Na foto: leitora, Glênia Silva. |
É casa de mim, é barraco caído,
é teto que abriga abrigo,
é um cantinho do meu coração.
É vou e não vou, é fico e ficar,
é parto e partida,
é ir sem chegar lá.
É vulto e visgo, é algoz e amigo,
é o bem e o mal, é o doce e o sal,
sublime dualidade habitando o meu ser.
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