Na foto: A filha que a vida me deu, Poliana Moreira. |
Não quero andar por ai cuspindo
programações enlatadas de TV. Não quero ver o que todo mundo ver. Quero algo
inédito para as minhas retinas. Não quero usar a mesma melissinha que a minha
amiga usa, não quero usar a mesma blusa que ela comprou naquela grande loja de
gente de nariz empinado. Não quero o meu nariz empinado.
Não quero andar por ai, rodeada de
colegas e amiga da solidão, quero amizades de coração, quero amigas que me
entendam no simples gesto de olhar. Não quero tatuar na minha nuca o símbolo do
infinito. Na verdade, ele é até bonito, mas deixo o infinito no meu desejo de
viver. Não quero andar por ai mastigando batidos jargões de algum personagem do
momento. Quero expressar meus próprios pensamentos, quero mostrar que tenho idéias
que me levarão para algum lugar.
Não quero andar por ai inventando amores
perfeitos, quero amores reais, daqueles que doem, mas também incendeiam o
peito, quero amor que me faça mulher de verdade. Não quero andar por ai
mentindo para os espelhos, quero andar guiada pelos meus próprios conselhos,
quero poder me encarar e saber quem eu sou.
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