Na foto: leitora e colaboradora: Alessandra Freitas. |
O meu silencio sempre falou por
mim, falou tudo e todas as palavras que eu nunca consegui dizer. Daqui, do alto
do meu silencio, virgulas e vielas nas entrelinhas dos tantos discursos não
ditos, virgulas e vielas que nunca coloriram uma única oração. Daqui do alto do
meu silencio, tantas palavras adormecidas que poderiam acordar essa cidade.
O meu silencio sempre falou por mim, falou
tudo e todas as palavras que nunca consegui proferir. Daqui, desse inquieto vão
do meu silencio, apenas observações e indagações que nunca ganharam vida. Nunca
abriram portas consideradas importantes, mas me mostraram janelas que sempre apontavam
para uma nova chance. Daqui, desse inquieto vão do meu silencio, tantas
interrogações que poderiam ser dissipadas se não fosse o meu silencio em forma
de “Se”.
O meu silencio sempre falou por mim, falou tudo e todas as palavras que
nunca ganharam sons. Daqui, desse universo do meu silencio, textos escritos com
belas palavras silenciosas, textos escritos com palavras traduzidas pelo meu
tímido olhar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário