Na foto: leitora e colaboradora, Glênia Silva. |
Em minha vida, eu sempre procurei compreender
a incompreensão que por muitas vezes, fora destilada ao meu ser mulher.
Procurei compreender, mas nunca me dei por convencida e vencida. E como diz certo
texto do meu amigo, André Mantena: “nunca perdi a fé na minha fé em ser mulher”. Eu somente dancei conforme a minha musica e
nunca aceitei que ditassem o ritmo do meu ritmo. Eu jamais me permiti ser
escrava do senso comum, jamais me permiti ser mais uma entre as milhares de
uma, dessa guiada multidão.
Eu
sempre procurei não acreditar no sempre, porque como diziam os versos de uma
linda e saudosa canção: “o pra sempre, sempre acaba”. Meu futuro sempre foi o
hoje, porém sempre entendi que o hoje, também, “sempre acaba”. Então, vivo
assim: passo depois de passo, sem pensar no futuro, sem olhar para o passado. Aprendi
a me calar quando minha alma falava e sempre falei quando minha alma feminina
era ameaçada.
Em
minha vida, eu procurei não levantar bandeira alguma, mas jamais me permitir
ficar alheia ao mundo a minha volta. Cresci por mérito próprio, porém cresci muito
mais, quando entendi que minha grande culpa foi culpar os outros pelos meus
insucessos. Em minha vida, eu sempre procurei não me perder nas veredas
efêmeras da ilusão, sempre procurei ter a alma em Deus e os meus pés no chão.
André Mantena.
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