Na foto: leitora, Elisangela Lima. |
Conselhos? Nós sempre temos
um punhado deles, somos uma via interminável de explicações vãs. Quando o
assunto é teorizar as emoções alheias, derramamos caminhões e caminhões de
areias com nossa “suposta” experiência de vida. Nada além de filosofia
reflexiva de nossas próprias dores.
Conselhos? Nós sempre temos
um punhado deles, somos um mosaico de frases feitas e forjadas nas caldeiras
das nossas alegrias e decepções. Aprendi desde cedo que o meu melhor
conselheiro sempre foi o silêncio. Um bom conselheiro é na maioria das vezes,
um ótimo ouvinte! A palavra calada causa barulho nos corredores do nosso
pensar. Certas vezes, o significado de um capítulo inteiro está na simples
colocação do pingo na letra “I”.
Conselhos? Nós sempre temos um punhado
deles, somos um supermercado repleto de prateleiras carregadas de ideologia.
Quando o assunto é definir o que é melhor ou pior para o outro, somos o ícone
da racionalidade. Conselhos? Nós sempre temos um punhado deles, mas sempre que
tentamos usá-los em beneficio próprio, eles sempre acabam escorregando por
entre os dedos da nossa mão.
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