Foto By Keila Beatriz. |
Eu não nasci nesta cidade, mas ela nasceu dentro de mim! Nasceu com um
sorriso largo e ruas fartas de espaços. Ela nasceu com suas superquadras e
sopas de letrinhas, ela nasceu com essa gente letrada pela labuta diária.
Nasceu com a pluralidade de sonhos e ideais, com a fusão dos sotaques e
costumes dos quatro cantos do país, nasceu com uma Catedral que humanizou a
minha fé.
Eu
não nasci nesta cidade, mas ela nasceu dentro de mim! Nasceu com traços
futurísticos e um olhar de enxergar distante. Nasceu do suor de um povo que não
nasceu aqui, nasceu de um povo que a fez nascer para ser feliz. Ela nasceu com
um lago que ameniza a natureza seca do Cerrado, nasceu com um pôr-do-sol de
fazer esquecer as mazelas do mundo, nasceu com um luar de dar inveja a qualquer
luar do Sertão.
Eu
não nasci nesta cidade, mas ela nasceu dentro de mim! Nasceu com uma juventude
que se perguntava: Que país é esse? Nasceu com as férias de verão de Eduardo e
Mônica, com as histórias sobre a “Veraneio Vascaína” e das festas da Plebe,
considerada Rude, pelas autoridades. Ela nasceu com o Rock de uma geração que
tinha muito sobre o que falar.
Eu não
nasci nesta cidade, mas ela nasceu dentro de mim! Nasceu da certeza que eu tive
logo que desembarquei aqui, a certeza que daquele dia em diante, aqui em
Brasília, eu seria muito feliz.
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