Na foto: leitora, Andréa Vasconcellos. |
Asas
para voar, fruta doce e virgem, amor das coisas boas que a vida tem. Ninguém
entenderá o que sente o meu coração. A folha que precisa cair para anunciar o
outono, o rei sem trono, a parábola que a flecha faz sem saber a razão de ser.
Ninguém entenderá na verdade o que sente o meu coração.
Um
olhar perdido no horizonte, um transpassar dos montes, uma ferida que finge
cicatrizar. Um vitral sem brilho, um tocador que perdeu o estribilho, a
bailarina solitária no meio do salão. Ninguém entenderá na verdade o que sente o meu coração.
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