quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Naquele simples gesto de estender a mão. ( para minha amiga, Thaísa Sousa, esse texto chegou até mim, através de um lindo sonho)

Na foto: leitora e amiga, Thaísa Sousa.


    Naquele simples gesto de estender a mão e oferecer amizade, ela ensinou-me: que no olhar em silêncio haverá sempre uma conversa sincera, mas que nem sempre em uma conversa sincera as pessoas se perdoam de coração. Ensinou-me que os dias morrem, mas são imortais. E que as noites são negros cristais lapidados pelos sonhos dos mortais.
   Naquele simples gesto de estender a mão e oferecer amizade, ela ensinou-me: que seria ponte que me ajudaria a atravessar os dias difíceis e as tardes nubladas, sem pôr-do-sol. Ensinou-me que o abraço não precisa de datas especiais e que o beijo na testa é sinal de respeito e, o que falta a muitos casais. Ela pôs por terra o mito do elo sanguíneo; pois o amor transcende qualquer vogal e consoante, positivos e negativos de alguns tubos de ensaios rotulados em prateleiras e estantes de qualquer laboratório desse plano terrestre.

         Naquele simples gesto de estender as mãos e me oferecer amizade, ela ensinou-me: que não ter pressa também é lutar e correr atrás dos seus objetivos. Ensinou-me que não são os ponteiros dos relógios e as datas nos calendários que ditam e medem o quanto duas almas se conhecem e se amam. Ensinou-me que quando o plano espiritual abençoa, uma verdadeira amizade ultrapassa várias existências até se encontrarem definitivamente no vale da eternidade.  

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