segunda-feira, 6 de junho de 2011

Óbvio


Insônia de mãe,
É filho na madrugada,
Agonia de tempestade,
É água parada

E o vazio?
Nada, nada, nada!

Respeito de pescador
É maré de março
A vida do lavrador
É lida no braço.

E o vazio?
Nada, nada, nada!

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