Na foto: nova leitora, Andrea Varjão. |
Eu
tenho entendido o espelho, tenho compreendido o tempo e o tempo da minha alma.
Acompanhei atentamente a odisseia da minha essência feminina e me descobri
alquimista de mim mesma. Mudei a minha vida e despi o espelho antes de me
despir. Eu aceitei a nova mulher que a vida me transformou.
Vi o
tempo visitar ruas, calçadas e jardins da minha alma, deixei que ele entendesse
os porquês do meu coração. Eu busquei inspiração na relação do vinho com o
tempo e fiz do meu pensamento bússola norteadora desse meu novo caminhar.
Aceitei os conselhos que espelho me deu e abri os braços para a felicidade
entrar.
Aprendi que a alma do tempo faz divisa com o tempo da minha alma. E
nessa linha não tênue, o tempo dissipa as mágoas, compreende as feridas e apaga
as cicatrizes adquiridas no nosso caminhar. Aceitei o belo e doce oficio de ser
mulher e finalmente compreendi que aquilo que a vida ofertou ao vinho durante o
transpassar dos anos, agora ela também está a me ofertar.
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