sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sou a verdadeira mulher de fases

Na foto: minha amiga e leitora, Thay Matos.

                                                   

  Eu disse que eu lhe ofereci a minha versão mais light. Eu disse para você que não acordasse a fera que há tanto tempo permanecia adormecida aqui dentro de mim. Eu lhe disse! Eu disse para não fazer pouco de mim. Eu lhe disse, sim! Disse para você que quando eu me entrego a uma relação, eu mergulho de corpo, alma e coração, com roupa e tudo. Mas você, ora! , você estragou tudo. Jogou tudo fora, brincou de roleta russa e se deu mal.
        Eu disse para você que eu sou mulher de levar café na cama, mas também disse que sou mulher de pegar pesado com quem me engana. E você pisou feio na bola! Foi procurar em outros braços, menos de um por cento, do que você encontrava nos meus.  Eu lhe disse! Disse que sou daquelas de jogos sensuais e lindas lingeries, mas sou também aquela que morre de rir com o sofrimento de quem também me fez sofrer. Eu boto para esquecer! A rima é perfeita para o outro verbo que começa com a letra “F”! Deixa para lá, esquece!
       Eu lhe disse que eu sou mulher de taças de vinho e, de dançar de rosto coladinho em noite enluarada, mas disse também, que eu sou mulher de vodka e tequila. Falei que também sou daquelas que “os mano pira” quando chega “na balada”. Eu lhe disse camarada! Eu disse para você que sou mulher de olhares bobos e doces demonstrações apaixonadas, mas também lhe disse que sou mulher de simplesmente nada. Já que sou ótima quando desprezo alguém. Eu lhe disse meu bem!
     Eu disse para você que apenas fosse verdadeiro e me amasse, eu lhe disse, seja sincero comigo porque você está lidando com uma verdadeira mulher de fases.    

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Um continente chamado, saudade.


Na foto: minha amiga e leitora, Elisangela de Castro.


                 Retalhos disfarçados de ladrilhos transparentes, a face do ontem refletida bem a minha frente. Ali, naquele lindo fim de tarde que partia, contente. Vãs coincidências de talvez um querer, vãs lembranças de um viajar de um ser.
               Esse lugar que agora estou não me viu nascer, não me viu crescer, mas acolheu-me com um acolher de mãe que inexplicavelmente, segura estou. Daquele meu chorar avião, daquele meu pensar solidão, uma nova jornada se fez erupção.
            Agora habita em mim, um continente chamado, saudade. Saudade que nasceu, naquele chorar avião, naquele ato de despedida naquele saguão.
          Agora, Saudade, já não é mais deixar de ser, saudade agora é um doce querer. Que de vez em vez, vem me ver. Saudade agora em meu peito é divisa, divisa da vida que aqui eu passei a viver.  

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Nunca fomos dois.

Na foto: amigo e leitor, Marcelo Soares Braga.



         Nunca fomos dois, sempre deixamos tudo para depois, sempre nos tratamos no singular. Nunca fomos dois, sempre existiu um abismo entre nós. Nunca fomos uma só voz. Nunca deixamos de acolher a palavra nunca, nunca pensamos em nós dois, nunca! Nunca entendi seu sorriso, você nuca entendeu minhas lágrimas quando fora preciso. Nunca!
          Nunca fomos dois, sempre acreditamos que o sempre nunca existiu. E o sempre que queria ficar, partiu! Sempre nos tratamos com a importância do espelho, sempre valorizamos os olhos vermelhos. Nunca entendemos nada a um palmo do nosso nariz. Nunca fomos dois, mesmo abraçados, nunca estivemos lado a lado. Nunca estivemos sintonizados.
         Nunca fomos dois, nunca fomos um casal, nunca fomos nada. Sempre fomos um grande deixar de ser. Nunca fomos dois, sempre fomos um nunca.  

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Eu só preciso do seu ombro amigo

Na foto: leitoras e amigas, Mariana Batista e Fabíola Senna.



    Nesse momento eu só preciso do seu ombro amigo, eu só preciso do seu silêncio compreensivo, eu só preciso daquele seu olhar de “tudo vai da certo”. Eu só preciso amiga, de você aqui bem perto de mim. Você se lembra, amiga, do tantos sonhos sonhados? Dos tantos planos planejados aqui, à beira desse lago? Lembra quando a nossa existência era bem mais fácil de existir? Você se lembra, amiga? A felicidade era mais feliz!  
 Nesse momento, eu só preciso do seu ombro amigo, eu só preciso relembrar aquelas tardes de conversas jogadas fora, a gente não tinha a menor pressa de ir embora, a gente queria mesmo é deixar a vida passar. Você se lembra, amiga, ficávamos daqui acompanhando a construção da nova ponte? Você se lembra das nossas confidências e dos gatos aos montes? Tolinhos, a gente não se apagou a nenhum deles.
       Nesse momento, eu só precisava estar aqui com você. Estar assim, pés tocando a água, essa paisagem exterminando qualquer principio de mágoa. Eu, realmente precisava do seu ombro amigo. Eu precisava dos seus conselhos, eu precisava saber de você: eu corto ou não corto os meus cabelos? Amiga, não há nada no mundo que pague essa sensação de paz, que só uma amizade verdadeira tem. Eu te amo amiga!      

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Eu sei da vida a parte bonita do aprender.

Na foto: amiga e leitora, Cicilia Amaral.



          Sou pouco na essência do saber, sei pouco na vontade de querer, eu sei um pouco de tudo e, o tudo diverge pouco do meu não saber. Eu sei do véu que encobre o céu da noite, eu sei da chuva de açoite e do medo de chover. Sei que pouco eu sei do muito que quero saber. Eu sei que apenas tenho a certeza de que não nasci para tão logo deixar de viver. Do morrer? Apenas sei que esse verbo eu passei a conjugá-lo no ato do meu nascer.
            Eu sei que perguntas eu cultivo e sempre as cultivarei, nos vastos hectares da minha inquietação. Eu sei não, se o meu Saber saberá de tudo para acalmar a minha infinita interrogação. Eu sei do mar e das suas chegadas e partidas, eu sei da vida a parte bonita do aprender. Sei apenas que carrego no peito um vasto deserto que vive a crescer. Porque querer saber, é vasta necessidade de preencher esse vazio do nosso ser.      

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Um pôr-do-sol me falou.

Na foto: amiga e leitora, Morena Lima dos Anjos.

                                                          

      Um pôr-do-sol me falou que era lindo quando ele percebia a minha inquieta fragilidade.  Um pôr-do-sol me falou que tinha certeza das minhas incertezas de ser mulher. Ele me disse que hora eu estava sorrindo, hora estava chorando. Disse-me que ora eu queria correr e que em outras horas eu esquecia o mundo e seguia tranquilamente caminhando. “Indeciso ofício humano de um ser chamado, mulher”, palavras dele.
      Esse mesmo pôr-do-sol, também me falou: que o meu encanto estava nesta decidida indecisão: mesmo sendo forte, mostrava-me frágil. E quando eu estava frágil, tornava-me mais forte ainda. Um pôr-do-sol me falou que presenciou os meus maiores conflitos internos. 
    Acompanhou minhas grandes crises existências e, viu ressurgir de dentro de mim, uma mulher mais firme e equilibrada. Ele assistiu a tudo de camarote, porque segundo ele, ele detestava arquibancada.
    Um pôr-do-sol me ensinou que era preciso olhar para dentro e admirar meus muitos finais de tardes. Ele me ensinou que era preciso entender a beleza e a magia de ser mulher. Um pôr-do-sol me ensinou que o amor está na mulher.    

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Eu não sei o que fazer.(baseado em um tema sugerido por uma leitora)

Na foto: amiga e leitora, Poliana Magalhães.

                                                                           

    Eu ando meio perdida, ando meio desligada, ando muito preocupada. Eu não prestei a atenção nas placas de sinalização. Agora quem perdeu a bússola foi o meu coração. Eu seguia pela BR do Envolvimento e não me dei conta que já havia ultrapassado a fronteira que separa o vilarejo da amizade do município do amor. E o bicho pegou!
  Antes eu passava horas ouvindo suas conversas, agora, minha boca morre de pressa, por um beijo dele. Antes eu adorava escutar as suas aventuras e pegações. Agora, agora eu tento a todo custo disfarçar meu ciúme e minhas reais intenções.     
  Antes eu tinha prazer de dizer que era a sua melhor amiga. Agora, agora se ele me chama assim, já é motivo para uma grande briga. E o pior é que ele, bom, ele não entende nada.
    Agora eu não quero ouvir falar de Joana, Bianca, angélica ou Fabiana. Acho que não quero ouvir falar de qualquer nome feminino que comece de A a Z. Realmente eu não prestei a atenção nas placas de sinalização e, agora quem está pagando o alto preço é o meu coração.  Eu não sei o que fazer! Dou vida a esse amor ou corro o risco de uma linda amizade morrer?  

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Eu sei que você está do outro lado do oceano. (para Rafaela,em memória) Para um amigo que perdeu sua noiva.


Na foto: leitor e amigo, Matheus Rios.
                                

     Eu te amo! Mesmo do outro lado do oceano eu sei que você poderá me escutar. Eu te amo! E mesmo você estando do outro lado do oceano, sei que você vai me ouvir. Então eu quero lhe dizer: Não há um só dia nesta minha vida que eu não pense em você. Sei que você precisou partir, sei que não foi sua vontade. Eu sei que por você, você não mudaria: nem de casa; de rua; de bairro; de país e tão pouco de cidade.
    Eu sei que você está do outro lado do oceano, mas eu preciso lhe dizer: que todos os dias desde que você se foi, eu venho aqui diante dos nossos cupidos: o amanhecer e o mar, só para gritar que te amo! Eu sei que suas últimas palavras foram para que eu fosse feliz e não vivesse chorando a sua partida. Desculpe minha linda, eu nunca consegui! Por isso, todas as manhãs, eu sempre venho diante dos primeiros raios de sol e desse imenso mar, gritar: eu te amo! E acredito que você está ai, do outro lado desse vasto oceano.
          Eu sei que nossos amigos tentam me levantar, tentam me fazer caminhar, mas o meu caminho sempre estará ligado ao seu. Eu sei, o dia amanheceu, mas a luz da manhã já não clareia a minha vontade de viver. Desculpe, eu não estou cumprindo o que eu prometi para você. Eu te amo! E é muito duro admitir que você faleceu. É muito duro admitir que você não está do outro lado do oceano. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Hoje eu quero ser o sol.

Na foto: leitora e amiga, Mari Cunha, Vila Velha, ES.

                                                    

          Eu quero esse contato, assim, solta e desarmada. Quero que meus pensamentos voem para o nada, quero que os meus pensamentos tenham um dia de nuvem. Quero fazer valer o sentimento ou tudo que, de dentro de mim quiser sair. Eu quero que as nuvens sintam inveja do meu voar, quero que elas sintam inveja do meu pensamentar.
        Hoje eu quero ser o sol. Hoje, eu quero ser mulher livre. Livre na essência do meu ser. Eu quero a paz sorrindo à toa. Eu quero a paz com a certeza de estar em paz. Hoje eu quero a minha companhia, quero esse dia para deixar acontecer. Hoje, nada de: aquele, ele ou você. Hoje, a minha melhor companhia é o meu ser.
        Quero deixar meu pensamento pensando em nada, quero curtir a falta de movimento da água parada. Quero fazer nada e olhar para esse lindo céu de minha capital.  Eu quero roupas leves, quero me sentir com a leve e gostosa sensação de como se eu estivesse nua. Hoje, hoje eu quero cada um na sua e, a minha alma mais perto de Deus.   

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A minha fé me pôs à prova.

Na foto: eu, André Mantena.

                                              

           A minha fé me pôs à prova, a minha fé me cobrou roupa nova, a minha fé me perguntou se eu tinha medo de chegar até o fim do poço? A minha fé me disse que no momento só o que ela tinha para me oferecer era fartura de osso. A minha fé quis saciar a minha sede me oferecendo água do mar.
          A minha fé me pôs à prova, a minha fé me cobrou atitude e postura, ela me perguntou se eu era feliz? E me ofereceu um punhado de incertezas. A minha fé questionou a firmeza dos meus passos e, me ofertou um tour pelas origens dos meus primeiros erros. Ela me presenteou com um lindo buquê de flores sortidas, colhidas nos jardins dos meus arrependimentos. 
         A minha fé me pôs à prova, ela me fez olhar para dentro de mim, ela me fez entender que: ela sem obra é morta! Ela me fez abrir a porta que dava acesso aos meus planos. Ela reformulou o ser humano que sempre existiu dentro de mim, um ser humano que sempre acreditou que um dia seria muito feliz!  A minha fé me pôs à prova, ela me colocou diante do espelho e, me fez perceber o quanto incrédulo eu fui até chegar aqui.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Uma porção desse jeito.


Na foto: amiga e leitora, Jéssica Rarine. 
                                                 

          Uma porção desse jeito é o amor que trago em meu peito. Algo feito rádio sintonizado na pura emoção, algo feito beijo roubado que nos condena a prisão perpétua de beijar. Uma porção desse jeito é amor que trago no meu peito. Amor desses de dúzias de sentimentos, amor de porção assim que dribla o vento, colore pensamentos e, faz viver a vida aqui dentro de mim.
          Uma porção desse jeito é amor que trago em meu peito. Algo feito sorriso de criança, que brinca solto e voa alto, algo feito doce caldo, amor de conversas ao pé de ouvido. Amor que deixa frio na barriga e apaziguar intrigas, algo assim gostoso de ficar. Algo feito poesia de revista, algo feito quilos de preguiça, preguiça boa que nos dá.
           Uma porção desse jeito é amor que trago em meu peito. Algo feito saudade boa, que corre asfalto e deixa com inveja as placas de sinalização. Uma porção desse jeito é amor: água e pão, vinho e paixão. Dúzias de um pulsar que só acontece porque deve ser amor gostoso de amar.    

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Eu não vou perder o brilho do meu olhar

Na foto: amiga e leitora, Andréa Vasconcellos.

                                

   Eu não sou mulher de baixar meus olhos e nem tão pouco perder o brilho no olhar, só porque as coisas não andam lá muito bem. Eu não sou mulher de perder o rebolado e ficar de coração apertado, se a vida por vezes me disser: não! Sai pra lá violão! Eu não pago tempo nas calçadas das lamentações, não sou mulher de cultivar rio de lágrimas com minhas frustrações. Eu não vou perder o brilho do meu olhar
        Eu sou mãe, amiga, amante e mulher. Sou um coração que nunca perde a fé, sou daquelas que transforma em banquete, restos mortais do bagaço de uma laranja. Comigo não tem tempo ruim. Eu adoro o que vejo no espelho e, apesar de alguns contratempos, acho que sou mulher de fazer um homem perder o juízo!
        Às vezes fico assim, como essa fotografia: olhar imitando avião, pensamento longe do chão. Às vezes, eu deixo meu querer conversando com Deus. E, sempre após essas conversas, meu querer e meus pensamentos voltam mais fortes e confiantes no dia que vem.  

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Nossa fiel roda de amigos. (texto motivado por um post da minha amiga, Ana Paula Alves).

Na foto: minha doce leitora, a AMIZADE.

                   

    Há uma essência de eternidade na nossa fiel roda de amigo, há uma doce inconsequência em desafiar o perigo. Juntos, nós somos mais fortes, quase invencíveis, acho que somos!
    Há uma promessa do amanhã no nosso olhar, há uma louca sede de voarmos juntos! Nós temos a linda ilusão de que podemos mudar o mundo, quebrar tabus, romper tradições. Na verdade, o que nós queremos é reinventar as emoções e, dizer para o mundo: somos eternos!
   Há uma força inexplicável quando nós estamos juntos. O planeta gira em sentido contrário, nós reinventamos antigos itinerários e a vida segue em direção à eternidade.      
  Há na nossa fiel roda de amigos, um despir-se de dogmas e paradigmas, há um ato de nos ausentar de toda e qualquer forma de preconceito. Há na nossa fiel roda de amigo, o alicerce do respeito. Afinal, nesse caso, toda nudez será bem vestida.
 Há um pacto de não esquecimento, há um compromisso de não deixarmos morrer, a nossa verdadeira amizade. Há um pacto de não darmos tempo ao tempo, quando o assunto for a eternidade da for nossa fiel roda de amigos.       

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Tô indo nessa, valeu!

Na foto: amigo e leitor, Junior Brazuca.

                                                                        
          Tô indo nessa, valeu! Não tenha pressa de me ver sumir no esquecimento. Valeu pelos nossos momentos. Valeu por me fazer entender essa parada de amar, valeu me ensinar a voar! E, a gente voou alto, fizemos das nuvens nosso asfalto! Valeu aquela parada de andar de mãos dadas pela night, àquela parada foi legal.
          Tô indo nessa, valeu! Agora, quem precisa ter pressa sou eu, a onda bateu forte aqui dentro e, essa despedida está me tirando o norte. Além do mais, eu não quero que você me veja chorar! Tô indo nessa! Mas vou levar você eternamente na minha bagagem. Tipo assim, acho que você será sempre uma doce saudade, acho que você estará sempre presente em minha vida.
         Tô indo nessa, valeu! Só que agora vou de boa, acho que aprendi a me ligar em uma pessoa, acho que entendi esse lance de ter que partir querendo ficar. Tô indo nessa! Só que agora, eu sinto que sou um cara melhor, sinto que ter ficado um tempo com você, foi algo providencial do destino.
        Tô indo nessa! Quem sabe a gente não se encontra novamente lá na frente? Tô indo nessa! Quem sabe um dia novamente? Agora, agora eu preciso seguir em frente! Por isso, bom, por isso eu digo que valeu! Tô indo nessa! Mas valeu a gente... Valeu!   

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Eu ofereço aos céus esse buquê.


Na foto: minha amiga e leitora, Gleicyane Lacy.


      Eu ofereço aos céus esse buquê e, que mel seja o eterno sabor do amor em minha vida! Eu ofereço aos céus esse buquê e, que vermelha seja a cor da paixão latente em minha pele e na dele. Eu ofereço aos céus esse buquê e, que o universo faça valer a as peripécias que o destino usou para unir nossas vidas!  
      Eu ofereço aos céus esse buquê, por ter me dado forças quando eu precisei remar contra a maré! Quando eu olhei ao meu redor e só contei com a minha fé para acreditar que seria e será eterno esse amor e esse caminho que eu escolhi. Eu ofereço aos seus esse buquê, por ter feito o sol brilhar até nos dias mais chuvosos da minha certeza.
     Eu ofereço aos céus esse buquê, por não ter retirado as pedras do meu caminho, mas ter me dado força para enfrentá-las e superá-las. Eu ofereço aos céus esse buquê, porque o homem que eu amo também enfrentou mar - revolto e agora, segura minha mão e me diz: “sim”.   

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Um beijão para você.

Na foto: amiga e leitora, Munik Faustino.

                                                                 

            Um beijão para você! Pode seguir seu caminho, valeu pela troca de carinho, mas um beijão para você! Eu tô legal e vou continuar numa boa! A vida se encarregará de me apresentar outra pessoa. Acho que será assim também com você. Então. Um beijão para você! Mas não vá pensando que eu vou cair numa de deprê e chorar grudada no meu travesseiro. Fala sério! Isso aí é muito desespero!
             Um beijão para você! Não bote fé que eu vá lhe ligar e implorar para você voltar, não aposte suas fichas nisso! Eu vou cair na noite e dançar até o dia me abraçar. Vou colar com minhas amigas de fé e tocar o terror na solidão! Então, um beijão para você! É verdade, eu me dei por inteira, mas a minha paixão verdadeira sempre foi e sempre será meu espelho! Amor próprio é minha filosofia e ideologia de vida!
             Então, um beijão para você! E não pense que essa minha cara na foto e pura ironia. É que a minha alegria não conhece limites! Sério, acredite! Um beijão para você! Porque eu vou continuar a viver!  

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Que pena que você não soube ler o meu sorriso!


Na foto: leitora Lays Medeiros.
                                           
           Que pena você não ter me compreendido, que pena você não ter dado tempo ao tempo para que ele nos aproximasse mais. Que pena, rapaz! Você não percebeu que eu entendia a voz do vento e, que o meu pensamento é como um raio de sol que corre pela tarde. Que pena você não entendeu até o meu jeito de me vestir, disse por ai que meu estilo era estranho. Triste engano! Eu gosto de estar em sintonia com natureza! Gosto de fazer jus a beleza que a vida me deu.  
         Que pena você reclamar do tamanho das minhas roupas, reclamar da minha barriguinha quase sempre de fora! Que pena você ter perdido a maior parte do tempo me criticando, enquanto, olhos alheios me admiravam! Que pena você não ter entendido a linguagem do meu olhar. Que pena você não ter tido tempo para me beijar, já que passava a maior parte do tempo num blá, blá, blá cansativo.
           Que pena você não ter entendido que meu sobre nome é liberdade, que pena você não ter entendido que deixou escorrer por entre os dedos, a minha mais pura lealdade. Que pena que você não soube ler o meu sorriso! Que pena que você não entendeu nada do que eu queria! Que pena que você agora só tem minha presença, nesta linda fotografia! Que pena!   

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Talvez, de muito longe.

Na Foto: amiga e leitora, Vanessa Oliveira.

                                                            

      De longe, talvez muito longe, um alguém a me esperar. De longe, quem sabe, muito longe, um coração querendo recomeçar. Talvez, um coração cansado de um ontem complicado. Talvez, cansado de um ontem carregado de histórias tristes e mal sucedidas, talvez um coração procurando vida.
       De longe, talvez muito longe, um alguém querendo um tempo futuro, um alguém querendo reescrever sua história com um final feliz. Talvez longe, muito longe, um alguém a contemplar o firmamento e, a cultivar pensamentos de um anoitecer enluarado. Talvez longe, de muito longe, um alguém que se despiu para encarar o novo e apagar da memória o gosto da desilusão.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Ser um ser só

Na foto: amigo e leitor, Lino Mourais, na cidade de Rio de Janeiro.

                                                

 Se eu pudesse agora, ser um ser só,
Eu aliviaria essa solidão
Que sinto mesmo estando acompanhado
Ser de fato, um,
Um ser na singularidade deste meu viver.
Se pudesse, meu peito não sentiria mais
Esse vazio que é tudo no meu eu.
Quisera meu olhar, agora fosse ateu
E não desaguasse mais no mar.
Se eu pudesse desse amor,
Flor não cultivar
Neste jardim de incertezas,
Não sofreria a inquieta tristeza
Que é ser um ser só,
Mesmo tendo alguém
A me acompanhar! 

sábado, 3 de novembro de 2012

Tadinha de mim!

Na foto: amiga e leitora, Usthanni Souza.

                                            

      Tadinha de mim! Não precisava nada disso, se não queria compromisso, era só falar. Tadinha de mim! Eu decorei meu quarto com os carinhos dele, eu fiz um dia amanhecer e ter inveja dele. Pô! Mas se não queria compromisso, era só falar. Tadinha de mim! Eu pintei minhas unhas com flores de bem-me-quer, de todas, eu era a mais feliz mulher! Só não precisava ser assim!
        Tadinha de mim! Eu parodiei canções e nos reinventei nos refrões das minhas prediletas! Tadinha de mim! Eu mudei meu look, postei uma foto minha e dele no meu perfil do facebook, mas se para ele o lance não era sério, por que não falou a verdade? Acho que foi maldade!
       Tadinha de mim! Eu aprendi a torcer pelo time que ele torce, eu me tornei até uma garota superpop, mas se para ele era só lancinho e nada mais, por que não me falou? Tadinha de mim! Achar que era o romance perfeito e, acabar assim, antes mesmo de começar! Ah! Ele não foi legal! E Aquele papo de ser sentimental e ser fiel ao amor? Eu deveria ter desconfiado: puro papo de conquistador!
         Tadinha de mim! Agora estou aqui, assim! Passo a noite toda repetindo: Tadinha de mim! Tadinha! Tadinha! Tadinha de mim!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Na hora do adeus, quem poderia dar o braço a torcer?

Na foto: minha super amiga e leitora, Verônica Farias.

                            

           Na hora do adeus entre duas pessoas, quem tem razão? Quem sofre mais? Quem fica ou quem vai? Na hora do adeus, qual caminho projetar para o amanhã? Na hora do adeus, o silêncio é realmente nosso melhor divã? Na hora do adeus, eu apenas chorei. Apenas olhei e deixei uma vida inteira para trás. Na hora do adeus, eu não ouvi nada, não disse nada, apenas, parei.
           Na hora do adeus, quem poderia dar o braço a torcer? Quem poderia evitar dizer: foi você?! Na hora do adeus, quem não começou a morrer? Na hora do adeus, eu me transformei em deserto, eu me distanciei de tudo que estava perto, eu deixei o vazio tomar conta de mim. Na hora do adeus, eu parei de frente para os nossos erros e apenas chorei. Na hora do adeus, eu nada pensei e tudo imaginei.
         Na hora do adeus, a lembrança do tato tornou-se abstrata e seguiu o leito das nossas lágrimas. Na hora do adeus, nossos lábios choraram por lembrar o nosso primeiro beijo. Na hora do adeus, a intolerância tornou-se mãe carinhosa e nos acolheu nos seu colo. Na hora do adeus, nada fizemos para evitar a separação. E, é por isso,que, de longe você chora e aqui, eu também choro. Porque na hora do adeus, ninguém deu o braço a torcer.