quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Receita para um bolo chamado viver

Na foto: leitora e amiga, Mariana Fonte.



           Não tenha medo de tirar os pés do chão, tire os pés do chão e alcance as nuvens, permita-se sonhar. Só aceite a verdade nua e crua, duvide do talvez, mas vez em quando, dê ao talvez um pouquinho de credibilidade. Porém rejeite a mentira mesmo que servida no prato da verdade.
         Não tenha medo de amar, aceite o amor, mas entenda que o amor é um sentimento para não se entender. Entenda também que a magia do morrer de amor, é justamente não morrer. Vez em vez, se permita uma auto avaliação, mas não seja um juiz tão severo nos seus julgamentos, liberte o pensamento e pense que às vezes, é extremamente necessário não pensar em nada.  
        Ande sempre na linha, mas cuidado com o trem do arrependimento. Faça tudo quase sempre dentro da lei, porque às vezes, você deve se permitir infringi-la: matando a saudade, roubando um longo beijo, saciando os seus desejos, prometendo a lua e o sol para a pessoa amada; às vezes, é certo se sentir errado(a).
      Viva a sua fé, ore em silêncio ou fale com Deus em voz alta, sempre tenha um momento para Deus.  Conheça o seu corpo, entenda-o, cultive-o e o aceite do jeito que ele é, mas se você quiser, promova a mudança que achar necessária. Ame a si mesmo, antes de amar o seu próximo.

     Tome sorvete, sorria sem motivos, embale-se na rede, dance desmesuradamente, assobie a sua canção favorita. Viaje no final de semana, aproveite o feriado, converse com a madrugada e contemple o amanhecer, porque isso é viver. Essa é a minha receita para se fazer um delicioso bolo chamado viver. 

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