Na foto: leitora, Maura Castro |
Um sorrir de prédio alto,
um canteiro de frágeis flores de concreto,
ali, diante do algo incerto,
um olhar de interior.
Um sorrir de prédio alto,
um diamante asfalto
corre para nenhum lugar.
E de lá, ele sonha em alcançar
a noite que um dia foi noite
e que hoje chora estrelas.
Nessa Selva de Pedra,
janelas camufladas pelas nuvens
que vêm e vão,
enquanto à sua frente
calçadas com olhares de saguão,
é a Selva de Pedra da solidão.
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