domingo, 12 de janeiro de 2014

Distante do lugar de minha essência

Na foto: leitora, Heleny Campoy.


 Distantes, são os lugares que habitam a minha saudade, Via Láctea, hemisférios, constelações das coisas que um dia fizeram parte do meu cotidiano. Um constante recordar das dúzias de passos passados em direção ao futuro presente. Gente que me fez gente, de repente, hoje, apenas imagens no ontem das minhas recordações. Futuro já ficou para trás, no já citado lugar das coisas que não voltam mais.
   Daqui, museus de aguardar boas novas, um procurar por qualquer sinal que me remeta aos dias que não voltam mais. Diante de minhas saudosas retinas um mosaico de fotografias que se insinuam por entre as vielas do passado e do presente. Um mosaico de lugares e gente que me fizeram gente.

                  Distante do lugar de minha essência, longe do meu iniciar, longe do lugar do meu lugar. Um oceano dos dias que virão. Doce recordação do berço do meu viver.  

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