Na foto: leitora e colaboradora, Verinha Macedo. |
Eu rasgo o senso comum e em algumas luas, duvidei e duvido do bom senso.
Sou nota diferente nessa sinfonia de iguais. Sou maçã e aceito uma pitada de
pecado, sou humanamente imperfeita e confesso-me fascinada com a possibilidade
do pecado morar ao meu lado. Sou nota diferente nessa sinfonia de iguais.
Eu não estou aberta a fechar acordos improdutivos, tampouco coleciono
promessas feitas ao pé do ouvido, eu tenho pressa e o que me interessa é sempre
o presente. No meu relógio, a hora é sempre o agora, não sou do tipo que perde
tempo a esperar embarcação à beira do caís.
Eu já provei o sal do sal da lágrima e o doce do doce que o sorriso tem.
E Sem compreender, eu compreendi o amor, porque para compreendê-lo, é necessário
o contrário acontecer. Tenho amigos pouco convencionais e não por acaso, são os
meus mais dos mais. Não tenho trupe e minha trupe está inserida em todas as
outras, a minha trupe é universal.
Eu nasci para rasgar o senso comum e em algumas luas, duvidar do bom
senso. Personifico o que penso e acho massa quem passa a vida não deixando o
tempo passar. Eu nasci para rasgar as convenções e dissipar os fantasmas e os
dragões que vierem visitar meu espelho. Já pintei o meu cabelo e pintei o sete
para viver a vida a mais de mil. Eu nasci para rasgar o senso comum e às vezes,
duvidar do bom senso. Sou o que penso e por isso, vivo feliz.
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