sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Esse texto não tem pretensão de acontecer.


Na foto: amigo e leitor, Denis Tiago. 


             Esse texto não tem pretensão de acontecer, não tem nenhuma intenção de refazer conceitos, preceitos ou coisas do tipo. Ele nem pediu para ser escrito, tão pouco lido, ele apenas quis vir. Esse texto não quer apontar para a intolerância racial, social ou contra a opressão, não! Não! Não! Ele nem pediu para ser escrito.
             Esse texto não tem a mínima intenção de falar da nossa falta de carinho, falar dos tantos que andam sozinhos por ai, sem um olhar amigo, sem um abraço carinhoso. Ele nem tem a mínima pretensão de falar que o amor parece estar perdendo a vez. Ele não tem a pretensão de lhe conscientizar que o ato de perdoar o próximo e, estar de bem com o travesseiro, é a manifestação mais sublime e próxima daquilo que chamamos de paz. Esse texto não tem a pretensão de nos lembrar o quanto é lindo o sorriso de uma criança. Ele nem pediu para ser escrito.
           Esse texto não tem a pretensão de falar do quanto esquecido está o nosso lindo pôr-do-sol, ele não tem a mínima intenção de falar do quase esquecido andar de mãos dadas pelo fim de tarde. Ele nem queria falar de amizades desfeitas por brigas bobas e banais, brigas que não apagaram as coisas boas que nunca ficaram para trás.
          Esse texto não tem a pretensão de lembrar a você o seu primeiro beijo, não tem a pretensão de lembrar que coisa gostosa foi a primeira vez do amor. Ele não tinha a pretensão de falar de nada, mas esse texto, assim mesmo, falou. 

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