terça-feira, 18 de novembro de 2014

Eu não nasci nesta cidade, mas ela nasceu dentro de mim!

Foto By Keila Beatriz.



            Eu não nasci nesta cidade, mas ela nasceu dentro de mim! Nasceu com um sorriso largo e ruas fartas de espaços. Ela nasceu com suas superquadras e sopas de letrinhas, ela nasceu com essa gente letrada pela labuta diária. Nasceu com a pluralidade de sonhos e ideais, com a fusão dos sotaques e costumes dos quatro cantos do país, nasceu com uma Catedral que humanizou a minha fé.
            Eu não nasci nesta cidade, mas ela nasceu dentro de mim! Nasceu com traços futurísticos e um olhar de enxergar distante. Nasceu do suor de um povo que não nasceu aqui, nasceu de um povo que a fez nascer para ser feliz. Ela nasceu com um lago que ameniza a natureza seca do Cerrado, nasceu com um pôr-do-sol de fazer esquecer as mazelas do mundo, nasceu com um luar de dar inveja a qualquer luar do Sertão.
        Eu não nasci nesta cidade, mas ela nasceu dentro de mim! Nasceu com uma juventude que se perguntava: Que país é esse? Nasceu com as férias de verão de Eduardo e Mônica, com as histórias sobre a “Veraneio Vascaína” e das festas da Plebe, considerada Rude, pelas autoridades. Ela nasceu com o Rock de uma geração que tinha muito sobre o que falar.

      Eu não nasci nesta cidade, mas ela nasceu dentro de mim! Nasceu da certeza que eu tive logo que desembarquei aqui, a certeza que daquele dia em diante, aqui em Brasília, eu seria muito feliz. 

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