Eu não gosto de regras engessadas, eu
vivo fugindo de tudo aquilo que se apresente como convencional. Eu mesmo faço o
meu próprio carnaval, não sou de ficar contando os dias na folhinha da parede
do meu quarto. Eu sou meu próprio porto seguro. Eu não dou IBOPE para essa
gente pobre de espírito, que vive com o dedo enriste apontando para a vida
alheia. Eu amo a noite e as suas nuances, já tive até alguns romances por causa
dela. A noite quando quer, ela sabe ser um poderoso cupido.
Eu já tomei porres de felicidades,
eu até já escandalizei alguns bares da cidade. Eu passei da conta, dancei em
cima da mesa e fui parar em outra dimensão. Eu sou assim, romântico na medida
do possível, sou um cara cheio de amigos! Um cara que ama de peito aberto, amor
passageiro, amor incerto, amor duradouro. Amor, na sua pura essência de amar.
Eu não alimento a indústria da moda,
meu estilo nasce dos encontros e desencontros das roupas no meu guarda-roupa.
Eu tenho uma dúzia de amigos que se “multiplicam” em milhares quando eu
preciso. E, Esses mesmos amigos são o meu tesouro de valor infinito que eu
carrego no cofre guardado do lado esquerdo do meu peito chamado, coração. Eu
sou um cara de sorte, pois recebo da vida muito mais do acho que eu
mereço.