Meu coração era mar revolto, rosto transfigurado de dor, elo desfeito, inquieto no meu peito. Meu coração era maré de março, vasto horizonte de lugar nenhum, nau à deriva, vida perdida, sem porto ou farol. Até ela me acolher, até ela me aceitar, bastou o seu querer e meu pranto parou de rolar.
Meu coração, hoje é mar em festa. Seta indicando redenção, meu coração, hoje é só devoção. Meu coração é devoto pescador, pescador devoto da mãe das águas, minha mãe, Iemanjá. Dois de fevereiro, dia de festa no mar! Eu declaro aos quatro cantos do mundo, a minha devoção a Iemanjá. Odô ia! Odô ia! Iemanjá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário