Na foto: leitora, Heleny Campoy. |
Distantes, são os lugares
que habitam a minha saudade, Via Láctea, hemisférios, constelações das coisas
que um dia fizeram parte do meu cotidiano. Um constante recordar das dúzias de
passos passados em direção ao futuro presente. Gente que me fez gente, de
repente, hoje, apenas imagens no ontem das minhas recordações. Futuro já ficou
para trás, no já citado lugar das coisas que não voltam mais.
Daqui, museus de aguardar boas novas, um procurar por qualquer sinal que
me remeta aos dias que não voltam mais. Diante de minhas saudosas retinas um
mosaico de fotografias que se insinuam por entre as vielas do passado e do
presente. Um mosaico de lugares e gente que me fizeram gente.
Distante do lugar de minha essência, longe do meu iniciar, longe do
lugar do meu lugar. Um oceano dos dias que virão. Doce recordação do berço do
meu viver.
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