Na foto: Edilene Albuquerque. |
Eu sou porta-bandeira da minha própria
alegria. Sou a melhor propaganda do meu dia-a-dia. Sou o inesquecível comercial
do melhor exemplo de uma pessoa feliz. Sou porta-bandeira da minha própria
alegria. Eu não tenho tempo para chorar por um adeus que não foi o primeiro e,
com certeza, não será o último. Nessa minha estrada, poucas vezes eu encontrei
árvores que me oferecessem sombra, mas nem por isso, deixei de acreditar na
força da natureza, na certeza do fruto e na bondade do próximo.
Eu já fiquei esquecida no mais escuro
canto do salão em dia de festa, mas nem por isso eu deixei de ser louca por
dançar. Às vezes precisamos aprender a dançar sozinho. De partida e despedida,
eu vivi os dois lados da moeda. Eu perdi amigos e parentes inestimáveis, mas
mesmo assim, nunca fui alvo fácil para a solidão, porque o verdadeiro
sentimento de amor e amizade vive eternamente no nosso coração.
E sendo
assim, eu escolhi ser a porta-bandeira da minha própria alegria. Não quero e
não devo projetar o meu futuro baseado nos tropeços do passado. Lágrimas, até
me recordo que derramei algumas. Agora, dos meus sorrisos, eu fiz questão de não
lembrar de esquecê-los. E sendo assim, eu me tornei porta-bandeira da minha
própria alegria.
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