Na foto: leitor, Ricardo Picanço. |
A onda agora é não ter onda. Sei lá,
deixar bater na mente essa onda de não ter onda. Agora é mochila nas costas,
horizonte nas retinas e viajar. Vou por ai,
rumo ao não sei aonde ou onde? Vou consumir sola de tênis e conversar
com o asfalto. A parada agora é não ter parada. Sei lá, deixar parar na mente
essa parada de não ter parada. Vou visitar estrelas e dar um tempo no vale dos
meus pensamentos.
Eu
me programei para não programar nada. Agora dia é madrugada e madrugada será
dia no meu caminhar. Na minha mochila apenas o necessário: livre arbítrio,
minha verdade e uma imensa vontade de voar. Vou por ai, vou entender o meu
viver, vou fotografar novo amanhecer e conversar com a natureza. A onda agora é
não ter onda. Sei lá, deixar para voltar quando essa onda de não ter onda,
passar.
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