quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Eu agora ando meio que sem destino (para o meu amigo, Miro Del Vila que perdeu uma pessoa).

Na foto: leitor, Edson Machado.


        Eu agora ando meio que sem destino, ando e nem me dou conta de que estou andando. Hoje aqui, amanhã ali e assim são os meus dias depois da sua partida. Eu me afastei de mim e me deixei levar por qualquer coisa que sei lá... Está difícil de aceitar! Quando me acho percebo que estou perdido em passos que nunca passarão do passado, nunca passarão para o futuro.

    Eu agora ando inteiramente menos que a metade de mim, já que você era a parte melhor que havia no meu existir. Eu lhe disse tantas coisas e ainda ficou um milhão por dizer, hoje coleciono dias apenas para trocá-los por uma chance de lhe encontrar. Evito qualquer recomeço que me afaste do começo dos meus dias com você. Hoje, estou de relações cortadas com a vida, já não visto mais a camisa do “eu acredito no amanhã” agora nem o tempo me serve mais como divã.

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