quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Um continente chamado, saudade.


Na foto: minha amiga e leitora, Elisangela de Castro.


                 Retalhos disfarçados de ladrilhos transparentes, a face do ontem refletida bem a minha frente. Ali, naquele lindo fim de tarde que partia, contente. Vãs coincidências de talvez um querer, vãs lembranças de um viajar de um ser.
               Esse lugar que agora estou não me viu nascer, não me viu crescer, mas acolheu-me com um acolher de mãe que inexplicavelmente, segura estou. Daquele meu chorar avião, daquele meu pensar solidão, uma nova jornada se fez erupção.
            Agora habita em mim, um continente chamado, saudade. Saudade que nasceu, naquele chorar avião, naquele ato de despedida naquele saguão.
          Agora, Saudade, já não é mais deixar de ser, saudade agora é um doce querer. Que de vez em vez, vem me ver. Saudade agora em meu peito é divisa, divisa da vida que aqui eu passei a viver.  

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