terça-feira, 23 de outubro de 2012

Uma amizade que o universo batizou de eternidade.


Na foto: minha amiga irmã e leitora, Nalva Araujo.


       Uma amizade que eu não vejo mais, uma companhia presente mesmo nas suas ausências. Uma amizade que eu não encontro mais, um diário abstrato dos tantos segredos concretos do meu coração. Uma amizade que não percebo mais, um falar que apaziguava as inúmeras guerras deste meu coração.
       Uma amizade que eu não vejo mais, meu braço direito, fiel escudeiro, quando o mundo inteiro voltava-se contra mim. Uma amizade que eu não encontro mais, ombro amigo nas perdas, colo seguro nas desilusões e sorriso de esperança que me impulsionava para o futuro. Uma amizade que eu não sei mais. Estrada para a eternidade, verdade na minha falta de realidade, ponto de equilíbrio, no meu caminhar.
       Uma amizade que eu não vejo mais, uma amizade que o universo batizou de eternidade.

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