em memória) Para um amigo que perdeu sua noiva.


Na foto: leitor e amigo, Matheus Rios.
                                

     Eu te amo! Mesmo do outro lado do oceano eu sei que você poderá me escutar. Eu te amo! E mesmo você estando do outro lado do oceano, sei que você vai me ouvir. Então eu quero lhe dizer: Não há um só dia nesta minha vida que eu não pense em você. Sei que você precisou partir, sei que não foi sua vontade. Eu sei que por você, você não mudaria: nem de casa; de rua; de bairro; de país e tão pouco de cidade.
    Eu sei que você está do outro lado do oceano, mas eu preciso lhe dizer: que todos os dias desde que você se foi, eu venho aqui diante dos nossos cupidos: o amanhecer e o mar, só para gritar que te amo! Eu sei que suas últimas palavras foram para que eu fosse feliz e não vivesse chorando a sua partida. Desculpe minha linda, eu nunca consegui! Por isso, todas as manhãs, eu sempre venho diante dos primeiros raios de sol e desse imenso mar, gritar: eu te amo! E acredito que você está ai, do outro lado desse vasto oceano.
          Eu sei que nossos amigos tentam me levantar, tentam me fazer caminhar, mas o meu caminho sempre estará ligado ao seu. Eu sei, o dia amanheceu, mas a luz da manhã já não clareia a minha vontade de viver. Desculpe, eu não estou cumprindo o que eu prometi para você. Eu te amo! E é muito duro admitir que você faleceu. É muito duro admitir que você não está do outro lado do oceano. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Hoje eu quero ser o sol.

Na foto: leitora e amiga, Mari Cunha, Vila Velha, ES.

                                                    

          Eu quero esse contato, assim, solta e desarmada. Quero que meus pensamentos voem para o nada, quero que os meus pensamentos tenham um dia de nuvem. Quero fazer valer o sentimento ou tudo que, de dentro de mim quiser sair. Eu quero que as nuvens sintam inveja do meu voar, quero que elas sintam inveja do meu pensamentar.
        Hoje eu quero ser o sol. Hoje, eu quero ser mulher livre. Livre na essência do meu ser. Eu quero a paz sorrindo à toa. Eu quero a paz com a certeza de estar em paz. Hoje eu quero a minha companhia, quero esse dia para deixar acontecer. Hoje, nada de: aquele, ele ou você. Hoje, a minha melhor companhia é o meu ser.
        Quero deixar meu pensamento pensando em nada, quero curtir a falta de movimento da água parada. Quero fazer nada e olhar para esse lindo céu de minha capital.  Eu quero roupas leves, quero me sentir com a leve e gostosa sensação de como se eu estivesse nua. Hoje, hoje eu quero cada um na sua e, a minha alma mais perto de Deus.   

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A minha fé me pôs à prova.

Na foto: eu, André Mantena.

                                              

           A minha fé me pôs à prova, a minha fé me cobrou roupa nova, a minha fé me perguntou se eu tinha medo de chegar até o fim do poço? A minha fé me disse que no momento só o que ela tinha para me oferecer era fartura de osso. A minha fé quis saciar a minha sede me oferecendo água do mar.
          A minha fé me pôs à prova, a minha fé me cobrou atitude e postura, ela me perguntou se eu era feliz? E me ofereceu um punhado de incertezas. A minha fé questionou a firmeza dos meus passos e, me ofertou um tour pelas origens dos meus primeiros erros. Ela me presenteou com um lindo buquê de flores sortidas, colhidas nos jardins dos meus arrependimentos. 
         A minha fé me pôs à prova, ela me fez olhar para dentro de mim, ela me fez entender que: ela sem obra é morta! Ela me fez abrir a porta que dava acesso aos meus planos. Ela reformulou o ser humano que sempre existiu dentro de mim, um ser humano que sempre acreditou que um dia seria muito feliz!  A minha fé me pôs à prova, ela me colocou diante do espelho e, me fez perceber o quanto incrédulo eu fui até chegar aqui.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Uma porção desse jeito.


Na foto: amiga e leitora, Jéssica Rarine. 
                                                 

          Uma porção desse jeito é o amor que trago em meu peito. Algo feito rádio sintonizado na pura emoção, algo feito beijo roubado que nos condena a prisão perpétua de beijar. Uma porção desse jeito é amor que trago no meu peito. Amor desses de dúzias de sentimentos, amor de porção assim que dribla o vento, colore pensamentos e, faz viver a vida aqui dentro de mim.
          Uma porção desse jeito é amor que trago em meu peito. Algo feito sorriso de criança, que brinca solto e voa alto, algo feito doce caldo, amor de conversas ao pé de ouvido. Amor que deixa frio na barriga e apaziguar intrigas, algo assim gostoso de ficar. Algo feito poesia de revista, algo feito quilos de preguiça, preguiça boa que nos dá.
           Uma porção desse jeito é amor que trago em meu peito. Algo feito saudade boa, que corre asfalto e deixa com inveja as placas de sinalização. Uma porção desse jeito é amor: água e pão, vinho e paixão. Dúzias de um pulsar que só acontece porque deve ser amor gostoso de amar.    

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Eu não vou perder o brilho do meu olhar

Na foto: amiga e leitora, Andréa Vasconcellos.

                                

   Eu não sou mulher de baixar meus olhos e nem tão pouco perder o brilho no olhar, só porque as coisas não andam lá muito bem. Eu não sou mulher de perder o rebolado e ficar de coração apertado, se a vida por vezes me disser: não! Sai pra lá violão! Eu não pago tempo nas calçadas das lamentações, não sou mulher de cultivar rio de lágrimas com minhas frustrações. Eu não vou perder o brilho do meu olhar
        Eu sou mãe, amiga, amante e mulher. Sou um coração que nunca perde a fé, sou daquelas que transforma em banquete, restos mortais do bagaço de uma laranja. Comigo não tem tempo ruim. Eu adoro o que vejo no espelho e, apesar de alguns contratempos, acho que sou mulher de fazer um homem perder o juízo!
        Às vezes fico assim, como essa fotografia: olhar imitando avião, pensamento longe do chão. Às vezes, eu deixo meu querer conversando com Deus. E, sempre após essas conversas, meu querer e meus pensamentos voltam mais fortes e confiantes no dia que vem.  

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Nossa fiel roda de amigos. (texto motivado por um post da minha amiga, Ana Paula Alves).

Na foto: minha doce leitora, a AMIZADE.

                   

    Há uma essência de eternidade na nossa fiel roda de amigo, há uma doce inconsequência em desafiar o perigo. Juntos, nós somos mais fortes, quase invencíveis, acho que somos!
    Há uma promessa do amanhã no nosso olhar, há uma louca sede de voarmos juntos! Nós temos a linda ilusão de que podemos mudar o mundo, quebrar tabus, romper tradições. Na verdade, o que nós queremos é reinventar as emoções e, dizer para o mundo: somos eternos!
   Há uma força inexplicável quando nós estamos juntos. O planeta gira em sentido contrário, nós reinventamos antigos itinerários e a vida segue em direção à eternidade.      
  Há na nossa fiel roda de amigos, um despir-se de dogmas e paradigmas, há um ato de nos ausentar de toda e qualquer forma de preconceito. Há na nossa fiel roda de amigo, o alicerce do respeito. Afinal, nesse caso, toda nudez será bem vestida.
 Há um pacto de não esquecimento, há um compromisso de não deixarmos morrer, a nossa verdadeira amizade. Há um pacto de não darmos tempo ao tempo, quando o assunto for a eternidade da for nossa fiel roda de amigos.       

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Tô indo nessa, valeu!

Na foto: amigo e leitor, Junior Brazuca.

                                                                        
          Tô indo nessa, valeu! Não tenha pressa de me ver sumir no esquecimento. Valeu pelos nossos momentos. Valeu por me fazer entender essa parada de amar, valeu me ensinar a voar! E, a gente voou alto, fizemos das nuvens nosso asfalto! Valeu aquela parada de andar de mãos dadas pela night, àquela parada foi legal.
          Tô indo nessa, valeu! Agora, quem precisa ter pressa sou eu, a onda bateu forte aqui dentro e, essa despedida está me tirando o norte. Além do mais, eu não quero que você me veja chorar! Tô indo nessa! Mas vou levar você eternamente na minha bagagem. Tipo assim, acho que você será sempre uma doce saudade, acho que você estará sempre presente em minha vida.
         Tô indo nessa, valeu! Só que agora vou de boa, acho que aprendi a me ligar em uma pessoa, acho que entendi esse lance de ter que partir querendo ficar. Tô indo nessa! Só que agora, eu sinto que sou um cara melhor, sinto que ter ficado um tempo com você, foi algo providencial do destino.
        Tô indo nessa! Quem sabe a gente não se encontra novamente lá na frente? Tô indo nessa! Quem sabe um dia novamente? Agora, agora eu preciso seguir em frente! Por isso, bom, por isso eu digo que valeu! Tô indo nessa! Mas valeu a gente... Valeu!