Na foto: minha amiga e leitora, Elisangela de Castro. |
Retalhos disfarçados de ladrilhos
transparentes, a face do ontem refletida bem a minha frente. Ali, naquele lindo
fim de tarde que partia, contente. Vãs coincidências de talvez um querer, vãs
lembranças de um viajar de um ser.
Esse lugar que agora estou não me viu nascer,
não me viu crescer, mas acolheu-me com um acolher de mãe que inexplicavelmente,
segura estou. Daquele meu chorar avião, daquele meu pensar solidão, uma nova
jornada se fez erupção.
Agora habita em mim, um
continente chamado, saudade. Saudade que nasceu, naquele chorar avião, naquele ato de despedida naquele saguão.
Agora, Saudade, já não é mais deixar de ser, saudade
agora é um doce querer. Que de vez em vez, vem me ver. Saudade agora em meu
peito é divisa, divisa da vida que aqui eu passei a viver.
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