Na foto: leitora, Ludmila Canuto Salimena. |
Hoje
é um daqueles dias, hoje é dia de saudade! Dia em que a gente conversa com o
travesseiro antes de se levantar. Hoje é dia de saudade! Saudade que chega, mas
não marca território, não diz a que veio, apenas veio. Você só sente que há um
vazio bem vazio no seu peito, fica de um jeito que nem colo de mainha apazígua tamanha inquietação.
Hoje
é um daqueles dias, hoje é Dia de saudade! Dia em que o aroma do café, os
primeiros raios de sol, o barulho do silêncio da noite indo embora e a brisa da
manhã entrando por debaixo da porta fazem a gente chorar! Em dias como esse;
você vasculha gavetas, vãos, corredores e cômodos do seu interior, mas nada,
nada, nada!
Hoje
é um daqueles dias, hoje é dia de saudade! Dia em que um sorriso de criança, um
abraço de amigo ou qualquer refrão de canção apaixonada derrubam a gente sem
chance de defesa. Em dias como esse, lembrança é o prato principal que vai à
mesa. Hoje é um daqueles dias, dia de saudade! Saudade dessas que dói, mas a
gente não sabe explicar: saudade de quê?
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