sexta-feira, 24 de maio de 2013

No existir da linha do tempo.(Aos Simões da minha Pequena Mata de São João, BA.)

Na foto: meu pai e os seus irmãos em Mata de São João,BA.



Relatei minhas pegadas
No existir da linha do tempo
Vento e pensamento
 Segui em frente amando o tempo.
A minha direita vi o nascer de tantas outras histórias,
A minha esquerda vi entes queridos indo embora
E eu segui  em frente questionando o tempo.
A velha estrada que ligava
A capital dos meus sonhos ao interior do meu coração,
 O trem que nunca deixou de passar,
A carta que nunca deixou de chegar,
Meu velho Diamante que até hoje continua a brilhar.
Os paralelepípedos que ainda correm por toda a cidade,
O cheiro de mato verde e fruta madura,
A crença em místicas criaturas,
Lindas histórias nas noites de luar.
O Ginásio, a Rodoviária, a Estação
Amigos que ficaram,
Amigos que partiram,
A terra, o tato, o trem
No mundo inteiro não tem
Lugar como minha cidade natal,
Minha pequena Mata de São João.

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