Na foto: Gabriel, filho da leitora, Andréa Vasconcellos. |
A vida corre lá fora: brinca, se reinventa, sorri e também chora. E ela
continua correndo lá fora. As pessoas caminhando na calçada, cada uma com sua
fé: fé crescente, fé já estabelecida, fé inabalada. Acho que a fé é o que
conduz esses passos na calçada. Eu, nessa minha ótica de criança, percebo o
quanto mágica essa vida pode ser.
A vida corre lá fora e me ensina que eu, que nesse momento dou meus
primeiros passos, posso correr, posso acelerar meus passos ou caminha
lentamente. Ela me diz que eu posso, e certamente irei cair algumas vezes, mas
ela sempre me fará seguir em frente. A
vida que corre lá fora me diz que eu nasci para ser feliz.
A vida que eu admiro através dessa janela me diz que eu terei presença
constante das pessoas que eu amo, mas que eu também conheceria a ausência
porque se fará necessário, sentir e entender a saudade. A vida me disse que
dias de sol e chuva virão, que tardes vazias e noites de verão. A vida que
corre lá fora me disse que eu crescesse no meu tempo e que desejasse tudo e
acreditasse em Deus com a força do meu coração.
A
vida que corre lá fora, não corre e nem me disse tudo isso, em vão.
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