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Na foto: minha amiga irmã e leitora, Nalva Araujo. |
Uma amizade que eu não vejo mais, uma
companhia presente mesmo nas suas ausências. Uma amizade que eu não encontro
mais, um diário abstrato dos tantos segredos concretos do meu coração. Uma
amizade que não percebo mais, um falar que apaziguava as inúmeras guerras deste
meu coração.
Uma amizade que eu não vejo mais, meu
braço direito, fiel escudeiro, quando o mundo inteiro voltava-se contra mim.
Uma amizade que eu não encontro mais, ombro amigo nas perdas, colo seguro nas
desilusões e sorriso de esperança que me impulsionava para o futuro. Uma
amizade que eu não sei mais. Estrada para a eternidade, verdade na minha falta
de realidade, ponto de equilíbrio, no meu caminhar.
Uma amizade que eu não vejo mais, uma
amizade que o universo batizou de eternidade.
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