quarta-feira, 11 de maio de 2011

A coisa certa

A coisa certa indica a seta
Como alvo o coração,
A porta aberta é a escolha certa,
Um disparo pulsação.

As pessoas entretidas no silêncio,
Um incêndio mudo na favela da surdez,
Um burguês queimando nas colunas sociais.

Ferro eu via nas ferrovias das palavras,
Cada casa guardava uma história
E a coisa certa indicava a seta,
Como alvo o coração.

Rondo vias e rodovias para lugar nenhum,
Parto e porto, chegada e despedida,
Viver é o verbo vida,
Viva, vida, viva, vida.

Nenhum comentário: