Na foto: leitora, Sabrina Feliciano. |
Luz vista pela soleira do dia que vem. Alma que liquidifica os
sentimentos transportados neste trem chamado vida. Na certeza do viver após a
morte, no brincar de roleta russa da sorte, um dia eu chego lá. Vou pé com pé,
passo na frente de passo, se passo apuros, não fico em cima do muro. Mantenho a
minha certeza de que um dia eu chego lá.
Júbilos habitam o meu coração, mesmo quando o meu olhar só alcança o
deserto. Perto das minhas idéias desesperadoras, a certeza nas coisas que eu não
vejo. A minha fé sempre me disse: um dia você chega lá.
Li
no diário noturno das minhas orações que o meu travesseiro é juiz e conselheiro
das promessas do amanhã. Na palma da minha mão, o meu dia que um dia chegará.
Caminhar um caminho de cada vez, entender que a mágica que transforma duas
pessoas em população é a mesma mágica que transforma pensamento em realização.
E caminhando o meu caminho, a minha fé me diz: um dia você chega lá.
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