terça-feira, 12 de novembro de 2013

Sublime dualidade.

Na foto: leitora, Glênia Silva.


É casa de mim, é barraco caído,
é teto que abriga abrigo,
é um cantinho do meu coração.
 É vou e não vou, é fico e ficar,
é parto e partida,
 é ir sem chegar lá.  
É vulto e visgo, é algoz e amigo,
é o bem e o mal, é o doce e o sal,
sublime dualidade habitando o meu ser. 

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