quinta-feira, 27 de junho de 2013

Querendo colo.

Na foto: leitora, Valquíria Fonseca.


 Hoje a saudade me deixou assim,
 Querendo colo,
Querendo um ombro amigo para chorar.
 Hoje, essa dor que dói sem doer
 E incomoda mais do que dói,
 Amanheceu em mim
Querendo um antigo querer.
Troquei alguns passos para lugar nenhum
 E deixei meu pensamento
Pensando sozinho.
 Hoje, eu acordei sentindo
Uma imensa falta de carinho.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Um dia você vai se tocar.

Na foto: leitora e amiga, Andressa Cristina,Alcobaça/BA.


   Um dia você vai se tocar que a sua vida poderia ter sido eu e você. Vai se tocar que o meu sorriso tornava os seus momentos especiais. Você vai se tocar! Vai se tocar que com a gente foi paixão à primeira vista e que logo se transformou em amor. Que a razão das minhas mãos suadas e geladas naquele dia era você. Você vai se tocar! 

 Um dia você vai se tocar que eu sempre fui a mocinha das suas aventuras, vai se tocar que ninguém lhe entendia como eu, ninguém lhe amou como eu. Vai se tocar! Que eu estava presente em todos os seus planos de felicidade, vai se tocar que tudo o que eu mais queria era lhe fazer feliz. Um dia... Você vai se tocar!

terça-feira, 25 de junho de 2013

Eu quero um beijo seu.

Na foto: leitora, Larissa Medeiros.


    Eu quero um beijo seu, quero um abraço e um cheiro. Quero frases de ventilador, quero o sabor do amor correndo pelo céu da minha boca, quero que você me deixe louca, quero ser mulher em seus braços. Eu quero que você me faça correr mundo em um segundo, quero ir lá no fundo do fundo daquilo que chamamos de prazer.

  Eu quero aquele seu olhar de garoto travesso. Quero o agora pelo avesso, quero que você me faça atravessar a fronteira do pecado. Quero que seja o meu poeta de versos livres e me livre dessa falta de emoção. Quero que você me beije e me leve para outra dimensão. Quero que me faça navegar em um mar de coisas quase raras e proibidas de sentir. Quero que você faça entrar em erupção a mulher adormecida que existe em mim.    

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Ela é a divisa do ser humano que eu sou.

Na foto: leitora, Cicília Amaral.



     Ela é a minha bandeira, amiga, irmã, mãe e companheira. É minha inimiga, é o motivo das brigas no meu interior, ela me faz ser quem eu sou! Me faz transpassar os montes, me faz ser ponte para muitos que necessitam continuar, ela me faz voar. É a razão nas minhas horas emocionais e minha emoção nos meus momentos racionais, é a divisa do ser humano que eu sou.

    Ela é a minha eterna busca pela paz, é a minha bússola, meu farol, meu cais. É o meu verbo, minha oração subordinada e adversativa. Ela é a minha fé, a mola mestra que impulsiona a minha vida!          

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Do verdadeiro jogo chamado democracia.

Na foto: leitora, Rayana Santos.

Do povo nasce uma vontade de novos tempos
E um sentimento de mudança
Ecoa nas entrelinhas de cada brasileiro
O canto da esperança, o grito dos guerreiros
O país está vestido de verde e amarelo,
Agora é a hora, a hora é agora
Esse é o momento, aqui é o lugar
Então, que o povo jogue bonito
Jogue com raça!
Nas ruas, nas avenidas e nas praças
Que o povo jogue para ganhar
Jogue com força!
Jogue o garoto, jogue o idoso, o rapaz e a moça
Que o povo jogue com força,
Mas jogue limpo!
Nada de bola nas costa do nosso patrimônio público,
Nada de faltas desleais nos nossos verdadeiros ideais,
Nada de jogar o antijogo que o sistema sempre
Jogou contra nós.                  
Mostre que mesmo sendo uma nação
Em paulatina construção e evolução,                                                  
Já sabemos e entendemos a dinâmica
Do verdadeiro jogo chamado democracia.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Que pena! Eu nunca mais... Um novo amor.

Na foto: leitora, Jéssica Sá.


      Que pena! Nunca mais a gente de novo, nunca mais a gente no meio do povo causando inveja ao próprio sentimento de inveja! Que pena! A gente bagunçava a rotina e coloria as retinas dos simples mortais. Agora a gente nunca mais... A gente cantando nossa canção, um barzinho regado a voz e violão e o vento sussurrando ao pé do nosso ouvido.  Nunca mais aqueles olhares proibidos.
       Que pena! Nunca mais a gente jogando conversa fora, nunca mais a gente sendo espelho para outros casais. A gente colhendo flores de maio nos nossos apaixonantes ensaios de eternidade. Que pena! A gente nunca mais pelas ruas da cidade. Nunca mais a gente vasculhando os labirintos da nossa intimidade, nunca mais...

      Que pena! Nunca mais nossos bilhetes, mochila nas costas e alguns perdidos paraísos na idéia. Nunca mais pés descalços acolhidos pela areia branca da praia. Nunca mais meu coração se reencontrou, eu nunca mais... Um novo amor.       

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Um tempo para fechar meu coração para balanço.

Na foto: leitora, Meiriele Pessôa.


        Foi um período complicado, um tempo difícil e pesado de atravessar, foi uma dor que doía sem doer. No primeiro momento eu queria não pensar nos meus pensamentos, não queria querer o que eu queria. Esquecer era o verbo daqueles dias.  Eu caminhava e fazia questão de apagar minhas pegadas, não queria madrugar as madrugadas. Não queria querer o que eu queria.
         Foi um tempo complicado, um momento difícil e pesado de atravessar, foi uma dor que doía sem doer. No inicio eu era a imagem da negação, era o retrato da solidão, eu era uma folha esquecida no chão. Minhas fotografias eram todas em preto e branco, meu sorriso vivia jogado pelos cantos. Naquele tempo, a chuva tinha origem no meu pranto. Eu não sabia esquecer aquela dor que me doía tanto.

        Foi um momento complicado, um adeus e vi os meus sonhos despedaçados, vi o chão fugir de mim e ir morar do outro lado. Naquele momento o que era ouro virou metal enferrujado. Foi difícil carregar o peso daquele rompimento, carregar aquele “não quero mais” nos meus pensamentos. havia morrido durante um tempo e só agora me dei conta. Foi um tempo para fechar meu coração para balanço, tempo para curá-lo das dores que aquele amor deixou.    

terça-feira, 18 de junho de 2013

A Democracia não precisa ser burra.

Na foto: leitoras, Andressa Cristina, Mariana Reis e Poliana Moreira.

 Reclame! Lute por tudo que for seu por direito, mas reclame direito! Não abra brecha para controvérsias, não fale cristais e distribua cacos de vidros. Reclame! Cuspa no piso liso da desigualdade, mas não vista suas mentiras em pele de verdades.  Não reivindique o pão de cada dia, enquanto arrota caviar. Ah, alto lá!
       
Reclame! Pinte o rosto e demonstre desgosto pela injustiça, mas não atire pedra em telhado alheio, se a preguiça é o seu maior freio. Não ironize que o Brasil é o país do futuro, se você é do tipo do brasileiro que vive em cima do muro! Não ponha a culpa no sistema, não reclame disso ou daquilo. Faça diferente, seja diferente! Faça a sua parte, porque aqui ou em Marte a coisa muda! A “Democracia não precisa ser Burra, Hipócrita, nem tampouco Oportunista”.    

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Não julgue o meu sorriso sem conhecê-lo. (para Thaísa Sousa e seu filho Gabriel)

Na foto: leitora, Thaísa Sousa e seu pequeno Gabriel.


        Não julgue o meu sorriso sem conhecê-lo, você nem imagina o quanto ele caminhou, não sabe o quanto ele já penou. Ele sentiu sede em frente ao mar, sentiu saudade e não podia voltar, teve que sorrir quando no fundo só sentia vontade de chorar. Você não faz idéia de quantos caíram à sua direita e quantos partiram à sua esquerda.  
        Por isso não julgue o meu sorriso sem conhecê-lo. Você não tem noção das coisas sem noção que ele escutou, das guerras que precisou guerrear para encontrar a paz. Ele sentiu nascer de um doce beijo a fina dor da traição, viu o sol se pôr lá no Japão, entendeu que a vida já era vida antes mesmo da sua concepção.

     Não julgue o meu sorriso sem conhecê-lo, você jamais saberá das tormentas que ele enfrentou, jamais verá o que ele viu. Por isso não julgue o meu sorriso sem conhecê-lo, talvez você jamais imaginará o quanto ele precisou ajoelhar para que o Senhor o colocasse aqui no meu rosto. 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Acaso tão certo

                          
Na foto: casal de leitores, Luid e Jéssica Rarine.
Faz tempo e você
É a razão do meu viver
A jóia rara, a coisa mais clara
Que me aconteceu
Presente de Deus
Acaso tão certo
Habitando o deserto
Do meu coração
Esse amor fez milagres
No meu dia-a-dia
E eu que era triste gritei:
Queria!
Viver por mil anos
E lhe amar dia-a-dia
Queria!
Viver ao seu lado
Essa eterna alegria.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Diferente de mim.

Na foto: leitora e grande amiga, Lília Amorim.



Diferente de tudo aquilo que era meu,
Diferente de tudo que se perdeu,
 Diferente de mim.
 Diferente da cor clara das águas claras
 Das linhas sinuosas do meu destino,
 Diferente do meu contraditório,
 Diferente de mim.
  Diferente dos beijos que eu beijei,
 Diferente dos presentes que eu ganhei,
 Diferente das surpresas anunciadas,
 Diferente da vida que eu desejava,
Diferente de mim,
A vida que eu levo agora.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dia dos Desnamorados

Na foto: leitoras muito loucas.



Tudo bem!
Eu sei que Hoje eu não ganharei
Beijos com sabor de quero mais
Nem pequenos gestos com a ternura
do algodão doce ou de lindos cristais
tudo bem!
Se não rolar uma comédia romântica
Ou um passeio de mãos dadas ou
Se eu não for convidada para curtir uma balada
Ou se eu não recebe um lindo buquê de flores
De um alguém especial
Tudo bem!
Porque hoje também é dia dos "sem- amores"
Hoje também é o dia dos "Desnamoradors"
Dia daqueles corações desapaixonados!
Hoje é o nosso dia!
Tudo bem!
Estamos sozinhas, mas não temos a solidão
Por companheira,
Estamos felizes de felicidade verdadeira
formamos uma turma de amigas que fez
Do mundo uma montanha russa para se viver
Tudo bem!
Hoje A gente vai invadir a tarde
E encher os corredores do shopping de bobagens
A gente vai deixar  o cinema de pernas para o ar
Fica combinado assim, a gente vai causar!
Tudo bem!
Declaramos oficialmente o dia dos Desnamorados
E que esse dia também será um dia feliz
Porque uma trupe muito louca
declarou que será sempre assim!


Quarta 12 de junho de 2013

terça-feira, 11 de junho de 2013

Antes daquela lágrima.

Na foto: leitora e amiga, Fabíola Senna.


     Antes daquela lágrima havia sol em quase todos os “quases” dos meus dias. Antes, violetas formavam uma constelação de toda a origem de flor. Antes, um buquê de palavras sorridentes habitava o lindo vaso do meu sorriso. Eu não conhecia o que era dor, o mundo girava no sentido “anti solidão”. Antes, eu não era esse quadro sem cor.
   Antes daquela lágrima as melodias eram compostas pelo infinito. A vida vivia sem pensar no dia do fim. Antes, não existia o fim para mim. Antes, negativos positivos de lindas fotografias, a imagem do antes era a imagem que eu queria. Antes daquela lágrima havia cupidos e fadas na soleira do meu faz de conta. Antes, a fantasia era espelho para a realidade. Eu não conhecia o que era saudade.

   Antes daquela lágrima havia um olhar que era admirado por todos: o vento, o mar e a lua. Antes, estrelas num lindo carrossel de esperança e luz. Antes daquela lágrima, um coração que sabia voar.      

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Eu ainda estou de pé.

Na foto: leitor, Ugo Cesar Loroza.


   Senhor! As coisas estão difíceis! A caminhada está complicada e nos meus ombros parece que está o peso do mundo. Estou no Vale do desanimo profundo. Senhor! Meus dias são longos e sem perspectiva! E quando a noite cai, cai por sobre mim, todas as frustrações dos meus sonhos não realizados. Senhor! Carrego um fardo por demais pesado!
 Senhor! Até o amor está se distanciando do meu peito, de um jeito tão ingrato: cuspindo no próprio prato! Estou acompanhado pela ausência de carinhos e me sentir sozinho se tornou um bom lugar para me refugiar. Senhor! O dinheiro não cria raiz em minhas mãos, mas a semente das minhas dívidas encontra terra fértil para próspera plantação. Na minha horta é só desilusão!

        Senhor! Hoje eu percebi que só estou de pé porque a minha fé ainda me faz caminhar! Só estou de pé porque alguns poucos anjos ainda tentam me alegrar. Senhor! Eu ainda estou de pé porque aqui dentro de mim, algo insiste em me dizer que minha hora vai chegar!    

domingo, 9 de junho de 2013

Seja o que quiser.

Na foto: Eu, André Mantena.


O ser que pode ser
Que seja o que quiser
A linha tênue do livre arbítrio
Divisa, tolerância e compreensão
Ame amarelo ou colorido
O proibido
O permitido
Ame!
Coração inteiro e decidido
Fale e respeite o que falam
A internet, a palavra lançada
O canivete, a língua afiada
Imbróglio de opiniões formadas
O ser que quer e pode ser
Que seja o que quiser
A linha sinuosa do livre arbítrio
Divide: intolerância e incompreensão.


Domingo, 09 de junho de 2013.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

A gente quase nem...

                                           
Na foto: leitora, Valquíria Fonseca.

        Novamente o acaso fez com que a gente se encontrasse. Ah! Se o silêncio falasse! Naquela hora, naquele lugar, a gente quase não se olhou. A gente quase nem conversou, a gente quase nem... Antes, dois corações tão íntimos. Agora, quase nem... Apenas um olhar disfarçado por uma inconveniente timidez, apenas um sorriso camuflado por um bobo, tudo bem?  A gente, nem...
    Vi você e logo calei, você também fingiu que quase, nem... Faltaram palavras, sobraram reticências... Antes, sobravam palavras. Naquela hora, nenhuma delas passava por ali pela calçada. O por dizer fez o papel de mediador e ali, assim... A gente lembrava o tempo do nosso amor! Sem nada a dizer!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

De um encontro desencontrado.

                                 
Na foto: leitora, Poliana Moreira.

Nasceu de um beijo,
nasceu de um encontro desencontrado,
algo assim, mero acaso,
Nada programado,
nada planejado,
mar em dia de feriado
feito borboleta no meu corpo bronzeado,
feito voo tatuado
uma via de mão única
fez-se presente nas minhas retinas
Nasceu do sentido contido no coração

esse amor que extrapola a imensidão. 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Amo a poesia

                                                 
Na foto: leitora e amiga, Cris Galvão.



Amo a poesia,
Respiro poesia
E lá na sacada da lua,
A poesiiiiia iiiiiiia.
Eu amo a poesia, amo versos livres
Porque eu adoro ser livre
E lá na sacada da lua,
A poesiiiiia iiiiiiia
Amo versos rimados
Porque é necessário ser amado.
A letra, a linha livre
Amo o ser que vive e revive
E lá na sacada.....
Eu amo a poesia
A poesia que suja a rotina
A poesia que limpa minha retina,
A poesia que colore o papel em branco.
Amo!
Chamo!
Clamo!
Canto!
Eu amo a poesia,
E lá na sacada da lua

A poesiiiiiia iiiiiiia...

terça-feira, 4 de junho de 2013

Triste constatação.

Na foto: leitor, Junior Brazuca.


      O tempo caminhou e cada um de nós se encarregou de trocar o retrato na parede. O sorvete de chocolate com flocos já não habita mais a minha geladeira.  E do seu lado, agora um sabor morango com creme sempre vai lhe visitar. Um novo hit agita o som do meu carro e no seu Ipod, nossa canção nunca mais tocou. Triste constatação: A vida mudou!
      O tempo caminhou e cada um de nós se encarregou de trocar o retrato na parede. A camisa que eu sempre usava nos nossos momentos especiais... Eu nunca mais, nunca mais... E do seu lado, você também se distanciou daquele jeans que tanto mexia comigo. Hoje, ele anda de Bazar em Bazar procurando um novo abrigo.
     O tempo caminhou e cada um de nós se encarregou de trocar o retrato na parede. Agora, carinhos de cristais acariciam meu rosto e a incerteza navega o meu coração. Do seu lado, efêmeros abraços recheados de solidão. E sentado à beira desse caminho, triste constatação: nós dois perdemos muito com a nossa separação.    

Terça 04 de junho de 2013