quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O silêncio transformou o nosso sorriso.

Na foto: amiga e leitora, Karla Borges.

                                           

O silêncio transformou o nosso sorriso, algo feito porto que nunca mais foi seguro, para nenhuma embarcação. O silêncio trouxe fantasmas para o nosso quarto. Desconstruiu atos e, transformou em enganos, fatos reais de um não conversar. O silencio foi durante muito tempo, o nosso altar. 
 Falamos muito quando não dizíamos nada, a palavra calada se fazia escutar. A palavra muda praticava o verbo falar. De fato, quando um não quer, dois não conversam! Deixamos em algum lugar da nossa caminhada, a nossa vontade de se expressar. O silêncio transformou em trio, o que antes era um par.
O silêncio disse tudo por nós, apesar de sempre ter nos dado a oportunidade de falar.     

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Eu era minha própria multidão.

Na foto: amiga e leitora, Tásia Silva.

                                                 

       Eu colecionava figurinhas repetidas do álbum dos meus fracassos, eu passava a maior parte do meu tempo ajuntando os meus cacos. Eu era minha própria multidão. Eu tinha como solução para os meus problemas, varrer para debaixo do tapete tudo aquilo que eu não conseguia resolver. Eu achava que aquilo era viver. Eu colecionava figurinhas repetidas do álbum dos meus fracassos.
        Eu clonei diversas vezes o espelho para dividir minhas dores, mas elas se multiplicavam e retornavam cada vez mais fortes para o meu peito. Eu não percebia que clonar o espelho não era a solução. Eu forjei tantas vezes minha partida no temido aço do adeus, mas nunca consegui ir adiante e enfrentar a fornalha da despedida. Eu colecionava figurinhas repetidas do álbum dos meus fracassos.
      Hoje, eu passo as horas contando os pingos dos meus pensamentos e relendo capítulos que profetizaram essa minha solidão.   

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Faça do seu abraço o metro quadrado mais carinhoso do planeta.


Na foto: casal de amigos leitores, PV. Vigneron e Helen Nunes
               
                                     
      Faça das juras de amor a nossa realidade, faça uma verdade na minha manhã. Gestos de um ontem que ainda não foi dormir. Aqui, assim, a gente é mais feliz. Faça loucuras no leito do meu sorriso, pinte o juízo da nossa harmonia e vamos viver esse novo dia. Faça um buquê de bons pensamentos e eleve o jeito leve de dizer eu te amo! Nossos planos é que amanhã a eternidade virá.
     Faça chover só coisas boas, faça dessa pessoa, aqui, a mais amada do universo. Faça! Eu lhe peço! Porque com você eu sou feliz! Faça um mosaico dos nossos beijos e espalhe pelas ruas e calçadas da cidade, nossa intensidade de querer bem. Faça! Porque não devemos nada a ninguém.  
    Faça do seu abraço o metro quadrado mais carinhoso do planeta. Faça tudo, diga tudo, porque juntos, somos os seres mais apaixonados que o amor já concebeu.    

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sou daquelas que adoram causar alvoroço.


Na foto: amiga e leitora, Fabíola Senna
      Eu sou frase antes nunca dita, eu sou o que antecede a concepção da palavra bonita. Eu sou antes de tudo, mulher! Eu sou o desejo na pele que faz o homem perder o sono, sou daquelas que adoram causar alvoroço, sou a fruta que se aproveita até o caroço. Sou antes de tudo, mulher! Sou o proibido que habita os olhares masculinos. Sou forte feito a pegada do rock, sensual feito um bom tango e, eu posso ser doce feito o som de um violino.  Sou antes de tudo, mulher!

    Eu sou vinho de uma safra especial, vinho que só se pode beber se for consumido até o final. Não sou mulher de deixar a vida passar em branco, nem sou de ficar chorando e me remoendo pelos cantos. Vida? Ah, eu a encaro é de frente! Sei que sou polêmica e atraente. Quer saber? Adoooro ser assim! Como eu havia dito antes: Sou daquelas que adoram causar alvoroço, sou fruta que se aproveita até o caroço!
  Eu sou frase antes nunca dita, eu sou o que antecede a concepção da palavra bonita. Eu sou antes de tudo, mulher!     







quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Olhar de luz.

Na foto: amiga irmã e leitora, Gessana Ribeiro.

                                                            

        De uma revista de boas novas antigas, de um telefonema esquecido na mesinha de centro no canto da sala, De uma fala embaraçada por uma pronuncia livre de metáforas,
O dia aconteceu! Da morena de olhar de luz, sentada à mesa de algum recinto dos meus pensamentos, de um movimento inesperado, recorrente de um ato falho, de um raio de sol, O dia aconteceu!
       Do dono da banca que anuncia na prateleira rumores de um dia melhor, do aroma de café quentinho dobrando a esquina, do pão com manteiga que alimentava a menina que se prepara para ir à escola, O dia amanheceu! E a linda morena do olhar de luz iluminava as promessas do novo dia. E, o dia amanheceu!
       Igual ao dia de ontem, velha rotina com novas possibilidades de algo melhor! E, Iluminado pela luz do olhar da linda morena, o dia amanheceu. 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Juras vazias de um boêmio beija-flor.


Na foto:  amiga e leitora, Alessandra Freitas.


    Eu, flor que sofreu por amar, não sei se acredito mais neste sentimento chamado, amor. Eu, flor que a primavera esqueceu, não sei se acredito mais na verdade de um sentimento puro. Eu, flor de um jardim em preto e branco, Acreditei em linhas certas que foram povoadas por frases tortas. Acreditei e abrir a porta do ser que hoje eu não sou. Eu, flor que chorou por amor.    
    Eu, flor que nunca conheceu buquê, não sei das juras de amor eternizadas no altar. Eu, flor à beira da calçada, fiquei a esperar por um olhar que jamais voltou. Eu, flor que acompanhou bilhetes apaixonados, perdi o meu destino de flor quando acreditei nas juras de amor. Eu, triste flor que acreditei nas juras vazias de um boêmio beija-flor.
   Eu, flor que sofreu por amar, não sei se acredito mais neste sentimento chamado, amor. Eu, flor que a primavera esqueceu, não sei se acredito mais na verdade de um sentimento puro. Eu, flor de um jardim em preto e branco, Acreditei em linhas certas que foram povoadas por frases tortas. Acreditei e abrir a porta do ser que hoje eu não sou. Eu, flor que chorou por amor.    

    Eu, flor que nunca conheceu buquê, não sei das juras de amor eternizadas no altar. Eu, flor à beira da calçada, fiquei a esperar por um olhar que jamais voltou. Eu, flor que acompanhou bilhetes apaixonados, perdi o meu destino de flor quando acreditei nas juras de amor. Eu, triste flor acreditei nas juras vazias de um boêmio beija-flor.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Uma amizade que o universo batizou de eternidade.


Na foto: minha amiga irmã e leitora, Nalva Araujo.


       Uma amizade que eu não vejo mais, uma companhia presente mesmo nas suas ausências. Uma amizade que eu não encontro mais, um diário abstrato dos tantos segredos concretos do meu coração. Uma amizade que não percebo mais, um falar que apaziguava as inúmeras guerras deste meu coração.
       Uma amizade que eu não vejo mais, meu braço direito, fiel escudeiro, quando o mundo inteiro voltava-se contra mim. Uma amizade que eu não encontro mais, ombro amigo nas perdas, colo seguro nas desilusões e sorriso de esperança que me impulsionava para o futuro. Uma amizade que eu não sei mais. Estrada para a eternidade, verdade na minha falta de realidade, ponto de equilíbrio, no meu caminhar.
       Uma amizade que eu não vejo mais, uma amizade que o universo batizou de eternidade.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Pensar me transforma em mar.


Na foto: amiga e leitora, Letícia Hellen.
                                                    

           Penso neste ato de pensar e, onde o pensamento poderá me levar. Penso nos passos que dei e no passado que deixei quando comecei a caminhar. Meu pensamento, nobre condutor e conselheiro dos meus dias vasculha as vielas inexploradas do meu ser. Pensar é poder! Pensar é deixar acontecer, é deixar correr solta a vontade de materializar meus planos e sonhos. Pensar me faz voar.
           Penso nas palavras ganhando vida, penso na vida que eu sempre pensei para mim. Penso em ser feliz! Pensar me transforma em mar, mar de possibilidades. Mar que conduz o olhar do ser pensante, mar que dita o destino dos navegantes. Penso neste ato de pensar e, onde o pensamento poderá me levar.   

domingo, 21 de outubro de 2012

Amanhã você me diz qualquer coisa tipo assim.

Na foto: pequeno leitor, Gabriel.

                                         

Amanhã você me cobra qualquer coisa
Amanhã você pode tecer todo o seu blá blá, blá.
Eu sei que vou crescer, vou saber o que é ser gente grande.
Agora eu vou tirar uma soneca,
Amanhã você me diz sobre as coisas feias!
Amanhã você me diz qualquer coisa tipo assim
Eu sei que primeiro engatinharei e depois começarei a andar
Agora eu vou tirar uma soneca,
Essa papinha tava supimpa!
Amanhã você me fala que as pessoas choram
Amanhã você pode explicar o que significa o “não”.
Eu sei que vou ter que deixar a chupetinha,
Agora eu vou tirar uma soneca,
Não acostumei ainda com esse horário de verão!
Amanhã você abre o livro da vida
E me conta capítulo por capítulo,
Eu sei, parece que a vida tem lá seu lado complicado,
 Tem nada, não mãezinha!
Eu estarei sempre protegido por você e pelo papai.
É por isso que agora,
Eu vou tirar uma soneca igual ao meu titio baiano.

sábado, 20 de outubro de 2012

Essa será a última vez que olharei para trás!

Na foto: amiga e leitora, Stephany Bruna.

                                            

                  Essa será a última vez que olharei para trás! Essa será a última vez que olharei com um sorriso meio sem graça para o meu passado. Daqui para frente, só olharei para o futuro! E, se tiver que olhar para o passado, que seja pelo espelho retrovisor! O momento é agora! O passado nunca me presenteará cm um futuro promissor. Por isso, faço a mim mesma, um grande favor! Só olharei para o passado, pelo espelho retrovisor!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Quando a coisa mais linda passou por aqui.

Na foto: amiga e leitora, Elisangela de Castro.

                                          

           Quando a coisa mais linda passou por aqui, vi a tarde entardecer assim. Vi a forma perfeita da beleza, vi naquela hora a natureza se render, vi o acontecido acontecer quando a coisa mais linda passou por aqui. Vi todo o sentido ficar embaraçado, vi o arrepio se encantar e ficar arrepiado. Vi a segunda-feira virar feriado, quando a coisa mais linda passou por aqui.
           Vi a rua inteira sentar na calçada, vi a esquina se espreitar para dar uma olhada, vi a madrugada ficar enluarada, ali. Vi o aroma ganhar forma e se chamar jasmim. Tudo isso aconteceu, quando a coisa mais linda passou por aqui. Vi a vida ganhar um colorido diferente, vi a felicidade ficar contente, vi quando um mar de olhares olhou assim, vi que a beleza ficou muda de inveja. Depois, que a coisa mais linda passou por aqui. 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Novamente nós dois!

Na foto: casal de leitores, Kamila Mayara e Landerson Franklin.

                                                 

        Novamente nós dois! A vida andava mesmo sem graça. Eu andava mesmo pelos cantos e, soube que você vivia conversando com as paredes. Novamente nós dois! Eu andei mesmo dando algumas cabeçadas e, soube que você tropeçou algumas vezes. Eu caminhava sem destino e soube que você perdera a bússola que lhe indicava a direção.
        Novamente nós dois! Eu já nem frequentava a roda de amigas e, soube que você já não curtia mais o futebol de quarta à noite. Eu não ouvia mais as minhas canções favoritas e, soube que você aposentou o seu Ipod. Novamente nós dois! A vida andava mesmo sem cor. Eu fiz do meu espelho, altar para as minhas lamentações e, soube que você andou se confessando para o seu travesseiro.
       Novamente nós dois! A nossa separação foi um mal necessário para o nosso bem querer. Hoje, novamente nós dois! A vida voltou a sorrir, nós dois novamente, aqui, juntos e com a certeza do sentimento eterno. Novamente nós dois! Nós também voltamos a sorrir, voltamos a acreditar no amor com um final feliz!     

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Estou fechada para balanço.

Na foto: amiga e leitora, Rayana Santos.

                                          

         Estou fechada para balanço, estou fechada para tudo e para todos. É hora de reformular a essência do meu viver. O momento é inoportuno para passos adiante. Ficar parada e refletir. Nesse momento, é o melhor caminho a seguir. Preciso pensar nesse sentimento que meu peito abriga, preciso pensar nas escolhas que fiz na minha vida. Preciso entender em qual quilometro dessa minha estrada, eu não entendi as placas de sinalização. 
         Preciso perder o medo de estar sozinha. Solidão, às vezes é uma necessária companhia. Preciso desse momento para entender o que eu estou fazendo de mim. Por isso, preciso ficar por aqui.   

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Eu não fiz planos para “o depois de nós dois!”.

Na foto: Minha filha, Naná Simões.

                                

      Eu não fiz planos para “o depois de nós dois!” Eu sempre acreditei que não havia vida, “depois de nós dois.” Eu nunca imaginei a areia branca da praia sem as nossas pegadas, eu não imaginei o portão de desembarque sem a nossa chegada, eu nunca imaginei o verão sem o nosso bronzeado. Eu nunca imaginei a vida “depois de nós dois”.   
      Eu não fiz planos para “o depois de nós dois” eu nunca imaginei que o silêncio seria o nosso fiel conselheiro das horas difíceis. Eu nunca imaginei uma linda manhã, sem o nosso carinhoso bom dia! Eu nunca imaginei uma canção que não falasse de nós dois. Para falar a verdade, eu nunca imaginei, o depois do “depois de nós dois”.    
     Eu não fiz planos para o “depois de nós dois”. E, se eu me lembro bem, o nosso plano era não termos planos para “o depois de nós dois” eu nunca imaginei que o dia poderia nascer “depois de nós dois“. Eu não me preparei porque eu sempre acreditei na eternidade do nosso sentimento. Eu não me preparei, porque eu nunca imaginei que um dia chegaria esse momento chamado, “o depois de nós dois”.   

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Quero a paz de um soninho gostoso no colo do papai.

Na foto: pequena, Karen e seu papai, Alexandre Cintra.

                                  

       Eu quero paz de um dia desses, sei lá! Quero paz para pensar que eu não preciso pensar em nada. Quero a certeza que a madrugada virá, mas amanhecerá num lindo dia de verão.  Quero paz no meu coração. Eu quero a paz do sorriso de uma criança, paz com esperança, esperança de um mundo melhor!
        Quero a paz de um soninho gostoso no colo do papai, quero a tarde e a natureza me dizendo: Vai! Que nesse colo, seu sonho terá um final feliz! Quero a paz do amor correspondido, quero a paz no olhar do meu amigo, quero um soninho gostoso no colo do papai! Quero crescer rodeada da graça do meu bom Deus. Quero a paz gotosa, do abraço da minha mamãe. Eu quero a paz de um dia desses, sei lá! Eu quero paz e um mundo melhor!

sábado, 13 de outubro de 2012

Minha velha nova essência.

Na foto: amiga e leitora, Rayana Santos em Cattedrale di S. Maria del Fiore/Itália.



        Eu andei por ai, fui buscar ser feliz, viajei e me deparei com antigas construções do meu intimo e velho continente. E, ali, diante daquele velho novo mundo, historias de minha humanidade iluminavam uma movimentada e romântica construção do meu querer. Coisa linda de se vê era aquela convenção de fatos e sentimentos que deram origem ao meu ser. Minha velha nova essência sorria por me encontrar.  Eu, sonhadora em me conhecer, voltava ao berço de minha humanidade, apesar de jamais ter saído de lá.  

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Hoje é dia de ser criança!

Na foto: Minha filha e os filhos e filhas de amigos e leitores.

                                                     
                Hoje é dia de brincar de roda, joga bola, pular amarelinha e andar de bicicleta. Hoje é dia de ser criança! Hoje nossas casas, apartamentos, ruas e avenidas estarão lotadas de super heróis e personagens mágicos. Hoje, será comum, ver a Barbie andando de bicicleta, o Bem 10 jogando bola com o Homem Aranha, no campinho da nossa quadra. Agora mesmo acabei de dar bom dia, para três inquietas meninas que passaram aqui por mim. Acho que eram as três meninas poderosas!
                Hoje é dia de sonhar e voar alto, renovar esperanças, aceitar que a vida anda sempre para frente, mesmo que, andar para frente signifique, por vezes, deixar algo ou alguém para trás. Hoje é dia de: pique esconde, pega-pega, correr descalço pelas areias ou pelos playgrounds ai a fora. Hoje é Dia de subir nas árvores, tomar sorvete, beber refrigerante, comer pipoca, mascar chiclete.
              Hoje é dia de ouvir musica. Hoje, é dia de ora para Nossa Senhora de Aparecida e, agradecer a Deus por nossas crianças! Hoje é o dia da criança.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Coisas que o meu coração não disse.


Na foto: leitora, Verinha Macedo.
                                         

     Coisas que o meu coração não disse, guardo calada na linha das minhas lembranças. Fresta que insiste em ficar entreaberta na janela de uma despedida. A vida, ali, resolveu não descansar bagagem e, de viagem se foi para não mais voltar. Havia um silêncio inconformado com aquela falta do falar, havia um coração cansado de tentar se explicar.   
     Coisas que meu coração não disse, viraram tatuagem na vontade de se expressar, guardo a imagem do moinho de minhas angustias, guardo a tristeza daquele olhar. Guardo o tato que pedia abrigo por tantas vezes me ver chorar. Guardo a ilusão do amar que viveu disfarçado de luz do luar. A vida, ali, quando não quis fazer nada, tomou a decisão de me ajudar.
    Coisas que meu coração não disse, guardo calada na estante em forma de retrato. Ali, a paz tinha mais paz e o amor podia amar. Guardo calada o dia que vi avião nas nuvens voando para o lado de lá. Ali, a guerra daquela despedida tornou-se paz quando eu consegui aceitar.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Acho que sempre vou lhe amar! (Para minha nega, Thesca)

Na foto: minha esposa, Thesca Simões.

                                            

        Nas suas frases imperfeitas, nas suas horas de impaciência, nas suas falhas cotidianas: eu lhe amei. Nas suas tantas mancadas com nossas datas especiais, nas suas noites de birra e chateações, nas suas imperfeições: eu lhe amei. Nas suas fases de mau humor, nas suas faltas e atrasos, nas suas reclamações cotidianas: eu lhe amei.
        Nas suas tantas vontades de sumir, nas suas descrenças por um final feliz, nos seus frios olhares de indiferença: eu lhe amei. Mesmo quando você me deu motivo para lhe esquecer, mesmo quando você me fez acreditar que eu iria perder: eu lhe amei.
        Mesmo quando tudo conspirava contra nós dois, mesmo quando a distancia se apresentou: eu lhe amei. Amei! Amo! E, acho que sempre vou lhe amar! Porque foi nas suas imperfeições que eu descobri que você é a mulher que mudou o meu caminhar.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Em algum lugar dentro de mim.

Na foto: leitora, Lays Medeiros.

                                         
            Em algum lugar dentro de mim, uma taça repleta de lembranças. Além de algum lugar dentro de mim, um quadro emoldurado pelas batidas de um coração. Estranho mundo que eu não conhecia. Estranho é saber que dentro de mim, esse mundo vivia. Um revoar de tantas experiências esquecidas, um amontoar de frases feitas e não compreendidas.
            Em algum lugar dentro de mim, um olhar cabisbaixo e ressentido, um olhar que jamais provara a beleza do amar. Em algum lugar dentro de mim, um avião nas nuvens, o tempo e a ferrugem, força do abandono que o apego se apegou. Estranho mundo dentro de mim. Estranho baú de minhas inquietações, convenções atípicas de um ser só.
           Em algum lugar dentro de mim, um imigrar de sentimentos que ainda acreditam no dia que vai nascer. Em algum lugar dentro de mim.   

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

É necessário ter necessidade.

Na foto: amigo e leitor, Junior Brazuca.

                                                         

         A paz precisa da guerra para viver, às vezes precisamos sentir saudade, a ausência nos aproxima da pessoa amada. É necessário ter necessidade, não podemos nos tornar auto-suficientes, a humanidade precisa de vazios na alma. Precisamos cair das nuvens para podermos levantar e sonhar com os pés no chão. O sim precisa do não.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Mulheres são insatisfeitas por natureza,

Na foto: leitoras, minha cunhada, Dja Moraes e minha esposa Thesca.

                                  

            Nós homens podemos viver sem as mulheres, mas o problema, é que vivemos morrendo por elas! Nós somos mais centrados, mas controlados, mas vira e mexe estamos perdendo a cabeça por elas. Somo mais comedidos e reservados. Mulheres? Ah! Elas falam de mais. O problema é que o silêncio delas torna a nossa vida tão vazia e sem graça, que preferimos aquele ti ti ti desenfreado do som das suas vozes.  
          Mulheres descem do salto e rodam a baiana num piscar de olhos. E, nós? Nós amamos vê-las se descabelarem por nossa causa! Ah! Mulheres! Sempre nos perguntando: Onde estamos? Com quem estamos? Prá onde vamos? E a que horas vamos voltar? Mas quer saber? Todo homem adora ser o centro das atenções de uma delas. Mulheres são sensíveis demais! Ainda bem! Porque é no colo delas que encontramos a nossa paz e, podemos chorar sem receio de nos mostramos fracos demais.
          Mulheres são insatisfeitas por natureza: Uma hora querem engordar, na outra querem emagrecer. Num dia, elas são loiras avassaladoras, no outro, morena pura sedução! Hora são ruivas, hora são encaracolados, hora são ondulados, hora cabelos lisos. Mulheres são multifaces! Moram mais dentro de um salão de beleza que nas suas próprias casas. Acontece que a cada transformação nós ficamos mais apaixonados por elas.  
         Mulheres são tudo, tudo, na vida de um homem!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Quando você me encontrar por ai.



Na foto: amiga e leitora, Fabíola Senna.
                                      

       Quando você me encontrar por ai, apenas finja que não me conhece. Se puder, vá para o outro lado da rua! Finja que você nunca foi meu e que eu nunca fui sua. Se puder, finja que nunca perdeu a noção das horas viajando pelo meu corpo. Finja que nunca ficou louco quando a gente se amou!
       Quando você me encontrar por ai, apenas finja que não me conhece. Se puder, tente não olhar da forma que você sempre me olhou, quando queria dizer sem palavras que me amava. Finja que esqueceu como eram gostosas as nossas brincadeiras de sedução. Finja que não ouviu de mim, a mais linda declaração de amor. Se puder, finja que nós nunca comemoramos um ano de namoro, curtindo o show do Vander Lee.
      Quando você me encontrar por ai, apenas finja que esqueceu o quanto você gostava de me ver sorrir das suas histórias sem pé nem cabeça. Se puder, finja que não significamos nada um para o outro. Finja que seu tato esqueceu meu corpo, finja que não dá para ver no meu rosto, essa saudade que ainda me deixa louca. Se puder, tente não corresponder ao beijo que agora eu vou dar na sua boca.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A música é o meu lugar!


Na foto: amigo, cantor e leitor, Lino Mourais.
                                         

        A música é o meu lugar! Ela é minha comida, minha vida, mocinha e bandida do meu altar particular. A música é a minha vida! É a minha válvula de escape, meu compasso. Ela é o foguete que me faz pisar em Marte e viajar por todo o Espaço. Ela é rio que deságua em mim e, me transforma em mar. A musica é o meu lugar!
        É nela que eu me encontro, relembro e promovo encontros, a música é o meu ponto de partida e chegada. Ela é minha amiga, irmã e namorada, a música será sempre o meu próximo capítulo, mas nunca, na minha vida, pagina virada! A música é a minha linguagem, minha verdade que se camuflou de mentira, é a minha doce mentira que nunca chegará a ser verdade. A música é o meu lugar, é a minha cidade.
       A música é o meu templo, é a materialização dos meus pensamentos. É a via expressa dos meus sentimentos. Nela eu sou tudo, vivo tudo e posso voar. A música é o meu lugar. Ela é o meu berço, o meu terço, ela é a minha promessa e minha fé. Nela eu posso ser o que eu quiser. 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O Lago Paranoá é o meu mar!

Na foto: leitora, Rhaiane Alves.

                                             

         O Lago Paranoá é o meu mar! Por vezes, ele foi o meu refugio e o meu conselheiro. Lá, na sua companhia, eu confessei meus maiores medos e revelei meus impublicáveis segredos. Á beira do Lago, eu pude ser astronauta e, milhares de vezes, eu alcancei a lua. Eu peguei carona na estrela cadente e pude ir até a janela do meu amor. Na verdade, foi a beleza do lago quem me levou.  Realmente, o Lago Paranoá é o meu mar!
       À beira do Lago eu celebrei a vida, cantei a vida e chorei a partida de algumas vidas também. À beira do Lago Paranoá, eu descobri que estava amando, eu descobri que sonhar era preciso e que viver não era preciso. Ali, eu testemunhei o nascer do dia mais lindo que minhas retinas já viram. Realmente, o Lago Paranoá é o meu mar!  
     À beira do Lago Paranoá, eu cultivei, cultivo e sempre cultivarei o amor por essa Capital. 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O preço justo do livre-arbítrio!

Na foto: amiga e leitora, Cicilia Amaral.



             Levante! Olhe para frente e escreva a sua história. Faça valer a sua existência! Não espere pena ou compaixão, não espere que alguém lhe estenda a mão, não espere que os outros lhe digam o que fazer. Faça você mesmo! Errou? A vida sempre lhe dará uma nova chance para acerta. Caiu? A vida sempre lhe dará uma oportunidade para levantar. Desistiu de viver? Ai, a vida não poderá fazer nada! Continuar a viver, só dependerá de você! É o preço justo do livre-arbítrio!